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Trabalhadores bancários negociam aumento real de salários, PLR maior e valorização dos pisos salariais com a Fenaban; o encontro acontece nesta quarta-feira, 02 de setembro

Aumento real de salário, valorização dos pisos, simplificação e aumento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), elevação das verbas de alimentação, Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) em todos os bancos e contratação da remuneração total dos trabalhadores, incluindo a parcela variável, estarão na mesa na terceira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira, dia 2, às 15 horas, em São Paulo.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 10% (índice aprovado na Conferência Nacional dos Bancários). Como a inflação projetada pelo Dieese para o período deve ficar em 3,65%, o reajuste representa um aumento real de mais de 6%.

“Os bancos não têm qualquer justificativa para não conceder aos bancários os reajustes que reivindicamos. Os lucros continuam elevados. O 21 maiores bancos brasileiros somaram lucro líquido de R$ 14,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, a maior rentabilidade da economia brasileira no período. Vamos à luta para conseguir arrancar essas conquistas”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando.

PLR maior e valorização dos pisos

Os bancários querem também um novo modelo de PLR com melhoria na distribuição dos lucros e resultados. A reivindicação é de três salários mais R$ 3.850 fixos para todos os bancários. O debate sobre a nova proposta vem sendo feito com os bancos desde abril, buscando uma fórmula mais simples, transparente e justo.

Outra demanda importante para os trabalhadores é a valorização de todos os pisos, e não apenas para o ingresso na categoria. “Queremos valorizar os pisos de portaria, escriturário e caixa e criar pisos de primeiro comissionado e primeiro gerente. Hoje mais da metade da categoria recebe um destes pisos, que estão defasados”, afirma Carlos Cordeiro.

O que os bancários reivindicam para os pisos:

Portaria: R$ 1.432,90
Escriturário: R$ 2.047,00
Caixa: R$ 2.763,45
Primeiro comissionado: R$ 3.447,80
Primeiro gerente: R$ 4.605,73

Plano de carreira para todos

Outra proposta dos trabalhadores nessa campanha é a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCC) em todos os bancos, que preveja 1% de reajuste a cada ano trabalhado. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. Além disso, o banco será obrigado a promover o bancário pelo menos uma vez a cada cinco anos.

A proposta determina também a realização de um processo de seleção interna para preencher novas vagas. Para cada cargo e função, a empresa deverá apresentar a grade curricular necessária e oferecer curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada integralmente ao salário.

“O PCCS acabará com as caixas-pretas que hoje são os processos de evolução profissional nos bancos, em que ninguém sabe de maneira clara quais os critérios para cada promoção, deixando espaço para o famigerado quem indica em detrimento da competência e experiência dos trabalhadores”, afirma o presidente da Contraf-CUT.

Elevação das verbas de alimentação

Os bancários também reivindicam a elevação da cesta-alimentação para o valor de um salário mínimo (R$ 465) e o reajuste do vale-refeição para R$ 19,25, bem como o reajuste da 13ª cesta-alimentação para R$ 465. A categoria quer fazer compras no supermercado para durar o mês inteiro.

Contratar a remuneração total do bancário

Uma das preocupações dos trabalhadores está na contratação por parte dos sindicatos da remuneração total, incluindo a parcela variável. A estratégia é uma reação do movimento sindical às mudanças que ocorreram na profissão bancária nos últimos anos.

Hoje, os programas próprios de remuneração variável de cada banco – na maioria vinculados a metas – representam parte considerável da renda dos trabalhadores. No entanto, o movimento sindical negocia apenas salários, PLR e salários indiretos (como ticket e outras verbas). A remuneração variável é definida inteiramente pelas empresas.

“Esses programas estabelecem metas altíssimas de performance para os trabalhadores, que estão entre as maiores responsáveis pelo stress e o adoecimento da categoria”, avalia Carlos Cordeiro. Além disso, a distribuição dos recursos destes programas é feita de forma arbitrária, sem critérios claros – alguns não recebem nada, enquanto diretores e executivos recebem bônus de até milhões de reais. “É mossa obrigação como representantes dos trabalhadores interferir nesse debate em favor dos bancários, exigindo uma distribuição justa nos programas e lutando contra as metas abusivas”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Bancários exigem remuneração e PLR maiores

Negociação entre Sindicato e Fenaban na quarta-feira 2 discute cláusulas econômicas

São Paulo – Valorização dos trabalhadores por meio de uma remuneração mais justa e Participação nos Lucros e Resultados maior e mais simplificada serão os pontos centrais reivindicados pelo Comando Nacional dos Bancários na negociação que acontece com a federação dos bancos (Fenaban) na quarta-feira 2.

Na última rodada de negociação, na quinta 27, ficou assegurada a ultratividade do acordo. Assim, as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho continuam valendo até 30 de setembro. Na mesma negociação, no entanto, os banqueiros disseram não às propostas de manutenção do emprego apresentadas pelos trabalhadores. O tema será retomado pelos dirigentes sindicais nas próximas negociações.

“Nossas reivindicações são justas e levam em consideração todas as etapas da vida do bancário, desde seu ingresso no banco, a valorização do poder de compra, a ascensão profissional, até a garantia de uma aposentadoria digna. E é isso que buscamos alcançar nas negociações”, afirma o presidente do Sindicato e integrante do Comando, Luiz Cláudio Marcolino.

As principais reivindicações econômicas da categoria

Aumento real no salário

Os bancários querem 10% de reajuste nos salários – composto por reposição da inflação mais 5% de aumento real. Desde 2004, os trabalhadores conquistam aumento acima da inflação: (1,74% a 5,75% em 2004; 0,94% em 2005; 0,63% em 2006; 1,13% em 2007; 1% a 2,85% em 2008). O lucro dos bancos continua estratosférico, ou seja, podem atender à reivindicação.

PCCS e pisos

O Sindicato quer negociar a formulação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) para todos os bancários. Entre as propostas do Sindicato estão: 1% de reajuste a cada ano de trabalho e, para cinco anos, reajuste de 2%. Além disso, o banco tem de promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A entidade também reivindica o salário mínimo do Dieese para os pisos de ingresso, que ficariam assim:

Portaria: R$ 1.432;
Escriturário: R$ 2.047;
Caixa: R$ 2.763;
1º Comissionado: R$ 3.477;
1º Gerente: R$ 4.605
13ª Cesta alimentação

Este item pesa no bolso do bancário. A reivindicação é de um vale-refeição diário de R$ 19,25 e vale-alimentação de R$ um salário mínimo (R$ 465): os bancários querem fazer compra pra durar o mês todo. A 13ª cesta, conquista da campanha nacional de 2007, também tem de ser valorizada para R$ 465 (um salário mínimo).

Auxílio creche/babá

O Sindicato entrou em contato com dez escolas (zonas norte, leste, sul, oeste e Osasco). O valor da mensalidade integral para berçários ou educação infantil varia de R$ 450 a R$ 1.300. Para este ano, a reivindicação dos bancários é de um salário mínimo (R$ 465) como auxilio-creche/babá, para dar mais tranquilidade aos pais em seu local de trabalho.

Por Jair Rosa – 01/09/2009.

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PLR do bancário tem de ser maior

Resultado dos bancos no primeiro semestre indica que parcela do lucro distribuída aos trabalhadores pode crescer. Sindicato tem proposta para tornar valor mais justo

São Paulo – A rodada de negociação da Campanha Nacional de quarta-feira 2 é muito importante para os trabalhadores e vai evidenciar a postura dos banqueiros em relação aos seus funcionários. A pauta sobre remuneração vai debater índice de reajuste salarial, pisos e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que os bancos devem pagar aos bancários.

As instituições financeiras, notadamente no último ano, vêm lançando mão de balanços com diferentes tipos de lucros (além do líquido, o recorrente e o pró-forma ou gerencial) que distorcem o cálculo do pagamento da participação nos lucros, principalmente no que se refere ao valor adicional.

“É uma confusão que tem prejudicado demais o trabalhador”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Cada banco escolhe o formato que lhe cabe melhor, ou seja, que signifique PLR menor. Por isso queremos mudar. Se ficar como está, praticamente nenhum bancário receberá o valor adicional à PLR este ano.”

Essa bagunça é ainda maior nos bancos em fusão. E são seis as grandes empresas do setor nesse processo (Itaú e Unibanco, Santander e Real, Banco do Brasil e Nossa Caixa), com mais de 230 mil trabalhadores bancários envolvidos. “Ou seja, metade da categoria trabalha em bancos que estão passando por fusão”, destaca Marcolino, lembrando que os ajustes contábeis resultantes dessas composições entre as empresas prejudicam demais o pagamento da PLR, sem que os bancários deixem de trabalhar tanto ou mais que antes. “É uma injustiça que os banqueiros cometem com seus empregados. Estão ganhando muito com as fusões e estão querendo reduzir o que pagam aos funcionários. Isso, os bancários não vão admitir”, avisa o presidente do Sindicato.

Por Jair Rosa – 01/09/2009.

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Uma outra PLR adicional é possível

Sindicato já apresentou aos banqueiros propostas para um novo modelo que dificulte as distorções do balanço e quer resposta que reconheça o valor da categoria

São Paulo – As mudanças resultantes dos processos de fusão ou dos novos formatos de publicação dos balanços têm influenciado diretamente o pagamento da PLR aos bancários. Mas isso pode mudar. Na terça-feira 2, o tema vai para a mesa de negociações da Campanha Nacional.

O Sindicato já apresentou aos bancos, em negociações pré-campanha ao longo dos últimos meses, propostas de novos modelos para tornar mais justa a distribuição do lucro aos trabalhadores. Basta os banqueiros aceitarem um desses modelos. “Foram várias reuniões que discutiram a forma de distribuição do lucro dos bancos entre os trabalhadores”, relata o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Ou seja, eles já sabem o que queremos. Se os banqueiros reconhecem o devido valor de seus funcionários, vão debater seriamente a mudança no modelo da regra da PLR para tornar o pagamento mais justo”, diz Marcolino.

Simplificar – Para o pagamento da regra básica da PLR, o Sindicato propõe um novo formato, mais simplificado: três salários mais R$ 3.850. “É um modelo simples e que permite ao bancário manter controle sobre o quanto vai receber”, explica o presidente do Sindicato.

Para o valor adicional à PLR, a idéia é a mesma: simplificar e evitar distorções decorrentes do balanço. O Sindicato apresentou aos banqueiros uma série de propostas de simplificações com base na distribuição de um percentual de uma conta do banco. Por exemplo, 5% do lucro líquido, ou 5% da receita de prestação de serviços, ou 5% da receita de crédito (veja como fica em cada banco essas simulações nas tabelas). “Dessa maneira, sem malabarismos, os trabalhadores terão garantido um valor justo de PLR a que têm direito, de acordo com o lucro que os bancos geram todo ano”, completa Marcolino.

Por Jair Rosa – 01/09/2009.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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