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Presidenta da CAIXA diz que juros da instituição vão continuar em queda

Rio de Janeiro – Os juros praticados pela Caixa Econômica Federal (CEF) vão continuar em trajetória de queda, assegurou hoje (19), durante o Fórum Nacional, a presidente da CEF, Maria Fernanda Ramos Coelho. “Sem dúvida, vai continuar caindo”.

Maria Fernanda afirmou que os bancos públicos, englobando a Caixa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e os bancos regionais, estiveram atuando durante a crise internacional para atender à demanda por crédito.

“Nós crescemos neste trimestre 11%, enquanto os bancos privados tiveram um crescimento negativo da oferta de crédito. Então, a importância dos bancos públicos ficou muito consolidada neste período da crise”, disse.

Ela disse ainda que no caso da Caixa, em especial, isso ficou claro não só no que diz respeito ao crédito habitacional e ao crédito à pessoa jurídica, mas também em relação ao crédito à pessoa física, onde foram escolhidos como prioritários para apoio os setores de turismo e de financiamento à linha branca.

Maria Fernanda destacou que os números divulgados pelo Ministério do Trabalho que revelam a criação no país, em abril, de 106 mil vagas de trabalho, confirmam que o setor da construção civil é o único que apresenta o nível de contratação positivo. Mesmo em janeiro, quando houve um declínio do emprego, o setor da construção gerou nove mil postos. Em abril deste ano, foram 13 mil postos criados pelo setor.

A presidente da CEF informou que o desenvolvimento sustentável passa a ser um fator incorporado aos contratos da instituição. Energia solar e a reutilização da água da chuva já são elementos usados pela Caixa na área da habitação popular. Disse que a partir de janeiro, a CEF passou a exigir o licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) referente à origem florestal.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil.

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Bernardo defende gastos públicos no combate aos efeitos da crise internacional

Rio de Janeiro – O gasto público como uma das ações de combate aos efeitos da crise internacional, aliado à boa gestão, foi defendido hoje (19) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Para o ministro, “é muito tosco achar que só cortar gastos vai resolver os problemas de um país complexo como o nosso e, particularmente, numa conjuntura complicada, que exige respostas flexíveis”.

De acordo com Bernardo, o país tem trabalhado na adoção de medidas que não trazem soluções estéreis. “Achamos que é por isso que o Brasil está enfrentando a crise de maneira diferenciada. Por isso é que nós estamos conseguindo nos sobressair sem soluções estéreis, como seria o caso de abrir e mandar tapar buracos no dia seguinte”, disse.

O ministro do Planejamento afirmou ainda que as soluções para o enfrentamento da crise têm de ser sofisticadas. Esclareceu que as soluções são mais complexas do que “sair por aí cortando gastos”, porque isso teria efeitos danosos sobre a economia brasileira, que se prolongariam por vários anos.

Para o governo, a crise não interrompeu o projeto de desenvolvimento do Brasil. “O Brasil não é parte desse problema, mas consideramos que o Brasil é parte da solução e pode ser uma grande e influente parte da solução, junto com outros países emergentes, como a China e a Índia”, disse.

Ao participar do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Bernardo assegurou que o número de servidores na máquina federal é o mesmo de 1997.

Bernardo contestou estudo apresentado pelo consultor Raul Velloso, que projetou que as despesas de pessoal representarão este ano 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB), atingindo o maior nível desde 1996 e mostrando crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a 2008.

O ministro falou que ainda não se sabe o valor do PIB deste ano. “Ele [Velloso] está fazendo uma aposta, uma projeção. E me parece que está fazendo uma projeção conservadora no tamanho do PIB mas, arrojada no tamanho dos gastos do pessoal”, disse.

Segundo o ministro do Planejamento, seria importante que essa conta incluísse a substituição de “milhares de consultores” que atuavam em todas as áreas de governo, e que recebiam salários mais altos que os funcionários públicos. Houve uma substituição, por decisão do governo e por imposição do Ministério Público do Trabalho e do Tribunal de Contas da União, que consideravam irregular manter pessoas trabalhando de forma permanente no governo, sem ter prestado concurso, explicou . “Nós estamos fazendo a substituição desse pessoal. E, inclusive, com salários menores”.

Indagado sobre notícia na imprensa que apontava um aumento de 15,3% nos gastos do governo no primeiro quadrimestre deste ano, Bernardo disse não saber quem efetuou a medição. “Às vezes, são contas de jornalistas. Você vai olhar e não batem”. Ele prefere conferir primeiro para depois comentar. De acordo com a notícia, os gastos do governo somaram R$ 225 bilhões de janeiro a abril, em despesas com pessoal, custeio e investimentos.

O ministro do Planejamento afirmou que 2009 foi eleito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o ano nacional da gestão pública. E revelou que o governo está concentrando esforços para desenvolver várias forças de trabalho visando a melhoria da gestão pública ainda este ano. A ideia é que a crise externa pode gerar oportunidades para o país. “Nós temos certeza de que o Brasil vai sair mais forte da crise do que estávamos quando ela começou, sem ter contribuído para que ela acontecesse”, disse.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil.

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