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Trabalhadores bancários no Itaú reafirmam a pauta específica e pedem prioridade para as mudanças no Plano de Aposentadoria Complementar

Contraf/CUT e Itaú discutem minuta específica de reivindicações

Aconteceu na manhã do dia 02/07/2008 uma nova rodada de negociação entre os representantes da Comissão de Organização dos Empregados do Itáu da Contraf/CUT (COE Itaú) e o banco.

Os sindicalistas reafirmaram a importância da Minuta Específica apresentada ao Itaú, contendo 4 grandes temas: Remuneração Total, Saúde e Condições de Trabalho, Enquadramento Sindical e Previdência Complementar.

“A Minuta apresentada pela Contraf-CUT contempla nos seus eixos de discussão a remuneração (fixa e variável), o clima organizacional e o fim da cobrança abusiva de metas. Aliás, a pressão pelo cumprimento das metas tem gerado uma série de problemas de adoecimento (físico e mental) entre os funcionários”, ressalta Wanderley Crivellari, coordenador da COE Itaú. “O enquadramento sindical dos trabalhadores da holding e a Previdência Complementar são assuntos nos quais esperamos conseguir avanços junto ao Itaú”, complementa.

Serão agendadas reuniões para tratar destes temas. A primeira deverá ocorrer daqui a 15 dias, com o Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde (CAPS). “Queremos fazer um debate antecipado com o banco sobre o reajuste do Plano de Saúde. Além disso, existem questões relativas ao plano odontológico e ao plano de saúde dos aposentados que precisamos resolver”, destaca Adma Gomes, diretora do Sindicato dos Bancários do ABC e membro da COE Itaú.

Dentre as várias cobranças que também foram apresentadas pelos sindicalistas, está o recebimento da apólice do seguro de vida em grupo, à qual os funcionários não têm tido acesso, e o crédito dos auxílios alimentação e refeição no dia do pagamento.

“Apresentamos uma lista de reivindicações aos representantes do banco e esperamos que, ao longo das negociações, possamos ver resolvidas uma série de demandas dos funcionários do Itaú”, finaliza Adma.

Novidades do banco

Na reunião foi apresentada a nova denominação da área de recursos humanos: ela passará a ser designada de ADPP – Área de Desenvolvimento e Performance de Pessoas, composta por seis diretorias, sendo uma delas a de Relações Sindicais.

Os representantes do banco também informaram sobre a criação da “Escola Itaú de Negócios”, com o objetivo de formar lideranças dentro da empresa; a constituição de um “ombudsman”, cuja equipe deverá se dedicar a ouvir queixas dos funcionários; e a confecção do “Demonstrativo de Compensação Total”, que será anual e trará, dentre outras coisas, informações sobre a remuneração recebida pelo funcionário.

Fonte: Contraf/CUT.

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Itaú: sindicalistas reafirmam necessidade de mudanças no PAC

Na negociação realizada pela Contraf/CUT com o banco Itaú nesta quinta, dia 2, os sindicalistas destacaram um dos pontos que compõem a Minuta Específica: a Previdência Complementar, mais precisamente questões relativas ao PAC (Plano de Aposentadoria Complementar).

O PAC, um dos planos de benefícios previdenciários administrados pela Fundação Itaubanco, encerrou o ano de 2007 com um patrimônio considerável, na ordem de R$ 8 bilhões. O montante acumulado é suficiente para honrar o compromisso com os 2.976 aposentados e os 27.647 trabalhadores da ativa admitidos no Itaú até 31 de julho de 2002. Este compromisso representa atualmente cerca de R$ 7 bilhões. Portanto, o plano já acumula um superávit próximo de R$ 1 bilhão.

Hoje em dia, são flagrantes os casos daqueles que, ao se aposentar, não podem contar com um benefício que mantenha o poder aquisitivo nesta nova fase da vida. Este aspecto foi agravado em 2003, com a mudança do caráter complementar do plano para um modelo de pagamento de suplementos, a partir da imposição do chamado “fator W”. O “fator W” é uma fórmula complicada que, a cada ano contado a partir de 01/09/2003, diminui o valor do benefício a ser recebido no futuro.

Já há algum tempo, o movimento sindical Cutista tem cobrado do Itaú mudanças no PAC, como a instituição do benefício mínimo digno para todos e do benefício de pensão. “Essas medidas são urgentes, pois viriam a ampliar os benefícios e garantir a extensão destes aos dependentes de todos os trabalhadores que estão inscritos no PAC”, afirma Wanderley Crivellari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itáu da Contraf/CUT (COE Itaú) e diretor do Sindicato dos Bancários de Londrina.

Outro ponto diz respeito à inclusão dos funcionários contratados a partir de agosto de 2002 (quando o PAC foi fechado) e que estão sem fazer parte de nenhum fundo de pensão. Já são mais de 10 mil funcionários nesta condição.

“Todo trabalhador alimenta a esperança de contar com uma complementação adequada à sua renda e, ao final deste processo, receberá apenas um montante insignificante do PAC. Frente a este cenário, são necessárias mudanças urgentes no plano de benefícios dos funcionários do Itaú”, finaliza Wanderley.

Itaubank – Outra reivindicação diz respeito ao Fundo de Pensão dos funcionários do BankBoston (Itaubank). Desde a aquisição daquele banco pelo Itaú, a Contraf/CUT tem cobrado a alocação deste Fundo na Fundação Itaubanco, onde estão o PAC, o Franprev, o Plano de Benefícios 002 do Bemge e os planos da Itaulam.

Existem ainda outros dois Fundos que administram planos de benefícios patrocinados pelo Itaú: o Funbep (oriundos do Banestado) e o Prebeg (oriundos do BEG).

Fonte: Contraf/CUT.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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