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Ipardes e Secretaria do Emprego criam Observatório do Mercado de Trabalho

O Governo do Estado instituiu nesta quinta-feira (13) o Observatório do Mercado do Trabalho e Desenvolvimento Social do Paraná, por meio de convênio celebrado entre o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e a Secretaria do Emprego, Trabalho e Promoção Social e a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral. Além de unificar base de dados, o Observatório deve apontar soluções para políticas de inclusão social e cidadania.

Uma das metas do Observatório é oferecer à sociedade informações como as ocupações oferecem maiores oportunidades de emprego e setores que estão sendo mais atingidos pela crise, além de oferecer cursos profissionalizantes e garantias às pessoas que se encontram em situações vulneráveis.

O presidente do Ipardes, Carlos Manuel dos Santos, adiantou que temas como habitação, saúde, saneamento, pessoas com deficiência física, segurança alimentar e gestão municipal são alguns dos indicadores que serão analisados pelos técnicos das duas instituições.

“Queremos prestar à sociedade soluções de forma ainda mais efetiva, sob um olhar coletivo que envolva divulgação periódica sobre a situação do mercado de trabalho e sobre políticas de enfrentamento”, explicou Santos.

Ele ainda informou que estudos que o Ipardes desenvolve em convênio com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) serão utilizados nas análises, permitindo que os resultados do Paraná possam ser comparados com outros estados brasileiros.

Outro desafio assumido pelo Observatório é o de integrar políticas sociais em que o emprego seja um reflexo. O diretor-geral da Secretaria do Trabalho, Fernando Peppes, disse que já está em andamento um cadastro único de políticas sociais integrando dados do Ipardes e da Secretaria, com software desenvolvido pela Celepar.

O Observatório fará divulgações periódicas sobre as análises técnicas, resultados obtidos e gargalos a serem superados. O coordenador de relações do trabalho, Nuncio Mannala, pretende promover discussões sobre os trabalhos do Observatório reunindo Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde e Educação, centrais sindicais e federações de empresários.

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Mercado de trabalho cresce mais para mulheres

Rais mostra aumento de 5,5% na força de trabalho feminina, frente a 4,4% entre homens. Entre profissionais com Nível Superior Completo há mais mulheres que homens no mercado de trabalho

Brasília, 14/08/2009 – Em 2008, a força de trabalho feminina cresceu mais do que a masculina, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2008) divulgados recentemente pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. O aumento registrado foi de 5,5% para elas, frente a 4,4% para os homens.

A força de trabalho feminina continua preponderante em relação à dos homens nos níveis de instrução Superior Incompleto e Completo. Elas são, por exemplo, 3,6 milhões com terceiro grau completo, contra 2,5 milhões de homens com o mesmo grau de instrução. por outro lado, nos níveis que demandam pouca qualificação elas estão em menor número.

“Há mais homens ocupando empregos que exigem menos escolaridade porque são vagas que, normalmente, exigem mais trabalho braçal. O mercado de trabalho busca profissionais mais bem preparados, com mais estudo. É um aviso aos jovens para que não deixem de estudar. E o Governo Federal está investindo na preparação dos trabalhadores brasileiros: este ano serão qualificados pelo MTE mais de um milhão de pessoas, beneficiários do Projovem Trabalhador, dos Planos Setoriais de Qualificação, do Jovem Aprendiz e em parceria com as escolas técnicas federais”, lembrou Lupi.

No Ensino Médio Completo, o número de vagas ocupadas por homens (806,4 mil – 10,68%) cresceu mais do que por mulheres (554,0 mil – 8,80%). Foram registradas no Brasil em 2008 novos 1,3 milhão de postos (9,82%) neste nível de escolaridade. Em números absolutos, este resultado mais que superou a perda ocorrida nas faixas até a Oitava Série Completa do Ensino Fundamental, e, em termos relativos, situa-se bem acima da média nacional (4,88%).

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 – acs@mte.gov.br

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Dados sobre geração de empregos indicam que Paraná se recupera mais rápido da crise – 14/08/2009 15:08:13

Dados divulgados pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social nesta sexta-feira (14) mostram que setores fundamentais da economia paranaense retomaram as contratações antes do previsto diante da crise mundial e de forma mais rápida que em outros Estados brasileiros.

O comércio, por exemplo, teve o melhor desempenho do país neste primeiro semestre do ano e gerou 4.333 novos empregos formais. No mesmo período, em São Paulo, 6,5 mil postos de trabalho foram eliminados no setor. No Rio de Janeiro, 17.794 pessoas foram demitidas e em Minas Gerais o desemprego atingiu quase 3 mil trabalhadores.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego.

O estudo compara a evolução do emprego formal entre os cinco Estados com maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A análise compreende, ainda, os dados de Santa Catarina, que tem economia semelhante à paranaense e permite acompanhar o desempenho da Região Sul do país.

Segundo o Caged, mesmo com a turbulência na economia entre outubro de 2008 e junho de 2009, o setor de Serviços gerou 13.777 empregos formais no Paraná, o melhor resultado da Região Sul. Destaque para as atividades relacionadas a alojamento e alimentação (4.405 vagas abertas); serviços médicos e odontológicos (3.066); ensino (2.710); transporte e comunicação (1.892) e administração de imóveis (1.748).

A Construção Civil, que fechou 3.977 vagas de trabalho no Paraná nos primeiros meses da crise, contratou 5.019 pessoas no primeiro semestre de 2009. Minas Gerais ainda não recuperou 21.684 empregos perdidos no setor e no Rio Grande do Sul o resultado apresentado até o mês de junho ainda não foi suficiente para recuperar 284 postos eliminados.

Para o secretário Nelson Garcia, os resultados do Paraná comprovam a eficácia das medidas contra a crise adotadas no Estado. “Enquanto muita gente falava que no Brasil teríamos momentos de muitas dificuldades, o governador Roberto Requião reunia economistas e estudiosos do mundo inteiro para buscar soluções. Aqui, não esperamos de braços cruzados a crise passar”

“Em uma iniciativa inédita, criamos um Comitê em Defesa do Emprego e debatemos alternativas com empresários e trabalhadores. Defendemos os salários, garantimos o maior piso regional do país e protegemos o poder de compra do paranaense com a redução do ICMS de mais de 95 mil itens de consumo básico”, lembra Garcia.

INDÚSTRIA – O setor mais atingido pela crise em todo o Brasil foi a Indústria que, entre outubro do ano passado e junho de 2009, fechou 489.776 postos de trabalho no país. No Paraná, 24.706 empregos formais foram cortados no período, mas a recuperação já começou: nos primeiros meses deste ano, 5.281 novas vagas foram abertas. Todos os demais Estados comparados no estudo da Secretaria registraram demissões.

Em São Paulo, o Caged registrou baixa de 32.374 empregos. Minas Gerais teve queda de 19.473 vagas de trabalho. No Rio de Janeiro, 3.745 pessoas foram demitidas. Em Santa Catarina, foram 6.660 vagas eliminadas e no Rio Grande do Sul cerca de 980 trabalhadores foram afastados de seus cargos.

AGROPECUÁRIA – A Agropecuária paranaense registrou quedas comuns ao período de entressafra, principalmente no último trimestre de 2008. A recuperação veio neste primeiro semestre de 2009, quando mais 3.171 trabalhadores rurais passaram a trabalhar com carteira assinada.

Os outros Estados da Região Sul tiveram demissões neste ano. Foram 4.374 postos de trabalho eliminados no Rio Grande do Sul e 3.125 em Santa Catarina. No Sudeste, São Paulo teve alta a partir de janeiro de 2009, mas precisa recuperar mais de 37 mil empregos para compensar o corte de 86.673 vagas nos últimos meses de 2008.

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