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Por 11:48 Sem categoria

Democratizar é preciso !

Seminário Agenda Brasil enfatiza a democratização da mídia como fator necessário para a construção efetiva da cidadania no país.

Informação para a transformação. O lema da Revista do Brasil reflete bem o espírito inovador desse meio de comunicação alternativo à imprensa conservadora. Prestes a atingir a 20ª edição e com uma tiragem de 360 mil exemplares mensais, a publicação que tem a cara e o jeito do trabalhador brasileiro entra 2008 com metas ousadas: inserção nas bancas de jornal, venda por assinatura e debate contínuo sobre a democratização dos meios de comunicação no país.

A proposta de ampliação e consolidação da revista foi lançada nesta segunda-feira, dia 10, durante a realização do Seminário Agenda Brasil, em São Paulo. Na ocasião, jornalistas e dirigentes sindicais dos vários ramos ligados à CUT debateram temas relacionados ao crescimento econômico, distribuição de renda, desenvolvimento humano e preservação ambiental.

O papel do movimento sindical cutista na democratização da mídia e, por conseguinte, na construção efetiva da cidadania no país também foram enfatizados pelos presentes. “Mais do que lutar por um espaço midiático, a Revista do Brasil prima pela qualidade de conteúdos ligados ao mundo do trabalho e reforça os valores da ética, democracia, solidariedade, participação social e cidadania”, disse Luiz Cláudio Marcolino, conselheiro editorial e presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região ao abrir o evento.

Sobre o mesmo tema, o presidente da CUT Nacional, Arthur Henrique da Silva Santos, reforçou a preocupação da central ao tratar a comunicação como um investimento e não um gasto. “A CUT tem investido na Revista do Brasil, em diversas publicações sindicais, no programa de rádio Brasil Atual e com a editora Atitude. O objetivo é unificar os instrumentos disponíveis para lutar contra a hegemonia midiática, demonstrando responsabilidade e comprometimento com a veiculação de temas ligados ao universo dos trabalhadores”, explica.

Já o ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, fez sua avaliação do processo de democratização da mídia com base nas políticas governamentais. Segundo ele, o governo precisa ter um olhar mais plural no ponto de vista da comunicação. “Porque não ter a ousadia de investir parte da verba publicitária das empresas estatais nos meios alternativos, como forma de contribuir para o seu fortalecimento?”, questiona. O ministro também considera um avanço o processo de discussão instaurado em 2007 no que se refere à TV pública e a democratização dos meios.

De acordo com a diretora de Imprensa da FETEC SP, Valeska Pincovai, que esteve participando do evento, o movimento sindical tem como desafio em 2008 dar continuidade ao debate, sobretudo, propondo novos caminhos para uma comunicação de massa independente. “A FETEC SP, nesse sentido, se dispõe a organizar eventos que discutam o tema. Exemplo disso foi a última reunião da Executiva Estadual, ocorrida no dia 28 de novembro, quando dirigentes sindicais debateram e surgiram propostas para o planejamento estratégico de comunicação da categoria”, finaliza.

Por Michele Amorim.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fetecsp.org.br.

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