Gestores tentam abrir agências do Bradesco com truculência
Hoje, 17 de outubro, os trabalhadores bancários precisaram “dar carteirada” para assegurar seu direito de greve. Com a decisão da desembargadora Fátima Machado em mãos, que suspendeu a liminar que impedia a paralisação em agências do Bradesco, mantiveram sem expediente 33 agências do banco em Curitiba.
Mesmo com o direito à greve garantido pela Constituição Federal do Brasil e o reconhecimento do direito pela desembargadora, os gerentes do Bradesco tentaram, à força, abrir as agências, e impedir que os trabalhadores aderissem à greve nesta sexta-feira.
Na agência Emiliano Perneta, o gerente afirmou que o Sindicato não tinha o direito a apoiar a paralisação. “O gerente diz que não sabia da decisão, mas isso é uma questão da comunicação entre a Justiça e o Bradesco”, afirma Deonisio Schmidt, dirigente sindical, e completa “nós estamos exercendo o nosso direito de greve”.
Ontem, um outro dirigente sindical foi desacatado por um advogado do banco Santander na Comendador Araújo. O trabalhador bancário Sélio Germano, secretário de assuntos jurídicos do Sindicato, foi desrespeitado ao tentar negociar a permanência da agência fechada. De forma truculenta e agressiva, o advogado arrancou a faixa de greve.
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Para uma greve completa, só faltava o Bradesco!
Mais de trinta agências do Bradesco não abriram nesta sexta-feira em Curitiba e região.
A greve continua forte em Curitiba e região metropolitana. Após a decisão da Justiça que suspendeu os efeitos do interdito proibitório, 33 agências do Bradesco não tiveram expediente esta manhã. No total, 73 agências de bancos privados e 98 de bancos públicos (46 Caixa e 52 BB) permanecem sem expediente. Os 11 Centros Administrativos também estão fechados nesta sexta.
No restante do Paraná, 235 agências aderiram à greve nesta sexta-feira.
NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.