Projeto garante segurança aos clientes dentro dos bancos
Os vereadores Bira do Banco (PT) e Professor Assis Manoel Pereira (PSDB) apresentaram projeto de lei que torna obrigatória a instalação de cabines individuais de proteção visual nos caixas dos bancos instalados em São José dos Pinhais. O projeto 052/2009 foi aprovado em segundo turno, nesta terça-feira, 30, seguindo para sanção do Prefeito Municipal.
“O Legislativo municipal tem o dever de, ao seu alcance, exigir segurança para os cidadãos de São José dos Pinhais“ afirmou Bira. Ainda, esclarece o vereador que, segundo os principais organismos responsáveis pela segurança pública, quando se evita a visibilidade nos caixas de atendimento convencional dos bancos, se dificulta a onda progressiva de assaltos e seqüestros na saída desses estabelecimentos, que muitas vezes resultam em mortes.
A adoção de cabines individuais, conforme prevê o projeto, cobra a responsabilidade dos bancos em assegurar privacidade e segurança, uma vez que o usuário dos serviços bancários está qualificado como consumidor. Com isto, o usuário está sob a proteção da lei, a qual obriga que os serviços colocados no mercado não devem acarretar riscos à segurança dos consumidores.
O vereador Bira do Banco, que é bancário, também ressalta que os lucros vultosos desses estabelecimentos não contemplam ações com relação à segurança. “As portas giratórias, mecanismo para proteger a vida de clientes e funcionários, só foram instaladas a partir da mobilização dos sindicatos dos bancários. Cabe então ao vereador, como representante do povo, trazer para a Câmara este debate que visa promover a segurança dos clientes dos bancos de nossa cidade, principalmente, mulheres e idosos, os mais atingidos”, finalizou.
O vereador professor Assis, também autor do projeto, espera que esta iniciativa tenha o aval do Prefeito Municipal, pois acredita ser de suma importância para aumentar a segurança dos cidadãos são-joseenses.
Fonte: www.cmsjp.com.br
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Bancários discutem extensão no horário de atendimento de agências na RMC
Representantes dos trabalhadores bancários que atuam no Sindicato dos Bancários de Curitiba e região e na FETEC-CUT-PR estiveram reunidos com vereadores de várias cidades que compõe a Região Metropolitana de Curitiba, gerentes e comerciantes, na Câmara Municipal de Fazenda Rio Grande na última quarta (24). Em pauta, um pedido do vereador Marcio Wosniak de ampliar o horário de atendimento das agências bancárias de Fazenda Rio Grande.
Atualmente as agências atendem entre 10h e 15h. No entendimento do vereador, o horário deveria ser até às 16h. Wosniak defende que a extensão do horário é importante para os comerciantes e toda a comunidade da região metropolitana, que precisa se deslocar até Curitiba para dispor de um horário mais amplo de atendimento. Wosniak acredita que isto faz com que os clientes prefiram realizar suas compras na capital, onde podem resolver tudo, e não em suas cidades.
Os dirigentes sindicais ouviram a demanda da comunidade de Fazenda Rio Grande, mas esclareceram que o horário de expediente dos bancos atende a resolução 2.301, de 1996, do Conselho Monetário Nacional, que define “o horário mínimo de expediente para o público será de 5 (cinco) horas diárias ininterruptas, com atendimento obrigatório no período de 12:00 às 15:00 horas”.
Salientaram que não haviam visitado as agências para ter uma visão segura do que os trabalhadores bancários das agências da RMC pensavam sobre o assunto e que por isso não podiam se pronunciar em relação à isto. Contudo, no entendimento do movimento sindical bancário, os bancos deveriam atender das 9h às 17h, respeitando a jornada de trabalho de seis horas dos bancários e para isso, realizando contratação de trabalhadores para cumprimento de turnos. Além disso, o movimento sindical defende que deve ser vedada a abertura das agências bancárias aos sábados, domingos, feriados e durante o período noturno.
Os dirigentes também expuseram a necessidade de leis municipais rígidas em relação à segurança das agências; para proteção de trabalhadores, clientes e usuários, exigência uma infraestrutura mínima de cadeiras, acessibilidade e banheiros para os clientes, além da lei de filas, para evitar abusos dos bancos.
O assunto ficou de ser estudado entre as partes envolvidas e apresentado por vereadores em outras Câmaras da região metropolitana. De antemão, o Sindicato esclareceu que se a medida implicar em aumento no fluxo de clientes nas agências e sobrecarga de trabalho, irá tomar providências para exigir mais contratações de trabalhadores.
SEEB/Curitiba.
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