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Por 23:32 Sem categoria

Insinuações sobre poupança são insanas, mentirosas e irresponsáveis

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (30) as insinuações de que o governo mexeria na Caderneta de Poupança, prejudicando os aplicadores. Ele classificou os ataques de insanos, mentirosos e irresponsáveis.

“Fico preocupado quando as pessoas começam a brincar com a economia. Teve um partido que teve uma atitude insana, mentirosa, irresponsabilidade total, de dizer que o governo brasileiro iria mexer na poupança. O que essas pessoas não entendem é que o povo brasileiro me conhece, sabe do meu comportamento, sabe que eu não iria tomar nenhuma medida que prejudicasse”, disse Lula.

Lula se referiu a propaganda do PPS. No programa eleitoral, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) afirma: “O governo vai mexer na poupança como fez o governo Collor”.

Lula evitou falar se alguma decisão já foi tomada. “Não discuto essas coisas. A equipe econômica vai discutir no momento que tiver que discutir. Aprendi com Ulysses Guimarães que de economia a gente não fala, porque se a gente falar, atrapalha. Mesmo que seja uma coisa boa.”

Mais cedo, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também abordou o assunto. Disse que a mudança na remuneração da poupança “não será feita da noite para o dia” e, como já garantido pelo presidente Lula, não prejudicará a população.

“O que vai mudar? Se tivéssemos solução, já teríamos anunciado. Não vamos fazer nada da noite para o dia. Não estamos fazendo escondido. Ninguém quer mexer na poupança como disse aquela propaganda mau caráter que teve na televisão. Faremos tudo de forma transparente”, disse o ministro.

As declarações de Lula foram feitas diante de mil operários da CSA, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, onde ele entregou o crachá funcional de número 30.000 para um funcionário recém-admitido. O complexo siderúrgico da CSA recebeu financiamento do BNDES de R$ 1,49 bilhão. O grupo tem duas obras previstas no PAC.

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Lula reafirma que mudança na caderneta não prejudicará pequeno poupador

Rio de Janeiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou hoje (30) que não tomará nenhuma medida em relação à caderneta de poupança que prejudique os pequenos poupadores. Ele disse também que só vai anunciar mudanças no momento adequado.

Questionado sobre possíveis alterações na poupança, após a queda da taxa Selic de 11,25% para para 10,25% ao ano, o presidente classificou de “insana e mentirosa” a atitude de um partido político de informar que o governo mexeria nesse tipo de investimento. Em propaganda veiculada neste mês na televisão, o PPS disse que “Lula vai mexer na poupança, como Collor também mexeu”.

“Eu diria até que é irresponsabilidade total dizer que o governo brasileiro vai mexer na poupança. Essas pessoas não compreendem que o povo brasileiro me conhece e sabe do meu comportamento e de minha atitude. Sabe que jamais tomaria qualquer medida para prejudicar as pessoas que investem na poupança”, afirmou o presidente, em entrevista após evento em comemoração ao Dia do Trabalho, na empresa Thyssen Krupp, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

Lula ressaltou que a poupança não é um investimento, mas uma forma de para garantir que o dinheiro não se desvalorize. Além disso, destacou o presidente, medidas na área econômica não podem ser antecipadas. “Esse é um assunto que a equipe econômica vai discutir no momento que tiver de discutir. Não se discutem essas coisas, porque, sobre economia, a gente não se fala [antes] porque pode atrapalhar mesmo uma coisa boa.”

Segundo especialistas, a queda da taxa Selic torna a caderneta de poupança mais atraente para os investidores porque se torna mais rentável que os fundos de renda fixa.

O presidente também afirmou que o Banco Central tem atuado com responsabilidade em relação à política de juros. Para Lula, o importante é evitar a volta da inflação: “No momento que tiver que cair [a taxa de juros], vai cair. Se tiver de subir, vai subir. O que precisamos é impedir a volta da inflação, porque ela, sim, causa prejuízo a quem vive de salário.”

Ao voltar a defender investimentos no setor produtivo, em vez de aplicações de caráter especulativo, Lula disse: “Deus queira que o único problema do Brasil seja que o juro caia para todo mundo. O dia que o spread [diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e o custo cobrado nos empréstimos ao consumidor] bancário e o juro forem compatíveis com os dos países mais desenvolvidos, uma pessoa que tem dinheiro, em vez de investir em títulos bancários, vai investir na Bolsa de Valores ou na produção, uma coisa muito melhor para o país.”

Por Isabela Vieira – Repórter da Agência Brasil.

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