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Remessas pressionam contas externas em setembro

BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil registrou uma forte redução no superávit de suas transações correntes com o resto do mundo em setembro, mês em que as remessas de lucros e dividendos feitas pelas empresas foram recordes para o período, mostraram dados do Banco Central nesta segunda-feira.

Para outubro, a expectativa da autoridade monetária é que o país volte a ter déficit em suas contas externas.

O superávit das transações correntes foi de 471 milhões de dólares no mês passado, frente a um saldo positivo de 2,250 bilhões de dólares em setembro de 2006 e ante uma projeção de 1,3 bilhão de dólares feita pelo BC há um mês.

“O resultado (abaixo do esperado) reflete fundamentalmente o comportamento das remessas de lucros e dividendos”, afirmou o chefe do Departamento Econômico, Altamir Lopes, a jornalistas.

As remessas líquidas somaram 1,686 bilhão de dólares no mês passado, maior volume para setembro na série histórica, iniciada em 1947. Em setembro de 2006, as remessas foram de 864 milhões de dólares.

Segundo Lopes, esse crescimento –que já tem se verificado há alguns meses– reflete a elevação do estoque de investimentos estrangeiros diretos no país e a valorização do real frente ao dólar.

O investimento estrangeiro somou 1,537 bilhão de dólares em setembro, contra 1,752 bilhão de dólares no mesmo período de 2006. Apesar do recuo, no ano o investimento estrangeiro já acumula 28 bilhões de dólares, bem acima dos 11,9 bilhões de dólares registrado no mesmo período de 2006.

O BC prevê que os investimentos somem 3,3 bilhões de dólares este mês e fechem o ano em valor recorde.

“Evidentemente, nossa previsão de 32 bilhões de dólares (do investimento estrangeiro) para o ano deve ser revisada”, afirmou Lopes, acrescentando que o volume recorde de 32,7 bilhões de dólares registrado em 2000 deve ser superado.

A queda no saldo em transações correntes também é um reflexo da diminuição do saldo da balança comercial. Em setembro, o superávit comercial foi de 3,471 bilhões de dólares, contra 4,468 bilhões de dólares no mesmo mês de 2006.

Em 12 meses até setembro, o superávit em transações correntes corresponde a 0,75 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante superávit de 0,91 por cento do PIB em 12 meses até agosto.

O BC prevê que as transações correntes fechem outubro com déficit de 500 milhões de dólares.

Por Isabel Versiani.
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Investimento e saldo em conta corrente do país caem em setembro

BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil registrou uma forte redução no saldo das transações correntes do país com o resto do mundo em setembro, período em que os investimentos estrangeiros diretos também ficaram abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

De acordo com levantamento do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, as transações correntes do país registraram um superávit de 471 milhões de dólares no mês passado. No mesmo período de 2006, o saldo positivo somou 2,250 bilhões de dólares.

O resultado também ficou abaixo do superávit de 1,3 bilhão de dólares projetado pelo BC para o mês.

Essa queda reflete a diminuição do saldo da balança comercial no período e o aumento das despesas líquidas com os chamados serviços e rendas.

Na conta de serviços, por exemplo, destaca-se o aumento dos gastos líquidos com viagens internacionais, que somavam 159 milhões de dólares em setembro de 2006 e saltaram para 370 milhões de dólares no mês passado.

As remessas líquidas de lucros e dividendos no período, por sua vez, passou de 864 milhões de dólares para 1,686 bilhão de dólares.

O volume de investimentos estrangeiros diretos em setembro também foi menor do que o apurado em 2006.

Estes investimentos somaram 1,537 bilhão de dólares no mês passado, frente a 1,752 bilhão de dólares em igual mês de 2006.

Em 12 meses até setembro, o superávit em transações correntes corresponde a 0,75 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), ante superávit de 0,91 por cento do PIB em 12 meses até agosto.

Por Isabel Versiani.

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