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Partido dos Trabalhadores divulga nota em repúdio ao golpe de Estado em Honduras

Orientação aos Petistas

O repúdio ao golpe em Honduras é generalizado

Já manifestaram-se o presidente da Assembléia da ONU e o secretário-geral da entidade, a Organização dos Estados Americanos, o Sistema de Integração Centroamericana, os países da Alba, o Grupo do Rio, a Unasur, a União Européia e os EUA. O governo brasileiro deixou claro que não conciliação possível com o golpismo.

Em Honduras, há um único governo e um único presidente: Manuel Zelaya. Todo o nosso apoio ao povo hondurenho, em luta pela democracia.

Hoje, 30 de junho, ocorreu em São Paulo o primeiro ato público contra o golpe em Honduras. Nova manifestação ocorrerá no dia 2 de julho, também em São Paulo, em atividade realizada pela Central de Movimentos Sociais e partidos políticos, entre os quais o PT.

A direção do PT orienta seus filiados, especialmente os parlamentares e demais figuras públicas, a ampliar a denúncia e as mobilizações de solidariedade. O golpismo militar, articulados com os interesses oligárquicos e seus apoiadores incrustrados no parlamento e na judiciário, não pode vencer. O povo latino-americano, assim como o povo brasileiro, não quer a volta ao passado.

Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT

Valter Pomar, secretário de relações internacionais

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.pt.org.br.

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Governo brasileiro condena sequestro do presidente de Honduras

Brasília – O Ministério das Relações Exteriores informou que o governo brasileiro condena “de forma veemente” o sequestro do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, retirado hoje (28) da residência oficial à força por militares e levado para a Costa Rica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue acompanhando a situação por meio de contatos com outros chefes de Estado do continente e de informações repassadas pelo ministro Celso Amorim.

“O governo brasileiro condena de forma veemente a ação militar que resultou na retirada do presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, do Palácio Presidencial em Tegucigalpa no dia de hoje e sua condução para fora do país”, diz a nota.

O Itamaraty afirma que ações militares com a de hoje em Honduras atentam contra a democracia e não condizem com o estágio de desenvolvimento político da América Latina.

“Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática. O governo brasileiro solidariza-se com o povo hondurenho e conclama a que o presidente Zelaya seja imediata e incondicionalmente reposto em suas funções”, de acordo com o texto.

Zelaya foi sequestrado horas antes de Honduras iniciar uma consulta pública para reformar a Constituição, o que daria ao presidente a possibilidade de reeleição. A consulta foi considerada ilegal pelo Parlamento e pela Suprema Corte do país.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) está reunida em Washington em caráter extraordinário para analisar a crise em Honduras.

Por Luana Lourenço – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Lula diz que Brasil não aceita novo governo em Honduras

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou hoje (29) o que considera um golpe de Estado em Honduras. Segundo ele, a única saída para o país é a democracia. “Não há meio termo. Temos que condenar esse golpe”, disse, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente.

O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, foi detido por um grupo de militares ontem (28) – horas antes de o país iniciar uma consulta pública para reformar a Constituição, o que daria ao presidente a possibilidade de reeleição. A consulta pública foi considerada inconstitucional pelo Parlamento e pela Suprema Corte de Honduras.

“Não podemos aceitar ou reconhecer qualquer novo governo que não seja o do presidente Zelaya, porque ele foi eleito diretamente pelo voto, cumprindo as regras da democracia. E nós não podemos aceitar mais, na América Latina, alguém querer resolver o seu problema de poder pela via do golpe”, afirmou Lula.

Para ele, Zelaya deve retomar a Presidência de Honduras. O presidente brasileiro alertou ainda que essa é a “única condição” para que o Brasil possa estabelecer qualquer tipo de relação com o país. “Se Honduras não revir a posição, vai ficar totalmente ilhado no meio de um contingente enorme de países democráticos”, disse.

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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