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Por 18:43 Sem categoria

Greve continua

Os bancários de Curitiba e região decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores que compareceram a assembléia no final da tarde desta quinta-feira, dia 16, consideraram absurda a proposta da federação dos bancos que dividir a categoria apresentando dois índices: 9% para bancários que ganham menos de R$ 1500 e 7,5% para bancários que ganham acima desse valor.

“Este índice divide a categoria como se houvessem trabalhadores bancários de primeira e de segunda classe. Não podemos aceitar esta tentativa de classificação. Além disso a regra da PLR permanece confusa e muito aquém dos interesses dos trabalhadores bancários”, explica Sonia Boz, secretaria de imprensa e dirigente sindical.

Nesta sexta-feira, continua a negociação entre banqueiros e bancários. A expectativa dos trabalhadores bancários é que a Fenaban apresente uma nova proposta, mais condizente com a alta lucratividade das instituições financeiras. No final da tarde, às 17h30, haverá nova assembléia, no Espaço Cultural e Esportivo dos Bancários (Rua Piquiri, 380).

SEEB/Curitiba

Negociação continua nesta sexta-feira
Bancários permanecem em greve até segunda, dia 20, quando uma nova assembléia será realizada na Quadra

São Paulo – Na primeira negociação desde o início da greve, há nove dias, o Comando Nacional dos Bancários rejeitou proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban), considerada ainda baixa pelos dirigentes sindicais.

Os bancos ofereceram reajuste de 9% para os salários até R$ 1.500 e 7,5% para quem ganha acima desse valor. Para o vale-refeição, o vale-alimentação e o auxílio-creche/babá o reajuste proposto foi de 7,5%, bem abaixo do que é reivindicado pela categoria: auxílio-creche e vale-alimentação de R$ 415, além de vale-refeição de R$ 17,50 por dia.

Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), os banqueiros propuseram manter a mesma formulação de regra básica (80% do salário mais valor fixo de R$ 957,02 já corrigido pelos 9%). O valor adicional à PLR, de acordo com variação do crescimento do lucro, poderá chegar, corrigido pelos 9%, a R$ 1.962. O problema é que só pagam valor adicional este ano os bancos cujos lucros cresceram pelo menos 15%, o que excluiria a maior parte dos bancários.

Decisão – “A proposta ainda é inferior ao reivindicado pelos bancários e por isso decidimos rejeitar já na mesa de negociação, depois de passar todo o dia tentando melhorar o que foi apresentado”, explica o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, ressaltando a importância da reinstalação do processo negocial. “Amanhã (17) as negociações continuam e vamos buscar melhorar a proposta, já que os bancos somaram resultados extraordinários e têm condições de apresentar proposta mais alta”, diz o presidente do Sindicato.

Banco do Brasil e Caixa Federal também têm rodada de negociação sobre as questões específicas marcada para esta sexta-feira, a partir das 16h (leia mais à página 4).

A assembléia do dia 20 será realizada na Quadra dos Bancários (Rua Tabatingüera, 192, Sé), a partir das 19h.

TRT – A vontade expressa pela esmagadora maioria dos 2.266 trabalhadores presentes à assembléia foi por permanecer em greve. Por isso, o Sindicato vai procurar o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta sexta-feira, para informar que o processo negocial está instalado e transcorrendo tranqüilamente e que a greve continua até segunda, de acordo com o anseio dos bancários, quando uma nova assembléia deverá decidir os rumos do movimento.

Luta – A greve se manteve forte nesta quinta, 16, nono dia do movimento com 17.330 bancários aderindo à paralisação em São Paulo, Osasco e região. Foram paralisados os trabalhos em 504 agências bancárias e nos centros administrativos do Unibanco da Rua Boa Vista e da Praça do Patriarca, nos prédios administrativos da Caixa Federal na Sé, Paulista e Santo Amaro, além do Banco do Brasil nos complexos São João, Verbo Divino e da Vila Mariana.

Seeb SP

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