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Conselho Nacional da Previdência reduz juros do crédito consignado para aposentados

Brasília – O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou hoje (30) a redução dos percentuais de juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas e para cartão de crédito. A redução foi aprovada por unanimidade.

Para as operações com crédito consignado em empréstimos pessoais, os juros ficam em 2,34% ao mês e, para o cartão de crédito, em 2,36%. Antes os percentuais eram de 2,5% para o empréstimo pessoal e de 2,5% para o cartão de crédito. A portaria que define as novas taxas deve ser publicada amanhã (2) no Diário Oficial da União.

Para o ministro da Previdência Social, José Pimentel, essa redução poderá ajudar a movimentar a economia. “Eles [aposentados] pagarão menos juros e, com isso, a renda mensal crescerá. O segundo fator é que nós estamos criando condições para que possamos ter na mão do aposentado e do pensionista uma margem maior de crédito com uma taxa de juros menor”, afirmou.

A Previdência divulgou também o resultado das operações de crédito consignado no mês de agosto. Foram realizadas em agosto 726 mil operações desse tipo, o que representa crescimento de 136% em relação ao mesmo período de 2008. Em comparação com julho, entretanto, houve queda de aproximadamente 222 mil. Em julho, o total de operações foi de pouco mais de 948 mil.

Em agosto, o valor das operações de crédito consignado foi de R$ 1,84 bilhões. No acumulado do ano, o total chega a R$ 15,2 bilhões.

De acordo com informações do ministério, desde abril, as operações de crédito vêm aumentando, o que coincidiu com o aumento do limite de comprometimento da renda, que passou de 20% para 30%.

O ministério informou ainda que as operações de crédito consignado relativas a empréstimo pessoal em agosto somaram R$ 1,82 bilhão, o que representa crescimento de 201,6% – foram concretizadas aproximadamente 705 mil operações. Na comparação com julho, houve queda na quantidade de operações de cerca de 222 mil. Em julho foram realizadas cerca de 928 mil operações .

As operações de crédito consignado com cartão totalizaram cerca de 21 mil operações, uma quantidade 88% menor, se comparada ao mesmo período de 2008, quando foram realizadas quase 192 mil operações. De acordo com o ministério, esse fato se deve à migração para o empréstimo pessoal. Em agosto, o valor das operações com o cartão de crédito foi de R$ 21 milhões, o que representa queda de 88,1% em comparação com o resultado de agosto de 2008.

Na comparação com julho, houve um pequeno aumento na quantidade de operações, que passou de 20 mil em julho para 21 mil em agosto.

Por Roberta Lopes – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

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Brasil capta US$ 1,25 bilhão no exterior com segunda menor taxa de juros da história

Brasília – O Brasil conseguiu captar US$ 1,25 bilhão no exterior em títulos com vencimento em 2041 com a segunda menor taxa de juros da história. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro Nacional, a taxa de retorno (juros cobrados pelos investidores internacionais para comprar os papéis brasileiros) foi de 5,8% ao ano.

Em maio de 2008, o Brasil havia registrado a menor taxa da história, de 5,299% ao ano. Os papéis, no entanto, tinham prazo de dez anos. Se forem levados em conta os títulos com prazo de 30 anos, como os lançados hoje (30), a taxa foi a menor da história.

Na última vez que o governo lançou os papéis com vencimento em 30 anos, em janeiro de 2007, o Tesouro conseguiu juros de 6,635% ao ano. Juros menores significam que os investidores internacionais estão menos desconfiados do risco de que o país dê calote.

Papéis com prazos maiores também indicam que os investidores externos estão mais confiantes na estabilidade econômica do país que emite os títulos. O Tesouro anunciou que também lançará mais US$ 62,5 milhões em títulos no mercado asiático, mas os resultados finais da emissão externa só serão divulgados amanhã (1º).

A emissão de títulos externos foi a primeira desde que o Brasil obteve grau de investimento da agência de classificação de risco Moodys. Ontem (29), o secretário do Tesouro, Arno Augustin, havia anunciado que o governo pretendia captar recursos no exterior antes do fim do ano.

De acordo com o secretário, a emissão teve objetivo qualitativo, de ajudar a fornecer uma referência para as empresas brasileiras que quiserem captar recursos em outros países, em vez de rolar a dívida pública externa no país ou ampliar as reservas internacionais.

Os dólares captados hoje só serão incorporados às reservas internacionais em 7 de outubro. Com essa emissão, o Brasil captou US$ 3,55 bilhões no exterior em 2009. Essa foi a quarta vez neste ano que o Brasil emitiu títulos no exterior.

Em janeiro, o Tesouro captou US$ 1,025 bilhão em títulos com vencimento em 2019. Em maio, foram captados mais US$ 750 milhões no exterior também em papéis com vencimento em 2019. No final de julho, o Brasil emitiu mais US$ 525 milhões em títulos com vencimento em 2037.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil. Edição: Nádia Franco.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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