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Paraná gera 110 mil empregos em 2008 e taxa supera média nacional; mês de dezembro ceifou 50 mil empregos dos trabalhadores paranaenses

O Paraná teve em 2008 um saldo de 110.903 novos empregos com carteira assinada, apontam números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Especificamente em dezembro, o Paraná – assim como os demais Estados e o país – perdeu vagas (49.822). Mesmo assim, o resultado paranaense do ano foi o melhor da região Sul e a taxa de crescimento no Estado, de 5,69%, ficou acima da nacional (5,01%) e de Estados como São Paulo (5,46%) e Minas Gerais (4,19%).

O resultado do ano no Paraná foi um dos destaques da sua série histórica. Os melhores anos foram o de 2004 (122.648 empregos) e o de 2007 (122.361).

Com o crescimento verificado no ano no Paraná, o número de empregos com carteira assinada passou de 1,840 milhão para 1,950 milhão, revela a Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social. O número de empregos gerados no ano no Paraná só foi menor que os de São Paulo (525.607), Rio de Janeiro (154.596) e Minas Gerais (130.722).

As regiões Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e Norte (Rondonia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá e Tocantins) geraram no ano menos empregos que o Paraná. O Centro-Oeste, por exemplo, gerou 106.351 empregos e o Norte apenas 26.574. Na comparação com os estados da região sul, o Paraná liderou com folga. O Rio Grande do Sul gerou 90.554 empregos e Santa Catarina 73.906.

O desempenho paranaense só não foi melhor por conta do saldo negativo de dezembro, quando as demissões superaram as contratações. Todos os estados brasileiros tiveram desempenho negativo. O País registrou no último mês de 2008 a perda de 654,9 mil postos de trabalho por conta do efeito sazonal – provocado principalmente pelas demissões de trabalhadores contratados para cobrir as demandas de final de ano.

De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, mesmo com a crise financeira dos últimos meses, o Paraná se manteve num bom ritmo de geração de emprego. “Tivemos um crescimento incrível no início do ano e uma pequena desaceleração em novembro e dezembro com a entressafra agrícola, férias escolares e período de chuvas. Ainda assim, o Paraná fechou 2008 com um excelente número de empregos formais”, analisa.

O secretário lembra que os dados dos primeiros dez meses do ano superam o de qualquer ano completo, batendo recordes históricos. “Isto se deve às políticas públicas adotadas pelo governador Roberto Requião que permitem que os municípios gerem emprego e renda em todos os setores”, defende.

INTERIOR – Mais uma vez, o interior respondeu pela maioria dos empregos gerados no Paraná: 66.677 no ano de 2008. Os demais 44.226 postos de trabalho foram verificados em Curitiba e Região Metropolitana. A RMC ficou atrás apenas das de São Paulo (312.177); Rio de Janeiro (115.087) e Belo Horizonte (64.749).

Os setores que mais geraram empregos no Paraná no ano passado foram os de serviço (35.686); comércio (33.067); indústria de transformação (21.797); construção civil (13.713); agropecuária (6.080).

Agora, desde 2003, início do governo Roberto Requião, o número de empregos formais no Paraná totaliza 577.052. Para avaliar a dimensão, o Caged aponta que, nos oito anos anteriores, foram gerados 37.882 empregos formais.

(BOX)

Geração de empregos no Paraná, desde 1995

1995 -25.327
1996 -32.805
1997 7.463
1998 -35.657
1999 -16.549
2000 28.143
2001 53.857
2002 58.857
Saldo do período: 37.882 empregos

2003 62.370
2004 122.648
2005 72.374
2006 86.396
2007 122.361
2008 110.903
Saldo do período: 577.052 empregos

Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego

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Requião acena com incentivos para empresas que mantiverem empregos

O governador Roberto Requião fez um apelo nesta segunda-feira (19) para que empresários paranaenses não demitam trabalhadores e acenou com incentivos para empresas em dificuldades por conta da crise que se comprometam a manter empregos. “Todo o esforço do Governo do Paraná é para que os trabalhadores não sejam demitidos. Pensamos até em incentivos a empresas em dificuldades, com uma condicionante — o empresário tem de garantir que não vai demitir trabalhadores. Não há apoio ao capital se o capital não se preocupa com o trabalho”, justificou Requião, em pronunciamento gravado no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

“Se não tivermos brasileiros com emprego e bom salário, não teremos consumo. Sem consumo, a indústria para, e o esquema econômico do País desaba”, disse o governador. “Mais trabalhadores significam uma massa salarial maior no País, no Paraná, e uma massa salarial maior significa um aumento da demanda pela produção da indústria, por bens de consumo. Aí se recria o círculo virtuoso do desenvolvimento”, argumentou.

Requião também descartou aumentos de tarifas públicas nos próximos meses, de forma a não arrochar a renda de trabalhadores que veem seus empregos ameaçados pela crise. “Não vamos admitir a elevação de tarifas — seja de ônibus, de água, de energia. Um momento de crise é um momento em que o trabalhador merece respeito. Não podemos, com aumentos absurdos, comprometer a já magra renda de trabalhadores que nesse momento têm até o emprego ameaçado. Essa é a política do Governo do Paraná”, afirmou.

O governador defendeu “freio” nos lucros do setor empresarial e aumento dos salários como forma de aliviar os efeitos da crise mundial no País. “Está muito claro para todas as pessoas que lêem a realidade da crise que o Brasil e o mundo vivem hoje que ela se origina no lucro — lucro desesperado, sem coração, realizado pelos empresários, pelos detentores do capital — e no achatamento dos salários. A regra para a mudança é o aumento dos salários e freio e bridão na avidez absurda do grande empresariado”, falou.

Leia a íntegra do pronunciamento do governador Roberto Requião.

“Está muito claro para todas as pessoas que lêem a realidade da crise que o Brasil e o mundo vivem hoje que ela se origina no lucro — lucro desesperado, sem coração, realizado pelos empresários, pelos detentores do capital — e no achatamento dos salários. Os grandes empresários se apropriam da tecnologia gerada pelos homens através da história e achatam os salários, aumentando, com a tecnologia empregada, os seus ganhos. O capital tem rendas fantásticas. Os trabalhadores, uma com renda muito pobre, seja no Brasil ou nos Estados Unidos, no mundo inteiro, são consumidores de pouco poder aquisitivo.

“A regra para a mudança é o aumento dos salários e freio e bridão na avidez absurda do grande empresariado. O mundo não pode crescer com essa desigualdade social e econômica brutal, nem no Brasil, nem nos Estados Unidos. Quero fazer um apelo aos empresários paranaenses que estão me escutando. Não demitam trabalhadores. Se esforcem para reduzir, até, o lucro já prejudicado pela crise que vocês possam ter.

Se não tivermos brasileiros com emprego e bom salário, não teremos consumo. Sem consumo, a indústria para, e o esquema econômico do País desaba. Mais trabalhadores empregados significa mais consumo. Mais trabalhadores com bons salários significa melhores vendas no comércio. Com prateleiras vazias, o comércio faz encomendas à indústria, que num primeiro momento usa sua capacidade ociosa, mas que num segundo momento, com aumento das vendas, passa a contratar mais trabalhadores. Mais trabalhadores significam uma massa salarial maior no País, no Paraná, e uma massa salarial maior significa um aumento da demanda pela produção da indústria, por bens de consumo. Aí se recria o círculo virtuoso do desenvolvimento.

“Todo o esforço do Governo do Paraná é para que os trabalhadores não sejam demitidos. Pensamos até em incentivos a empresas em dificuldades, com uma condicionante — se o empresário quer apoio do Estado, tem que garantir, num acordo claro, que não vai demitir trabalhadores. Não há apoio ao capital se o capital não se preocupa com o trabalho. De nossa parte, não vamos admitir a elevação de tarifas — seja de ônibus, de água, de energia. Um momento de crise é um momento em que o trabalhador merece respeito. Não podemos, com aumentos absurdos, comprometer a já magra renda de trabalhadores que nesse momento têm até o emprego ameaçado. Essa é a política do Governo do Paraná.”

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.aenoticias.pr.gov.br.

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São Paulo é líder em contratações em 2008

Foram criados 525.607 novos empregos com registro em carteira no estado. Todos setores tiveram bom desempenho, como o de Serviços

Brasília, 19/01/2009 – Líder no ranking das contratações, o emprego com registro em carteira cresceu no estado de São Paulo em 2008. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram 525.607 novos postos entre os meses de janeiro a dezembro, equivalente à expansão de 5,46%.

As maiores demandas ocorreram no setor de Serviços, elevando em 261.680 o número de contratações, alta de 6,61%. Por outro lado, em termos percentuais, a Construção Civil apresentou o maior crescimento: 13,55% e saldo de 53.850 novos empregos.

Todos os setores apresentaram desempenho positivo no ano, merecendo destaque – além de Serviços – Comércio, com 127.736 empregos (+6,42%); e Indústria da Transformação, com 60.555 (+2,38%).

Dos 261.680 vagas criadas no setor de Serviços, mais de 104 mil estão relacionadas à administração de imóveis; outras 70 mil referem-se a ocupações ligadas a alojamentos e alimentação.

Entre as regiões metropolitanas, São Paulo também apresentou resultado significativo com 312.177 postos, alta de 6,12% em 2008, a segunda maior geração.

Dezembro de 2008 – Isoladamente, o mês de dezembro amargou queda de 2,74% no estado, com perda de 285.532 postos no estado. A maioria na Indústria de Tranformação (-129.247), o que impactou o resultado anual deste setor.

“A indústria de transformação foi sem dúvida o setor que mais colaborou para a perda de empregos no final do ano. Acumulou-se muito estoque neste setor até setembro, houve forte contratação no início do ano; mas os subsetores dependentes de exportação, como a indústria de alimentação e mecânica; sentiram as turbulências do mercado internacional e começaram o movimento de demissões em novembro. No entanto, eu reforço a minha expectativa de que em março retomaremos o movimento de crescimento de empregos formais”, disse o ministro Carlos Lupi.

Caged – Em todo o país, foram gerados 1.452.204 empregos celetistas em 2008, crescimento de 5,01% no estoque de assalariados celetista em relação a dezembro de 2007.

Todos os setores tiveram desempenho positivo, dentre eles, Serviços (em termos absolutos), com o aumento recorde de 648.259 postos de trabalho (+5,67%), seguido pelo Comércio (+382.218 postos; +5,91%) e a Construção Civil (+197.868 postos; +12,93%).

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 – acs@mte.gov.br

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.mte.gov.br.

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PARA EFEITOS COMPARATIVOS, SE É QUE É POSSÍVEL, A POPULAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO É CERCA DE QUATRO VEZES A POPULAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ.

SEGUNDO O IBGE, EIS AS POPULAÇÕES ESTIMADAS PARA O MÊS DE JULHO DE 2008:

PARANÁ = 10590169 habitantes;
SÃO PAULO = 41011635 habitantes; e
BRASIL = 189612814 habitantes.

E A POPULAÇÃO BRASILEIRA PROJETADA PARA O DIA 19 DE JANEIRO DE 2009 (20h30min), É DE 190536099 brasileiras e brasileiros.

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