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Ministério divulga indicadores de qualidade das instituições de ensino superior

Segunda-feira, 31 de agosto de 2009 – 17:55

Os Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC), referentes a todas as universidades, centros universitários e faculdades do país foram divulgados nesta segunda-feira, 31, no Ministério da Educação. O IGC 2008 torna públicos os indicadores de qualidade de 2 mil instituições. A maioria – 884 – obteve nota 3, numa escala de 1 a 5 , o que 3 é considerado satisfatório. Entre as 206 instituições públicas, 151 tiveram notas iguais ou superiores a 3.

O IGC é um indicador de qualidade construído com base numa média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Assim, sintetiza num único instrumento a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da mesma instituição de ensino. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.

O indicador orienta as visitas in loco dos avaliadores do Instituto Nacional de Educação e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), além de informar a sociedade sobre a qualidade das instituições. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o IGC está cumprindo a função de diminuir as distâncias entre instrumentos de avaliação objetivos e as visitas in loco de especialistas às instituições. “As avaliações in loco vem confirmando os indicadores apontados pelo IGC”, disse. Segundo o ministro, o indicador permite aos avaliadores in loco aferir as deficiências apontadas na avaliação objetiva. “Antes da criação do IGC, os resultados eram muito diferentes”.

Caso as visitas dos especialistas confirmem o resultado do IGC, as instituições com notas inferiores a 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição não poderá abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas em cursos existentes até resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior.

“Cada caso é avaliado de perto e, nos casos mais graves, pode haver suspensão dos processos seletivos e até o descredenciamento da instituição”, informa a secretária de educação superior do MEC, Maria Paula.

Cálculo do IGC – Para a graduação, o cálculo do IGC considera a média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de indicadores de corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pós-graduação numa escala de 1 a 5.

O IGC de cada instituição de ensino superior do Brasil foi apresentado pela primeira vez em 2008, a partir da dos resultados do CPC 2007, compreendendo todos os cursos das instituições avaliados pelo Enade dentro do triênio 2005-2006-2007. O IGC 2008, divulgado hoje, atualiza as informações de cada instituição, dentro do triênio 2006-2007-2008.

Assessoria de Comunicação Social

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Nove instituições repetem nota baixa por dois anos seguidos
Segunda-feira, 31 de agosto de 2009 – 18:37

IGC 2007 – Nove instituições de ensino superior tiveram seus Índices Gerais de Cursos das Instituições (IGC) inferiores a 3 nas aferições de 2007 e 2008. O IGC é um indicador que considera a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado), numa escala de 1 a 5, em relação a todas as instituições de ensino superior do país. As instituições com notas 1 e 2 não podem abrir campi, novos cursos ou ampliar vagas até melhorar a qualidade do ensino.

Para comprovar o desempenho das instituições, após a aferição dos resultados do IGC, são feitas visitas in loco às instituições. Caso o resultado do indicador seja mantido, as instituições com notas 1 e 2 devem firmar termo de saneamento com a Secretaria de Educação Superior (Sesu).

A partir dos resultados do IGC apontados no ano passado, em relação a 2007, foram iniciadas as visitas in loco das instituições de ensino superior. Cerca de 400 já passaram por esse processo e até o momento, nove tiveram as notas inferiores a 3, nas aferições do IGC em 2007 e em 2008, confirmadas pelos especialistas em visita in loco. Uma delas, a faculdade Cidade de João Pinheiro, em Minas Gerais foi descredenciada. Nenhuma das instituições com nota inferior a 3 é pública.

As outras oito são: Universidade Ibirapuera (SP), Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista (SP); Escola Superior de Educação Física da Alta Paulista (SP); Centro de Ensino Superior de Valença (RJ); Faculdade de Educação Física de Foz do Iguaçu (PR); Faculdades Integradas da Terra de Brasília (DF); Faculdades Integradas Espírita (PR); Instituto de Ensino Superior Materdei (AM).

Todas essas instituições de ensino superior entraram com recurso para verificar a nota inferior a 3. Caso o resultado aferido pelo Inep seja mantido, as instituições terão de firmar termo de saneamento com a Sesu para melhorar a qualidade da educação. Elas terão até um ano para cumprir o termo. Dentro desse prazo, não poderão abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas. Além disso, dependendo da gravidade do caso, poderão ter suas vagas reduzidas em cursos deficientes, suspensão dos processos seletivos temporariamente ou por tempo determinado, ou serem descredenciadas.

Por Maria Clara Machado.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.mec.gov.br.

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Número de estudantes universitários é de quase cinco milhões

Brasília – O número de universitários aumentou 4,3% em 2007, na comparação com o ano anterior. Segundo dados do Censo da Educação Superior, divulgados hoje (02/02/2009) pelo Ministério da Educação, um total de 4.880.381 alunos fazia cursos de graduação presenciais em uma das 2.281 instituições de ensino superior (IES) do Brasil.

Apesar do crescimento verificado nos últimos anos, o total de alunos está bastante longe da meta estabelecida pelo governo. Até 2011, o Brasil pretende ter 30% da população com curso superior. Os números atuais correspondem a menos de 12%. “Muitas pessoas não vão para universidade porque sequer elas não terminam o ensino médio. Mais de 60% das pessoas que terminam o ensino médio não ingressam na universidade”, contabiliza o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes.

Segundo ele, “estamos muito longe da média dos países desenvolvidos. A idéia de que muita gente vai para a faculdade no Brasil não é correta quando comparada internacionalmente”, diz citando a universalização de 70% nos Estados Unidos e de 40% na média dos países desenvolvidos.

A maior parte dos estudantes brasileiros do ensino superior está nas universidades (pouco mais de 54% ou 2.644.187 alunos). As faculdades matriculam cerca de 32% (1.555.256) e os centros universitários 14%, aproximadamente (680.938). Mais de 92% das faculdades e 96,7% dos centros universitários são privados. Entre as universidades, há um equilíbrio: 52,5% são públicas e 47,5% são privadas.

A diferença entre os três níveis de IES está, por exemplo, no grau de autonomia para criação e funcionamento de cursos e na exigência de titulação. Além de mais autonomia, as universidades devem manter atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O número de vagas ofertadas em relação ao ano anterior foi de 194 mil vagas a mais que 2006. No ano passado, haviam 1.341.987 vagas ociosas, cerca de 98% delas nas instituições privadas.

Segundo Fernandes, do Inep, os cursos de ensino à distância e da chamada “educação tecnológica” (com cursos de duração menor, até 2 anos) são os que mais crescem. Entre 2002 e 2007, o número de cursos a distância cresceu quase 9 vezes (408 cursos), atingindo 369.766 matriculas. No ensino tecnológico, o total de matrículas era de 347.856 em 3.702 cursos (quase 6 vezes acima do verificado em 2002).

No período, o número de cursos presenciais aumentou 61% (chegando a 23.488 cursos). No total, a maior procura por cursos presenciais estava entre Administração (798 mil matrículas); Direito (613 mil matrículas) e Pedagogia (335 mil matrículas).

De acordo com o Inep, o número de funções docentes em 2007 era de 334.688. Mais de 218 mil lecionavam em IES privadas e mais de 115 mil em instituições públicas. A relação de aluno/função docente é de 15,4 alunos por função docente (11,4 alunos nas IES públicas e 17,5 nas IES privadas). Função docente contabiliza os professores que lecionam em mais de uma instituição e podem ter múltipla contagem.

Mais de 120 mil funções docentes têm mestrado; 99 mil, especialização; 76 mil, doutorado; e 38 mil, apenas graduação. Diferente do que acontece nos níveis básicos do ensino, há mais professores do que professoras: 184 mil homens em funções docentes contra 150 mil mulheres na mesma atividade.

Por Gilberto Costa – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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