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Por 10:23 Sem categoria

Condições de trabalho no Banco do Brasil e na CAIXA estão na pauta dos trabalhadores gaúchos

Após mobilização do SindBancários, Banco do Brasil pauta o CSO POA na mesa de negociação

A mobilização do SindBancários com relação ao futuro do Centro de Suporte Operacional (CSO) de Porto Alegre surtiu resultados. A direção do Banco do Brasil pautou o assunto para a próxima reunião da Comissão de Empresa dos Empregados (CEE/BB), prevista para os dias 2 e 3 de julho, em Brasília. O SindBancários, integrante da CEE, estará presente ao encontro.

Desde a metade do mês os diretores do SindBancários estão mobilizados em defesa do CSO POA. O banco pretende encerrar os serviços da plataforma na capital gaúcha e transferir suas tarefas e funcionários para Curitiba.

No dia 16, o Sindicato encaminhou oficio ao presidente Aldemir Bendine, questionando o futuro do CSO e os prejuízos decorrentes da proposta de encerramento das atividades. Caso a decisão seja mantida, de acordo com o documento, afetará a vida de cerca de 150 bancários e seus familiares.

Já no dia 19, cópia do documento foi entregue ao senador Paulo Paim (PT), que debatia os rumos da previdência na Casa dos Bancários, pelo diretor do SindBancários e funcionário do BB, Pedro Loss.

O mesmo procedimento foi realizado durante a presença da deputada federal Emília Fernandes (PT-RS) no 12º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CECUT), realizado em Imbé, nos dias 19, 20 e 21 de junho.

De posse do documento, a parlamentar se comprometeu a mobilizar a bancada gaúcha e levar o assunto à Câmara e ao Senado, convidando Bendine e o vice-presidente em Tecnologia e Suporte Operacional (VITEC), José Luis Prola Salinas, para uma audiência nas duas casas. Também estão sendo articulados contatos com a Comissão de Trabalho da Câmara.

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SindBancários e Superintendência da Caixa debatem processo de unificação de caixas

O SindBancários e a APCEF/RS estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, 24, com representantes da Superintedência Regional de Porto Alegre da Caixa Econômica Federal para tratar dos problemas ocasionados pelo processo de unificação dos caixas.

As entidades estiveram representadas pelo diretor do SindBancários e vice-presidente da APCEF/RS, Marcos Todt; pelo tesoureiro do SindBancários, Tiago Vasconcellos Pedroso, e pelo diretor Francisco Kuhn Magalhães (Chico).

Tanto o Sindicato quanto a Associação estão recebendo diversas reclamações dos empregados da empresa de que a unificação trouxe um aumento excessivo na demanda de trabalho, sobrecarga de serviço e excesso de horas extras. Conforme as denúncias, o uso sistemático chega a ultrapassar a duas horas permitidas por lei.

O SindBancários e a APCEF/RS questionaram a SR quanto as denúncias e propuseram que a Superintendência passe às suas agências vinculadas orientações quanto a essas ilegalidades.

Para evitar o excesso de horas extras, foi sugerido que as unidades empreguem horário alternado para os caixas. Quanto a isso, a Superintendência garantiu que repassará essa orientação às unidades.

As entidades também solicitaram dados sobre o número de caixas antes e depois do processo de unificação. “Nós queremos saber se as unidades não estão nomeando menos caixas agora, com o fim do processo de terceirização, para baixar seus custos”, ressalta Pedroso.

“Em relação ao processo de terceirização, é claro que nós defendemos que as atividades da Caixa sejam realizadas por empregados concursados. Só que o fim da terceirização, sendo executado nesse modelo (substituição de três terceirizados por um empregado), acaba acarretando uma série de doenças físicas e psicológicas por conta do volume excessivo de trabalho. O fim da terceirização precisa ocorrer, porém não com prejuízo à saúde dos empregados, em especial, dos caixas”, explica Chico.

Há informações de que existiriam vagas de caixa que não foram efetivadas. A Superintendência alegou que a orientação é preencher essas lacunas, porém, em alguns casos específicos, isso não ocorreu pela falta de empregados com curso de caixa, e afirmou que cursos extras já foram providenciados para sanar o problema.

Por fim, foi proposta a criação de uma Comissão Paritária – que seria composta pela Associação, pelo Sindicato e pela Feeb/RS, para acompanhar e fiscalizar os eventuais problemas decorrentes da unificação e também para atestar se os caixas estão cumprindo as paradas de 10 minutos a cada hora de trabalho, que evitam problemas como LER/DORT.

“Com relação aos correspondentes negociais, manifestamos nossa contrariedade a este novo tipo de terceirização. Trate-se de uma atividade-fim da Caixa, e deve ser realizada por seus empregados. Este processo desvaloriza os empregados envolvidos diretamente na concessão do crédito habitacional e comercial, pois não haverá novas designações de funções. Entendemos que a Caixa precisa contratar novos empregados para suprir as demandas, como as relativas ao programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, e outras estratégias do governo de baratear o crédito à pessoa física”, salienta Pedroso.

A princípio, a ideia foi bem aceita pela Superintendência, que vai analisar a proposta e trazer uma resposta às entidades na próxima reunião, pré-agendada para o dia 8 de julho, na superintendência.

Também estão sendo solicitadas reuniões com todas as superintendências do Estado. Na quinta-feira, dia 25, é a vez de Santa Maria.

Fonte: APCEF com edição de Imprensa/SindBancários

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.sindbancarios.org.br.

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