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Por 11:42 Sem categoria

Crédito deve garantir bons resultados para os bancos

A safra de balanços do terceiro trimestre dos bancos promete bons números. O Santander saiu na frente e deu uma boa amostra ao exibir um salto de 53% no lucro líquido de janeiro a setembro sobre igual período de 2006. O resultado foi puxado pelo aumento das operações de crédito.

O Santander praticamente acompanhou o mercado: nos doze meses terminados em setembro, as operações de crédito com recursos livres cresceram 28,7% no mercado para R$ 600 bilhões; no ano, a expansão foi de 20,4% e, no terceiro trimestre, de 7,6%. Somente as operações com pessoas físicas aumentaram 31,5% em doze meses; e as com empresas, 26,2%.

Baseados nos dados do Banco Central (BC), os analistas da corretora Unibanco esperam o aumento mais acentuado de algumas linhas como financiamento de veículos, crédito ao consumo e crédito pessoal, além de uma inadim-plência sob controle.

Realmente, o financiamento de veículos acumula expansão de 24% nos doze meses terminados em setembro; o crédito pessoal, de 25,4%; e o CDC, de 16,7%. Já a inadimplência apresenta queda de 0,6% em doze meses nas operações com pessoa física.

Com esses fundamentos, a corretora Unibanco recomenda a compra das ações do Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, para os quais projeta uma valorização de preços de 27% a 42%.

Já os ganhos de tesouraria serão voláteis como sempre. Os analistas da corretora observaram que o terceiro trimestre não foi tão favorável para a tesouraria como nos dois trimestre anteriores.

Em relação à captação de recursos, os dados do Banco Central também mostram melhorias nos depósitos a prazo e de poupança. O crescimento será suficiente para mitigar a queda do spread.

Em relação aos ganhos não recorrentes, a corretora Unibanco já antecipa o ganho do Itaú com a venda de ações da Redecard. Para os analistas, o Bradesco deverá novamente amortizar ágio pago em aquisições. E o Banco do Brasil (BB) deverá ter os números influenciados pelo programa de aposentadoria antecipada. Resultados não recorrentes mais expressivos acontecerão no quarto trimestre por conta da venda das ações na Bolsa de Valores de São Paulo. a Bovespa (ver abaixo).

A Nossa Caixa, segundo os analistas do Unibanco, “estaria no preço”. Os especialistas aguardam os resultados das promessas de corte de gastos para fazer frente ao aumento das despesas com a compra da folha de pagamentos do governo de São Paulo.


NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO: www.valoreconomico.com.br

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