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Professora líder sindical é agredida por Juíza em Sergipe

Servidores fazem ato em solidariedade à sindicalista

Os servidores do município de Divina Pastora, em Sergipe, professores, sindicalistas de diversos municípios realizaram manifestação na quinta-feira (4) em solidariedade professora Maria Jivanilde dos Santos, que sofreu agressão física e prisão arbitrária ordenada pela juíza da comarca de Divina pastora, Soraia Gonçalves de Melo.

A magistrada já foi denunciada à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado e no Conselho Nacional de Justiça de ter agredido fisicamente e determinar a prisão da professora que é líder sindical do Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial de Sergipe) naquela cidade.

O fato ocorreu no último dia 25 de setembro, após uma manifestação dos servidores cobrando do executivo municipal o pagamento de dois meses de salários atrasados. Na ocasião também cobravam providências por parte do Ministério Público e Poder Judiciário. Fato que deve ter revoltado a Juíza.

De acordo com testemunha, depois de algemada, a professora foi agredida com dois tapas no rosto pela magistrada.

Uma passeata percorreu as ruas da cidade, encerrando com ato público em frente à Prefeitura. Lá os manifestantes ocuparam a sede da prefeitura para cobrar do Prefeito do município o pagamento dos salários em atraso.

O Prefeito e seu secretariado deixaram o município, depois de algumas horas os manifestantes deixaram a localidade prometendo continuar cobrando por todos os meios os seus direitos.

O presidente Joel Almeida disse que já há ações tramitando na Justiça. A professora Jivanilde recolhia assinaturas em um abaixo-assinado que pretende também encaminhar à Justiça.

Para o presidente estadual da CUT, Antonio Carlos da Silva Góis, o que aconteceu em Divina Pastora ninguém deve ter ouvido falar de fato parecido nem mesmo em novela. “É uma afronta à liberdade de manifestação e de organização sindical e depõe contra o próprio poder judiciário de quem se espera uma atuação, no sentido de ampliar os espaços democráticos, colocando-se a serviço da comunidade, de modo que possam atender aos anseios e dramas sociais, ao invés de intimidar e tentar calar um movimento que luta apenas por justiça”, disse.

A manifestação contou ainda com representação sindical de diversas categorias: Comerciários de Estância, Professores, Jornalistas, Urbanitários, Servidores municipais de Estância, Canindé, Santa Luzia do Itanhi, Itabaiana, que também foram solidários a Jivanilde, aos Servidores ao Povo de Divina Pastora que não merecem o que estão passando.

Por CUT-SE. Publicado: 09/10/2007 – 16:02.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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