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Lula nega que governo queira mudar leis trabalhistas devido à crise financeira mundial

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou hoje (18) que o governo estuda flexibilizar as leis trabalhistas para evitar o desemprego, que poderá ser causado pela crise financeira internacional.

“Não é papel do governo fazer aquilo que os trabalhadores têm que fazer com os empresários. Se, em alguma situação, os trabalhadores quiserem a participação ou a intermediação do governo, estaremos prontos, mas achamos que esse problema é dos trabalhadores e empresários”, disse Lula, após almoço em homenagem ao presidente de Cuba, Raúl Castro, no Itamaraty.

Lula reiterou que o governo irá fazer todo o possível para evitar que a crise atinja o mercado de trabalho. “O governo vai fazer de tudo para evitar que a crise atinja o mercado de trabalho. Se, em qualquer circunstância, uma empresa estiver em crise, essa empresa e o sindicato se coloquem de acordo e, com muita maturidade, evitem que os trabalhadores sejam penalizados”.

O presidente afirmou que as medidas anunciadas até agora pelo governo são preventivas, para estimular a continuidade dos investimentos no primeiro trimestre de 2009.

Ontem, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), do Ministério do Trabalho, recebeu, de empresários paulistas, um estudo que pede a suspensão de contratos trabalhistas por até dez meses. Nesse período, o empregado receberia cursos de qualificação remunerados.

No entanto, a suspensão temporária do contrato de trabalho, medida conhecida como layoff, exigiria alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT ), por meio de lei ordinária. Pela lei atual, esse intervalo de treinamento, no qual o trabalhador recebe a bolsa-qualificação, é de apenas cinco meses. A equipe que elaborou o estudo sugeriu o uso, pelo governo, de uma medida provisória para fazer as mudanças.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

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Lula diz que parte do seguro-desemprego deveria ser paga com lucros dos empresários

Brasília – Questionado hoje (18), por jornalistas, sobre uma possível ampliação no número de parcelas do seguro-desemprego, em caso de aumento das demissões provocadas pela crise financeira internacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu que parte dos recursos para o pagamento deveria vir dos lucros acumulados pelos empresários.

“Acho que uma parte dos empresários deveria pagar com uma parte dos lucros que acumularam. O governo não vai deixar de assumir a responsabilidade de cuidar dos trabalhadores, mas nenhum empresário ainda tem motivo para mandar um trabalhador embora”, disse, após almoço em homenagem ao presidente de Cuba, Raúl Castro, no Itamaraty.

Lula disse que todos os setores devem ter como prioridade evitar que a parte mais fraca da cadeia, ou seja, os trabalhadores, seja prejudicada. “Não há nenhuma razão para que os trabalhadores sejam mandados embora. É só analisar os números do comércio”.

Ele completou, afirmando que “o papel do empresário, agora, não é encontrar um jeito de ficar mantendo o mesmo lucro. O papel do empresário, agora, é trabalhar de forma muito rápida, junto com o governo, para que a gente evite que a crise chegue a toda a sociedade brasileira”, disse Lula.

Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.

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