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CUT e entidades fazem manifestação pela liberação do crédito, em defesa do emprego e por menos especulação e mais produção

CUT e entidades fazem manifestação pela liberação do crédito, em defesa do emprego e por menos especulação e mais produção

* Foto: Lecino Filho
Foto: Lecino Filho

A partir das 10 horas, em frente à matriz do Banco Real – Avenida Paulista, 1374 – a CUT Nacional, a CUT-SP, a Federação Estadual dos Metalúrgicos e o Sindicato dos Bancários de São Paulo realizam um protesto contra a retenção do crédito por parte dos bancos, que estão aproveitando o clima de temor instalado pela crise internacional para apertar ainda mais a concessão de empréstimos produtivos.

A manifestação terá dois lemas principais: “Pela Liberação do Crédito e em Defesa do Emprego” e “Menos Especulação e Mais Produção”.

“Apesar das medidas recentes do governo, que liberou verbas para garantir a manutenção do crédito através do afrouxamento dos depósitos compulsórios, por exemplo, os bancos continuam retendo esse dinheiro. Vamos fazer este protesto para cobrá-los e para chamar a atenção da opinião pública para a responsabilidade do sistema financeiro”, diz o presidente da CUT, Artur Henrique.

“Os bancos tentam convencer a opinião pública que a crise tem impactos na economia brasileira maiores do que na verdade são. Eles querem fomentar a crise. Se a retenção do crédito continuar, aí sim teremos problemas em relação ao consumo”, afirma o presidente da FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos), Valmir “Biro Biro” Marques.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Luiz Cláudio Marcolino, explica o porquê da escolha da matriz do Banco Real como local da mobilização: “Lá fica o escritório do presidente da Febraban, Fábio Barbosa. Ele precisa ouvir o que temos a dizer. E em frente, do outro lado da Paulista, fica a Fiesp”.

Uma carta será entregue ao presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e um panfleto será distribuído às pessoas que estiveram passando pelo local.

Por Isaías Dalle.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br.

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Ato em concentrações do Santander e do Real

Bancários exigem do presidente mundial do Grupo Santander a manutenção dos empregos e dos direitos dos trabalhadores

São Paulo – Os trabalhadores deram um grande recado ao presidente mundial do Grupo Santander, Emilio Botín que está em São Paulo. Na manhã desta sexta-feira, dia 31, o Sindicato realizou protestos no Centro Administrativo Santander (Casas 1, 2, 3 e 4) a na matriz do Real na Avenida Paulista.

Botin está no Brasil para acompanhar a última prova da temporada de Formula 1, que acontece no autódromo de Interlagos. Em sua agenda também estão previstas reuniões com executivos no país para anunciar um “plano estratégico” para a empresa.

“Qualquer plano estratégico deve incluir contratação de novos funcionários nas muitas áreas onde falta pessoal. Não caberia e não vamos aceitar qualquer menção a demissões neste momento. Estamos nos mobilizando para acompanhar todos os passos de Botín aqui em São Paulo”, destaca o diretor do Sindicato Mario Raia, que é funcionário do Santander.

Matriz – A manifestação na matriz do Real, localizada na Avenida Paulista, começou por volta das 7h30 da manhã e seguiu até as 10h. Os trabalhadores atrasaram a entrada para ouvir os dirigentes do Sindicato esclarecerem a importância da participação de todos na luta pela preservação do emprego e pelo tratamento igual entre bancários da Espanha e do Brasil durante o processo de fusão com o Santander. Para tal, foram enfatizadas as paralisações espontâneas feitas pelos funcionários do Call Center, do Majolão e da Aymoré durante a greve de outubro.

“O resultado do Santander no terceiro trimestre deste ano mostra que isso é perfeitamente viável”, diz o diretor do Sindicato e funcionário do Real Marcelo Gonçalves. “O lucro do banco espanhol no Brasil cresceu 7,1%, passou dos R$ 2 bilhões e, mais uma vez, o país foi o destaque da América Latina”, completa.

Hit – Muitos bancários da matriz também afirmaram que ouviram o spot de rádio produzido pelo Sindicato cobrando Emílio Botín respeito aos trabalhadores durante o processo de fusão. Apesar do sucesso, a rádio CBN retirou o spot do ar após aceitar pressão imposta pelo banco.

Aditivo – Também nesta sexta, às 15h, ocorre a primeira rodada de negociações com o Santander para discutir a renovação do acordo aditivo específico à Convenção Coletiva de Trabalho, quando estarão em discussão o pagamento do Programa de Participação nos Resultados (PPR), a renovação automática do atual aditivo com melhoria da bolsa educação e no horário amamentação para as bancárias com filho recém nascido, além de inclusão do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) proporcional ao período trabalhado para quem se aposentar em 2008, isonomia salarial para corrigir as distorções salariais para mesmas funções e garantia de emprego. O Sindicato cobra que todo o novo aditivo seja extensivo aos trabalhadores do Real.

Atualizado às 16h50min.

Por Elisangela Cordeiro e André Rossi – 31/10/2008.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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