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Por 06:38 Sem categoria

Greve dos trabalhadores bancários arranca retomada das negociações específicas na CAIXA

Força dessa paralisação nacional foi determinante para a Caixa e a Fenaban procurarem a Contraf/CUT e agendarem novas reuniões. Rodadas acontecem nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, em São Paulo. Mobilização de toda a categoria bancária deve ser intensificada em todo o país

A greve da categoria bancária por tempo indeterminado cresce a cada dia. A força desse movimento arrancou da Caixa Econômica Federal a retomada das negociações com o Comando Nacional dos Bancários e com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), para tratar dos temas específicos da campanha salarial deste ano. A reunião será realizada nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 15 horas, em São Paulo (SP).

Negociações com a Fenaban

No mesmo dia, mas no horário das 10 horas, também na capital paulista, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) voltam a negociar os itens gerais da campanha salarial de 2009. Dessa vez, os banqueiros estão sob a pressão de uma paralisação nacional forte e unificada, que no dia de ontem registrou a adesão de 6.449 agências em todo o país. Agora, a Fenaban precisa apresentar propostas sérias e concretas que contemplem as justas reivindicações da categoria bancária.

A última rodada entre bancários e banqueiros aconteceu em 17 de setembro, quando a Fenaban apresentou uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a conquistada no ano passado. No dia 23 de setembro, em assembleias realizadas pelas bases sindicais, a categoria bancária decidiu deflagrar greve por tempo indeterminado.

Esse mesmo processo se repetiu na Caixa Econômica Federal, tendo em vista que a empresa não apresentou propostas condizentes com as cláusulas reivindicadas pelos empregados. A greve na Caixa é uma resposta a essa intransigência.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fenae.org.br.

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Boneco da presidente da Caixa é queimada em praça pública

Reunião sobre pauta específica dos empregados da Caixa será nesta quinta (1º de outubro), às 15 horas. A negociação foi agendada no meio desta tarde.

Os trabalhadores bancários de Curitiba e região cumpriram hoje (29), em frente à Caixa Econômica da Praça Carlos Gomes, uma promessa feita na noite de ontem, em assembleia realizada no Espaço Cultural. Um boneco representando a atual presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho, foi “torturado” e queimado, em alusão direta ao apóstolo traidor Judas.

Ao tomarem conhecimento que a Caixa ingressou com um interdito proibitório contra o Sindicato, com punição de R$ 50 mil por dia caso a entidade não cumpra a decisão judicial, os bancários decidiram mostrar sua indignação contra a presidente do banco, uma trabalhadora que veio do movimento sindical.

A Caixa ainda entrou com um pedido para majorar a multa, ou seja, elevar a punição caso o Sindicato não cumpra a decisão judicial.

Os dirigentes denunciaram ainda a postura truculenta do banco que colocou, diante de seus prédios administrativos em Curitiba (Conselheiro Laurindo e Praça Carlos Gomes), dezenas de seguranças. As atitudes da Caixa indignaram os trabalhadores bancários, já que nunca se viu o banco agir desta forma e não é aceitável que estas medidas sejam tomadas exatamente quando o banco é gerido por uma trabalhadora da Caixa.

Neste momento em que os trabalhadores da Caixa estão envolvidos com diversos programas sociais do país, sendo responsáveis diretamente pela gestão dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ainda de medidas do Governo Federal, como o projeto “Minha Casa, Minha Vida”, ou seja, vivenciando uma situação de sobrecarga de trabalho e desempenhando papel essencial para o país, o banco está sendo desleal.

A Caixa também está adotando uma postura covarde. Ao invés de ser pioneira — atitude que se espera de uma presidente que faz parte da categoria bancária –, e pressionar a Fenaban para a apresentação de uma proposta coerente com a reivindicação da categoria e o cenário econômico do setor bancário, a empresa prefere se manter calada, acanhada e “escondida debaixo da mesa de negociação”.

Queimar o boneco da presidente Maria Fernanda foi a forma com que os bancários de Curitiba encontraram para mostrar a sua indignação com a Caixa. Longe de se postar como um banco público, defensor de causas sociais, a empresa se posiciona da mesma forma que os demais bancos privados do país, seguindo a cartilha da opressão, da exploração e da covardia!

Nova rodada de negociação — Está marcada para quinta-feira, dia 1º de outubro, às 15 horas, em São Paulo (SP), rodada de negociação entre representantes da Caixa e dos empregados, para tratar dos temas específicos da campanha salarial de 2009. A reunião foi acertada entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a direção da empresa, na tarde desta terça-feira.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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