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Banco HSBC não tem motivos para demitir no Brasil

Crise internacional faz banco anunciar corte de mais de mil postos de trabalho no mundo

São Paulo – O anúncio de corte de mais de mil postos de trabalho no HBSC no mundo, em conseqüência da crise internacional, soou o sinal de alerta também no Brasil. O Sindicato está atento aos desdobramentos da crise nos mercados financeiros mundiais e não vai aceitar demissão no Brasil.

Vale ressaltar que o banco apresentou por aqui um forte crescimento, confirmando que está sólido. O lucro bruto do HSBC no Brasil, referente ao primeiro semestre de 2008, alcançou R$ 769,3 milhões, 40,7% mais que em 2007. O resultado é reflexo da expansão do crédito e do financiamento de empresas. Reivindicações de melhor Participação de Lucros e Resultados (PLR), melhor programa de remuneração variável e garantia de emprego, mostram-se viáveis com os bons resultados da instituição financeira.

”Nossa avaliação é que não existe espaço para demissões no Brasil. Os números confirmam nossa tese. O que o HSBC tem que fazer é contratar mais. Estamos de olho na crise e não vamos aceitar que os trabalhadores paguem pela irresponsabilidade que não é sua” ,afirma o funcionário do HSBC e diretor do Sindicato Paulo Rogério.

Por Carlos Fernandes – 29/09/2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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Bancários atrasam funcionamento HSBC Hauer e 24 de Maio

O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, com a participação da FETEC-CUT/PR, organizou uma grande atividade de paralisação na manhã desta quinta feira, 25 de setembro, no Centro Administrativo HSBC Hauer e Centrais de Atendimento no 5º andar do prédio Michelangelo, na rua 24 de maio, no centro da capital.

Desde às 7 horas da manhã, os trabalhadores bancários dos quatro blocos e da central telefônica na rua 24 de maio ficaram paralisados. Hoje, foi Dia Nacional de Luta e os trabalhadores exigem propostas condizentes com os lucros exorbitantes dos bancos.

Estima-se que 3,6 mil trabalhadores bancários permaneceram de braços cruzados até às 11h da manhã, quando a assembléia foi realizada no Hauer. Não houve prejuízo para a população, já que nestes casos, o atendimento telefônico realizado pelo banco e localizado nestes locais é transferido para São Paulo.

Na assembléia, os dirigentes sindicais atualizaram as informações sobre o andamento da campanha e divulgaram a vergonhosa proposta dos banqueiros de 0,3% de ganho real, o que gerou revolta nos trabalhadores. “A proposta foi muito aquém das nossa reivindicações. Queremos discutir a melhoria da PLR, com cálculo simplificado e valor fixo além do salário, aumento diferenciados nos vales alimentação e refeição, e a valorização do piso com base no Dieese, assunto que sequer foi citado na proposta de ontem”, discursou Otávio Dias, presidente do sindicato de Curitiba e representante dos 17 mil bancários de Curitiba no Comando Nacional.

A “Porta do Inferno” foi colocada na entrada do bloco 1 do Centro Administrativo HSBC Hauer. Mais uma vez, durante esta campanha salarial, a sede está se mostrando um inferno. Os planos de contigência do banco “infernizam” a vida dos bancários, que são obrigados a iniciar o expediente às 4 ou 5 horas da manhã e passam a viver diariamente com a angústia de não saber para onde devem se dirigir no dia seguinte. Há casos de funcionários obrigados a trocar seu horário de expediente. Por meio de sua rádio-corredor, o HSBC atribui a culpa por toda esta confusão ao Sindicato, enquanto na verdade, as tramóias vem do banco, com intuito de burlar o direito de greve dos trabalhadores assegurado pela Constituição. O cinismo do HSBC é tanto que geladeiras foram instaladas em todos os prédios da sede para que os funcionários não tenham que sair para realizar suas refeições. Ou seja, a empresa “trancafia” os bancários trabalhando dentro dos centros administrativos para que eles não possam aderir ao movimento grevista. Situação semelhante foi verificada em 2004, quando o cárcere privado foi comprovado em fiscalização da Delegacia Regional de Trabalho.

Não é de hoje que o HSBC age de forma covarde com o Sindicato e com os trabalhadores bancários. Em 2001, o Sindicato denunciou que o HSBC espionou a vida de dirigentes sindicais e grampeou os telefones da entidade. Um sargento da Polícia Militar foi exonerado, acusado de ser contratado do HSBC para realizar a espionagem. Ou seja, vale tudo para desmobilizar a categoria.

Além dos absurdos cometidos pelo banco com medo da organização dos trabalhadores, são diárias as denúncias de assédio moral, pressão por cumprimento metas e de ameaça de demissões no banco.

Para Marcelo Socoloski, secretário geral da FETEC-CUT/PR e trabalhador bancário no HSBC, a receptividade dos bancários foi muito boa, porque a maioria tem a compreensão dos números e que os lucros astronômicos são mérito de cada um que é obrigado atingir metas e mais metas a cada dia. “Apesar da pressão dos banqueiros para que funcionários cheguem de madrugada e burlem o esquema de greve, os 4 blocos do Centro Administrativo foram fechados. Com a mobilização conseguiremos arrancar uma proposta melhor, tanto para ampliação do índice de correção salarial, como Participação nos Lucros”, garante Marcelo.

No edifício Michelangelo, prédio que fica no centro de Curitiba e abriga parte das centrais de atendimento telefônico do HSBC, o clima da mobilização foi bastante tenso. Em mais um ato de covardia, a polícia foi chamada e cercou os trabalhadores bancários que protestavam. Houve resistência para garantir o direito legítimo de lutar por melhores condições de trabalho e cobrar seriedade dos bancos. Alguns funcionários foram orientados pelo banco a chegar ao local de trabalho, no quinto andar, utilizando uma saída de emergência do edifício.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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