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Campanha salarial 2009: Segurança é foco para proteger os trabalhadores, bem como, a população em geral

As reivindicações dos trabalhadores na campanha salarial de 2009 estão longe de atender apenas aos bancários. O desejo dos trabalhadores bancários é se sentir seguro como qualquer outro cidadão do mundo. Mas, para isso, é necessária boa vontade dos bancos, que possuem recursos e podem investir nos meios para garantir que seus trabalhadores e clientes estejam protegidos.

O documento com o conjunto de reivindicações da categoria bancária (a minuta da futura convenção coletiva) busca atender a todos os casos. Desde os mais gerais, até os mais específicos.

Questões como as do interior do Paraná (polícias frágeis, falta de equipamento), de fronteira (falta de articulação entre as forças policiais), a crise do sistema prisional não podem ser resolvidas pelos bancários, nem mesmo pela nosso povo. Mas pressionar os banqueiros é um mecanismo eficiente, para que estes pressionem o governo para ações mais eficientes. É hora de nos juntarmos e caminhar unidos com o objetivo de exigir a melhoria da segurança dentro e fora das agências bancárias.

Propostas

Durante a 11ª Conferência Estadual dos Trabalhadores Bancários do Estado do Paraná, quatro propostas de rearranjo da minuta foram apresentadas:

Delzi José Vry, delegado do sindicato de Umuarama e Região e trabalhador no Banco do Brasil, propôs que os bancos deveriam custear as despesas do acompanhante do trabalhador que estivesse hospitalizado por conta de ferimento em assalto.

Já o delegado de Paranavaí e Região e trabalhador no banco Itaú Unibanco, Neil Emidio Júnior, acrescentou à minuta o pedido de instalação de câmeras de vigilância no interior das agências, assim como, na parte externa, nas cercanias onde funciona o banco.

A preocupação com a questão de fronteiras internacionais e interestaduais levou a proposição de um adicional de 40% sobre o salário, a título de periculosidade por assalto. Esta proposta foi feita por Edilson José Gabriel, delegado de Umuarama e Região e trabalhador no banco Itaú Unibanco. Este banco ainda mantém agências sem portas de segurança no interior dos Estados do Paraná (antigo Banestado) e Minas Gerais (antigo Bemge).

E ainda, Luiz Carlos Aguilar, delegado de Curitiba e Região e trabalhador no Banco do Brasil, sugeriu que os bancos devem ser obrigados a dar cursos sobre rotinas de segurança para seus funcionários, como uma maneira de lidar com o perigo, proteger a sua vida e orientar a população na situação de risco no assalto a agência bancária.

Luiz Gustavo Vilela – Jornalista (com diploma)
FETEC-CUT-PR

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