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Rotatividade gera insegurança no Banco Real ABN

Falta de perspectiva e incerteza no futuro profissional no banco provocam saída de bancários

São Paulo – O Real ABN aumentou o número de funcionários nos últimos anos e tende a ampliar ainda mais a oferta de emprego com a abertura de 50 novas agências no país. Essas informações seriam motivo para dar maior segurança aos trabalhadores. No entanto, a saída constante de bancários, principalmente com muitos anos de empresa, tem causado efeito contrário, provocando grande apreensão.

De acordo com o diretor do Sindicato Marcelo Gonçalves essa rotatividade é provocada por duas situações. A primeira é que o processo de fusão com o Santander tem feito com que muitos trabalhadores troquem o banco por outra instituição financeira, justamente para tentar se “proteger” dessa mudança. Das 382 homologações no Sindicato, de bancários que deixaram o Real ABN no primeiro trimestre deste ano, estima-se que 60% sejam pedidos de demissão.

“A outra situação é gerada por gestores que simplesmente demitem os bancários com mais tempo de casa por terem salário um pouco mais elevado e ocuparem um posto melhor no plano de cargos e salários, desconsiderando todos os anos de experiência e a dedicação à empresa. Os mais atingidos são trabalhadores do ‘majolão’ e da matriz”, denuncia.

Denuncie – O dirigente sindical afirma que o banco precisa adotar medidas eficazes para diminuir a rotatividade. Para isso, poderiam ser criadas condições para incentivar os funcionários a permanecer no Real em vez de seguirem para outro banco. “Também é necessário cessar a demissão. Acreditamos que existam setores com carência de pessoal para onde os funcionários poderiam ser transferidos. A dispensa não se justifica”, acrescenta Marcelo.

O Sindicato orienta os bancários a entrar em contato caso seu local de trabalho esteja com falta de funcionários. Essas informações são importantes para reivindicar a realocação dos empregados em vez de o banco demiti-los.

Por Jair Rosa – 26/05/2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Banco Real demite mais de 15 no DF só entre abril e maio deste ano

A recente aquisição do banco ABN Amro Real pelo grupo espanhol Santander tem gerado impactos negativos no quadro de pessoal do Banco Real em Brasília. Somente entre abril e maio deste ano, a Superintendência Regional da instituição financeira no DF demitiu mais de 15 bancários. O agravante é que os demitidos são bancários de carreira.

Em reunião solicitada pelo Sindicato para discutir o assunto, a Superintendência Regional do banco alegou que as demissões foram motivadas com base nos critérios de avaliação a que os funcionários são submetidos periodicamente, o que o Sindicato rebate. “Curiosamente, as demissões estão atingindo bancários com dez, 20 e até 30 anos de empresa; sem contar que é questionável o modo como são aplicadas as avaliações”, denuncia a diretora do Sindicato e funcionária do banco Rosane Alaby.

Com lucro líquido que somou R$ 652 milhões no primeiro trimestre de 2008, o argumento da direção do banco de que na base das demissões está também a redução de custo é outra falácia. “Não podemos admitir que o banco demita de uma hora para outra bancários com tanto tempo de banco se utilizando de argumentos extremamente duvidosos. Não dá para confiar, por exemplo, numa avaliação de que as pessoas não têm o retorno para saber seu desempenho”, questiona a diretora do Sindicato.

Os bancários têm denunciado ainda que, resultado dos desligamentos, aliado às pressões por metas, o clima nas agências é de constante apreensão e tensão.

Fonte: Seeb DF.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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