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Por 22:57 Sem categoria

Trabalhadores recebem auxílio por lesões

Os trabalhadores de Curitiba aproveitaram o Dia Internacional de Conscientização da Lesão por Esforço Repetitivo (LER)/Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (DORT), 28 de fevereiro, para comemorar os benefícios que o Decreto 6.047/07 tem trazido às várias categorias. No primeiro trimestre de 2007, 10.095 pessoas conseguiram o auxílio-doença por acidente de trabalho, o que garante a estabilidade. A partir do decreto, o número quase triplicou, indo para 29.582 de abril a julho do mesmo ano.

O secretário de Saúde da Federação dos Bancários da Central Única dos Trabalhadores no Paraná, Gilberto Gedeão Soares, explica que com o decreto o auxílio-doença passou a ser concebido com base em evidências epidemiológicas. Agora, cabe ao empregador comprovar que a doença não tem relação com o trabalho exercido pelo beneficiário. Dessa forma, mais trabalhadores estão conseguindo a proteção da lei. Ele cita que uma das doenças mais comuns, como a sinovite e tenossinovite, que acometem pessoas que trabalham muito tempo em atividades informatizadas, tiveram um aumento de cobertura pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de 113 para 1.632, comparando o primeiro e o segundo trimestres de 2007 no País.

As categorias que mais apresentam esse tipo de doença são bancários, metalúrgicos, digitadores, secretárias, operadores de telemarketing, dentistas e jornalistas. No entanto, entre esses trabalhadores, os bancários são os que mais têm conseguido melhorar as condições no local de trabalho. Os móveis são ergonômicos, adaptados ao tamanho e estatura de cada trabalhador, além de possuir mecanismos que evitam o aparecimento de lesões. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OIT), essas lesões atingem cerca de 40% da população economicamente ativa. “Um dia é um incômodo, uma dormência; depois é uma dor que vai aumentando com movimentos repetitivos. Muitas vezes o trabalhador negligencia essa condição e quando vai procurar um médico, a inflamação já está em estágio avançado e o profissional pode tornar-se incapacitado”, alerta a coordenadora da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (Cist), do Conselho Municipal de Saúde.

Por Elizangela Wroniski [29/02/2008].

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.parana-online.com.br.

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