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Por 21:22 HSBC

Protestos pelo Brasil afora contra pagamentos de PLR rebaixadas nos bancos HSBC e Santander

Protesto contra pagamento de PLR rebaixada no banco Santander

Bancários dos Casas 1 e 3 mostram revolta por decisão da direção do grupo de usar balanços com lucro inferior para calcular a distribuição da conquista

São Paulo – O Sindicato promove na quarta 28 protesto contra a decisão do Santander de publicar balanços diferentes e pagar a PLR dos trabalhadores pelo lucro mais baixo, o que vai reduzir sensivelmente o pagamento aos bancários.

O primeiro protesto aconteceu logo nas primeiras horas da manhã, em frente ao Centro Administrativo Santander 3 (Casa 3), em Interlagos, onde trabalham cerca de 1.500 pessoas. “Todos os trabalhadores da concentração permaneceram do lado de fora até as 9h30 e ficaram bem informados sobre mais essa demonstração de que o Santander não respeita nem o Brasil nem os brasileiros. Todos estão revoltados com esse desrespeito do banco, especialmente porque sabem que a conversa na hora de pagar os dividendos para acionistas e os bônus para executivos é bem diferente”, afirmou o funcionária do banco e diretora do Sindicato Tânia Costa.

Às 12h, o protesto prosseguiu em frente ao Centro Administrativo Santander 1 (Casa 1), em Santo Amaro. Os dirigentes sindicais aproveitaram a saída para o almoço dos bancários para informar sobre a decisão do banco em conversas particulares e ao microfone e distribuíram a Folha Bancária. O protesto foi encerrado pouco antes das 14h.

* Atualizado às 14h05

Por Danilo Pretti Di Giorgi – 28/10/2009.

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Santander quer reduzir PLR de novo

Banco publica balanços múltiplos e usa o mais baixo para calcular participação dos bancários no lucro

São Paulo – O Santander ataca novamente a PLR de seus funcionários usando para isso balanços múltiplos e desculpas que não convencem ninguém. Após publicar um balanço do primeiro semestre de 2009 com lucro de R$ 1,06 bilhão, onde não estavam incluídas as operações do Real, o banco publicou uma demonstração pró-forma dos resultados do grupo que apontava para um lucro de R$ 1,6 bilhão. Na primeira quinzena de outubro, porém, o banco divulgou uma “revisão do lucro” (algo absolutamente incomum no mundo financeiro) que o elevou para R$ 2,44 bilhões.

E o Santander insiste em pagar a PLR pelos R$ 1,6 bi, o que fará os bancários perderem mais de R$ 300 na antecipação da PLR referente à parcela do adicional e terem um prejuízo ainda maior no pagamento da segunda parcela, inclusive na regra básica, no início do ano que vem.

“A desculpa que deram para esse absurdo foi o lucro mais baixo ter sido apurado sob as regras brasileiras e o mais alto por regras internacionais. Mas ambos os balanços foram publicados em português e para os brasileiros. Então para quê duas regras?”, pergunta a diretora do Sindicato e funcionária do banco Rita Berlofa. Ela mesma dá a resposta. “Porque pelas normas brasileiras foi possível diminuir o lucro em mais de R$ 1 bilhão, lançando este valor como amortização do ágio pela compra do Real, ao passo que nas regras internacionais este valor foi estornado e está descrito no balanço com o valor de R$ 1,04 bilhão.”

Rita lembra da atitude do banco no ano passado, quando publicou dois balanços e pagou os trabalhadores pelo de valor mais baixo. “Não dá para engolir um lucro para inglês ver e outro menor para pagar os trabalhadores”. Ela destaca também o valor monumental desviado para provisões, de R$ 6,7 bi, algo totalmente fora da realidade. “Se revertidas as provisões e outros ajustes que o banco pratica, o lucro do banco na verdade seria de mais de R$ 8 bi, porque R$ 6,7 bi foram direcionados para provisões para possibilidade de calote, o que não é despesa. Vamos lembrar que a exclusão estes R$ 6,7 bilhões não apenas reduz a PLR mas também reduz a carga de impostos paga pelo banco. E trata-se de dinheiro que o banco investe, que é remunerado”, alerta.

IPO – A atitude do Santander é ainda mais grave em se considerando a recente captação de R$ 14 bilhões no mercado brasileiro com a venda de ações, o que trouxe muita liquidez. “Eles gostam de ter o maior IPO do mundo, mas não se importam em dar aos seus bancários a menor PLR do sistema financeiro”.

O Sindicato vai denunciar a postura do banco para o governo, autoridades monetárias, acionistas e sindicatos mundiais. “Continuamos cobrando do Santander que respeite o Brasil e os brasileiros, algo que o banco não tem feito”, diz Rita.

Por Danilo Pretti Di Giorgi – 26/10/2009.

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HSBC: Será que o banco entendeu o recado?

Trabalhadores do HSBC esperam que o banco inglês negocie com os Sindicatos uma melhoria significativa no valor pago a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

Custou caro ao HSBC a atitude de esconder o lucro para pagar aos bancários uma PLR muito abaixo do valor devido. No Paraná, 46 agências do banco (33 em Curitiba e região) e quatro centros administrativos permaneceram fechados nesta quarta-feira (28). O ato é nacional, portanto, a Contraf/CUT estima que ficaram sem expediente 220 unidades (confira quadro de agências paralisadas no país). A ampla cobertura da imprensa também ajudou a efetuar pressão sobre o HSBC. Mais uma vez, para burlar o direito de manifestação dos bancários, o HSBC usou o serviço de taxi aéreo.

Chamado de “Ato de Indignação”, os dirigentes sindicais que tiveram oportunidade de conversar com os funcionários do HSBC na manifestação desta manhã perceberam que, sem excessões, os trabalhadores estão revoltados com o posicionamento do banco, que em nota oficial divulgada para a imprensa, reafirmou a sua “ética”. Os trabalhadores estão convictos que a ética do banco inglês só será efetivamente comprovada se a diretoria do banco voltar atrás e reverter a sua decisão. Para Otávio Dias, presidente do Sindicato, após 24 horas de paralisação, a pergunta dos trabalhadores bancários é : será que o HSBC entendeu o recado?

Mais pressão – Novas mobilizações estão previstas para as próximas semanas e o movimento sindical não deixará com que o banco esqueça do “pecado” cometido contra os bolsos de quem se dedica diariamente para construir o HSBC. Os Sindicatos dos Bancários de todo o país estão lutando para que esta trapaça não saia impune.

Por: Patrícia Meyer.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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Bancários param 46 agências do HSBC no PR e cobram negociação sobre PLR

Custou caro ao HSBC a atitude de esconder o lucro para pagar aos bancários uma PLR muito abaixo do valor devido. No Paraná, 46 agências do banco (33 em Curitiba e região) e quatro centros administrativos permaneceram fechados nesta quarta-feira (28). O ato é nacional, portanto, a Contraf/CUT estima que ficaram sem expediente 220 unidades (confira quadro de agências paralisadas no país). A ampla cobertura da imprensa também ajudou a efetuar pressão sobre o HSBC. Mais uma vez, para burlar o direito de manifestação dos bancários, o HSBC usou o serviço de taxi aéreo.

Chamado de “Ato de Indignação”, os dirigentes sindicais que tiveram oportunidade de conversar com os funcionários do HSBC na manifestação desta manhã perceberam que, sem excessões, os trabalhadores estão revoltados com o posicionamento do banco, que em nota oficial divulgada para a imprensa, reafirmou a sua “ética”. Os trabalhadores estão convictos que a ética do banco inglês só será efetivamente comprovada se a diretoria do banco voltar atrás e reverter a sua decisão. Para Otávio Dias, presidente do Sindicato, após 24 horas de paralisação, a pergunta dos trabalhadores bancários é : será que o HSBC entendeu o recado?

Mais pressão – Novas mobilizações estão previstas para as próximas semanas e o movimento sindical não deixará com que o banco esqueça do “pecado” cometido contra os bolsos de quem se dedica diariamente para construir o HSBC. Os Sindicatos dos Bancários de todo o país estão lutando para que esta trapaça não saia impune.

Fonte: Patrícia Meyer – Seeb Curitiba.

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Bancários do HSBC protestam e param agências contra manipulação da PLR

Bancários do HSBC de todo o país estão mobilizados nesta quarta-feira, 28, para mostrar sua indignação com a postura do banco de negar uma participação nos Lucros e Resultados (PLR) justa. Em todo o país, os trabalhadores estão realizando paralisações e protestos.

Em Curitiba, onde está localizada a sede nacional do banco, quatro centros administrativos e 33 agências estão em paralisação de 24h. Também estão parados por todo o dia os bancários de Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Mato Grosso, Campinas Grande, Santos, ABC paulista, entre outras bases sindicais. Em São Paulo, Brasília, Campinas e outras, os bancários optaram por paralisar as atividades na parte da manhã. As informações são de levantamento da Contraf-CUT com dados enviados pelos sindicatos.

Os trabalhadores protestam contra uma manobra fiscal e contábil realizada pelo banco inglês ao provisionar o valor de R$ 1,6 bilhões, o que ocasionou um redutor de 26,22% na primeira parcela da PLR. Essa manipulação rebaixou o pagamento da PLR, prejudicando os bancários.

“A manipulação da PLR foi a gota dágua para os trabalhadores, que já suportam péssimas condições de trabalho, metas desumanas e os salários mais baixos do mercado. A insatisfação dos trabalhadores é enorme”, afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC. “Além disso, surgiram ainda boatos de demissões e fechamento de agências nos próximos dias, o que sói agravaria o quadro. Os protestos e paralisações vão continuar até que o banco inglês tome medidas para valorizar seus trabalhadores e reconhecer seus esforços, começando por deixar de lado as manobras e pagar uma PLR justa”, sustenta.

Acompanhe aqui o quaro das atividades no HSBC em todo o país, segundo dados enviados pelos sindicatos (atualizado às 19h30min):

SINDICATO
UNIDADES PARALISADAS

ABC
19 ags

ACRE
Se vestirão de preto, mas não farão paralisação

Angra dos Reis
02 ags e 01 pab

Apucarana
01 agência

Arapoti
01 agência

Baixada Fluminense
07 ags

BELO HORIZONTE
09 ags

Blumenau
04 ags

Bragança Paulista
01 agência

BRASÍLIA – 07h às 10h
Paralisação na Regional e Agência Sul

Campina Grande
01 agência (a única)

Campinas – até meio dia
06 ags

Campo Mourão
01 agência

Campos dos Goytacazes
01 agência

Catanduva – até 13h
03 ags

Cornélio Procópio – até 12h
01 agência (Cornélio Procópio)

Criciuma
01 agência (Centro)

CURITIBA
04 Centros Administrativos e 33 ags

Dourados – até 12h
01 agência

ESPÍRITO SANTO
02 ags

Extremo Sul da Bahia
03 ags

FLORIANÓPOLIS
01 agência (Centro)

Guarapuava
01 agência

Guarulhos
05 ags (03 até 12h e 02 até 13h)

Itaperuna
01 agência

Jundiaí
07 ags

Limeira – até 13h
01 agência

Londrina
02 ags

Macaé
01 agência

MARANHÃO
01 agência

MATO GROSSO
01 agência (Centro)

Mogi das Cruzes – até 13h
01 agência

Niteroi
17 ags

Nova Friburgo
01 agência

PARAÍBA
01 agência (Centro)

Paranavaí
02 ags

Petrópolis
03 ags

PIAUI
02 ags

PORTO ALEGRE
01 agência (Centro)

RIO DE JANEIRO
26 ags e 01 Centro Serviços

RONDÔNIA
01 agência (Centro)

Rondonópolis
Panfletagem e conversa com os bancários

RORAIMA
Fizeram panfletagem na agência

Santos
06 ags

São Leopoldo
Distribuição do jornal Análise

SÃO PAULO – até meio dia
16 ags

Sul Fluminense
01 agência

Taubaté – até 13h
03 ags

Teresópolis
01 agência e 01 pab

Toledo
02 ags

Três Rios
01 agência

Umuarama
03 ags

Fonte: Contraf-CUT.

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