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Programa para impulsionar pós-graduação quer aumentar número de alunos em 80 porcento

Brasília – Um programa para impulsionar a pós-graduação no país promete aumentar em 80% o número de estudantes deste nível de ensino em quatro anos a partir de 2010. O Programa de Apoio a Pós-Graduação nas Instituições Federais de Ensino Superior (PAPG-Ifes), proposto pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), elevaria o número dos cursos de mestrado que passariam de 1.117 para 1.761 (crescimento de 58%) e os de doutorado de 638 para 1.161 (crescimento de 82%). O projeto foi apresentado nesta semana aos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.

Uma comissão interministerial foi formada para elaborar o programa que terá orçamento de R$ 4 bilhões – R$ 1 bilhão a cada ano. Segundo o presidente da Andifes, Alan Barbiero, parte desses recursos já existe em programas de vários ministérios e agências do governo federal, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“O primeiro trabalho dessa comissão será verificar os recursos de programas já existentes que podiam ser realinhados. O investimento será de R$ 1 bilhão ao ano, mas não são necessariamente R$ 4 bilhões novos”, explica Barbiero.

Na avaliação do diretor de Programas e Bolsas da Capes, Emídio Cantídio, o PAPG é quase uma consequência do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que ampliou vagas e interiorizou campi em todo o país. Será preciso formar mestres e doutores para trabalhar nessas regiões e criar grupos de pesquisa que permitam a fixação desses profissionais no interior.

“A proposta partiu do princípio de que com o sucesso do Reuni a gente terá uma fase de crescimento da pós-graduação. Você tem agora muitos professores mestres e doutores nos novos campi avançados. Temos que dar a essas pessoas a condição não só de ser professor, mas de ser um pesquisador e se fixar naquele local”, explica Cantídio.

Segundo o diretor da Capes, o problema é comum na região da Amazônia. O professor passa em um concurso para dar aulas em uma universidade da região, mas em pouco tempo retorna para a instituição de origem. “Com o fortalecimento dos programas de pós-graduação no Norte e a concessão de bolsas para esses pesquisadores, você resolve essa questão”, acredita Olveira.

Trabalhar as assimetrias regionais da pós-graduação no país também será um dos focos do PAPG. Segundo levantamento da Andifes, o número de cursos de doutorado na Região Norte, por exemplo, é inferior ao de cursos oferecidos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Barbiero afirma ainda que será necessário trabalhar as diferenças intrarregionais.

“Em Minas Gerias você tem o Vale do Jequitinhonha que tem uma diferença muito grande de Belo Horizonte. Mesmo na Região Sudeste você tem essas assimetrias que devem ser objetos de preocupação”, defende o presidente da associação.

Dentro das diversas áreas de conhecimento e linhas de pesquisa, algumas também deverão receber apoio maior para se desenvolverem. “Isso vai ser discutido com os ministérios e com os setores produtivas. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi chamada para debater isso. Nós, reitores, temos uma preocupação de que a pós-graduação precisa estar vinculada ao plano nacional de desenvolvimento industrial”, avalia Barbiero.

Por Amanda Cieglinski – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.
14 de Agosto de 2009 – 17h34 – Última modificação em 14 de Agosto de 2009 – 20h00

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Programa Nacional de Pós-Doutorado aprova 516 bolsas

Brasília – A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou 516 projetos para concessão de bolsas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) – parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

Do total, 60 projetos aprovados foram apresentados por empresas de base tecnológica e 456 por instituições de ensino superior. O programa seleciona projetos que envolvem doutores recém-formados em áreas estratégicas inseridas na Política de Desenvolvimento Produtivo. O objetivo é garantir a incorporação de pesquisadores qualificados na atividade econômica brasileira.

Cada projeto aprovado pode contar com até três bolsistas. Os itens financiáveis são: bolsa mensal de R$ 3,3 mil e custeio de R$ 12 mil anuais, por bolsista, para compra de material. Os projetos apoiados pelo programa poderão durar até 60 meses. As bolsas dos projetos aprovados serão implementadas de imediato, conforme orientações a serem encaminhadas posteriormente.

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.
19 de Setembro de 2009 – 17h00 – Última modificação em 19 de Setembro de 2009 – 17h00

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Brasil passa Rússia e já é o 13º em produção de artigos científicos no mundo

Rio de Janeiro – O Brasil subiu duas posições no ranking de número de artigos científicos publicados em 2008 e já ocupa a 13a posição. Em 2007, o país estava no 15o lugar, atrás da Holanda e da Rússia, países que foram ultrapassados este ano. Os dados foram divulgados hoje (05/05/2009) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e constam da estatística realizada pela empresa Thomson Reuters, que contabiliza anualmente os números de trabalhos científicos publicados em 200 países.

O Brasil passou da 22a posição no ranking, atingida em 2000, para o a 15a em 2007, até conseguir a atual colocação. No ano retrasado, foram publicados 19.436 artigos brasileiros, que chegaram a 30.415.

Haddad disse que a melhora foi alcançada graças ao trabalho conjunto entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação. Ele citou outros fatores que resultaram na melhora da produção científica nacional, como a substituição de professores temporários por mestres efetivos, a instalação de laboratórios e equipamentos nas universidades e a expansão das bolsas de mestrado e doutorado.

“Nós estamos vivendo um momento no país que foi possível, de um ano para outro, aumentar em 50% a produção científica brasileira, em periódicos indexados por agência internacional. Dos países de ponta, é o que proporcionalmente ampliou mais a produção científica”, disse o ministro.

Segundo ele, a expectativa é aprovar R$ 150 milhões em recursos para financiar este ano projetos de incentivo à produção científica-tecnológica, aplicada à produção. Haddad participou, no Rio de Janeiro, da Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, que este ano homenageou os cientistas Charles Darwin e Galileu Galilei.

O ranking da Thomson Reuters dos 20 primeiros países em número de artigos científicos em 2008 é o seguinte: Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Inglaterra, França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália, Coréia do Sul, Brasil, Holanda, Rússia, Taiwan, Suíça, Turquia, Polônia e Suécia.

Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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