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Modelo atual de Participação nos Lucros e Resultados será mantido no Banco do Brasil

Confirmação veio de negociação entre representantes dos trabalhadores e direção da empresa

São Paulo – Os funcionários do Banco do Brasil receberão a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nos mesmos moldes em que foi feita a distribuição nos últimos anos. A confirmação veio da negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a direção da empresa na quarta 30, em São Paulo. Além da manutenção do modelo da PLR – que no BB é semestral – a empresa confirmou ainda que o quadro de funcionários será ampliado em mais 3 mil trabalhadores até o primeiro semestre de 2010.

“A criação de novos postos de trabalho vai diminuir a pressão nas agências”, afirma o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, que integra o Comando Nacional. “É um avanço, mas queremos muito mais”, completa.

Durante a negociação também foi cobrada a PLR dos funcionários da Nossa Caixa, e a direção do BB disse ainda não ter um posicionamento sobre o assunto. “Estamos reivindicando que os funcionários da Nossa Caixa têm de ser valorizados. Eles estão trabalhando demais e têm de receber PLR”, destaca.

Assédio moral – O combate ao assédio moral foi intensamente debatido na mesa de negociação. A direção do Banco do Brasil afirmou que irá publicar uma cartilha sobre o tema, e criará um comitê de ética – composto por representantes que serão eleitos entre os trabalhadores – para averiguar denúncias dos bancários do BB e das outras empresas incorporadas, como a Nossa Caixa.

Os representantes do banco afirmaram ainda que os funcionários com 50 anos de idade ou mais poderão parcelar suas férias em duas etapas e que os bancários que ingressaram na empresa antes de 1998 poderão antecipar os valores do Plano de Assistência as Vítimas de Assaltos e Seqüestro (Pavas).

A empresa reafirmou a proposta de pagar as substituições em agências com até sete funcionários e, no caso da ausência do gerente-geral, independente do número de bancários. “Essa proposta é insuficiente e precisa avançar. Defendemos que todas as substituições sejam pagas independentemente do número de funcionários”, afirma o integrante da Comissão de Empresa, Cláudio Luís de Souza, acrescentado que a empresa também não quer acabar com a trava de dois anos para as transferências. ”Precisamos aumentar a mobilização para avançarmos mais nas negociações.”

Os representantes dos trabalhadores também cobraram solução para questões de isonomia e a negociação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários, entre outros temas. O banco prorrogou o atual acordo coletivo por mais 30 dias e se comprometeu a voltar a negociar a qualquer momento após a rodada com a Fenaban.

Por Jair Rosa – 30/09/2009.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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