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Brasil e China vão construir novo mapa mundial, prevê líder chinês

O presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Jia Qinglin, disse nesta quinta-feira (26) que a parceria entre Brasil e China, iniciada em 1974, está construindo um novo mapa político mundial. Para Qinglin, os chineses e brasileiros estão unidos pelo mesmo destino, que é o de enfrentar os desafios globais. Além das mudanças climáticas, ele citou a segurança alimentar, segurança econômica e transferência tecnológica.

As observações foram feitas em uma palestra sobre as relações China/América Latina, no auditório Petrônio Portela, do Senado. Qinglin veio a convite do Senado para debater com parlamentares e diplomatas o aprofundamento dos laços de cooperação entre as duas nações.

Qinglin informou que o governo chinês está disposto a compartilhar a experiência da organização dos Jogos Olímpicos com o Rio de Janeiro, que sediará a competição em 2016. Também sugeriu o aumento de bolsas de estudo e viagens de intercâmbio entre os jovens dos dois países. Segundo ele, isso vai proporcionar um conhecimento mútuo que contribuirá para a consolidação da relação.

Na análise do dirigente chinês, a parceria entre a China e os países da América Latina, principalmente o Brasil, deve continuar sendo de “benefício mútuo e crescimento”, o que contribuirá não apenas para os desenvolvimento dessas nações, mas de todo o mundo, na construção de uma ordem mundial “justa e equitativa”.

Jia Qinglin anunciou a disposição do governo chinês levar para a Conferência do Clima, em Copenhague, no próximo mês, a proposta de redução da emissão de CO2 de 40% a 50% por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, tendo como base os dados de 2005.

Ele admite que alcançar essa meta é um grande desafio para a China, que é um país ainda em desenvolvimento, mas que demonstra a coragem e firme determinação de seguir o caminho do desenvolvimento sustentável.

CRESCIMENTO – Ao apresentar os dados e números que provam o desenvolvimento da China desde a revolução em 1949, o líder chinês disse que o governo se mantém no rumo do socialismo, com uma política externa de abertura baseada na cooperação pacífica. “O povo chinês tem confiança e capacidade de se desenvolver e contribuir com o crescimento do mundo”, enfatizou.

Segundo ele, a intenção da China é contribuir para construção de um mundo harmonioso. Na avaliação dele, a América Latina e o Brasil são importantes no mundo e nesse processo de multipolaridade econômica e tecnológica, lembrando que a China e o Brasil estão entre os poucos países do mundo que vão sair incólumes da crise econômica.

A visita oficial, com duração prevista até 30 de novembro, acontece no momento em que a China – desde abril último – tornou-se o principal parceiro comercial do Brasil no mundo, posição até então ocupada pelos Estados Unidos.

Jia Qinglin é um dos mais destacados membros do Partido Comunista Chinês (o quarto na hierarquia do governo) e preside, desde 2002, um organismo consultivo político, o equivalente ao Senado no parlamento brasileiro.

Na recepção ao líder chinês, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) chamou atenção do presidente do CCPPC e sua comitiva de 20 pessoas para o desenvolvimento do Brasil. “Que o senhor e sua comitiva possam verificar o que estamos realizando em matéria de progresso e desenvolvimento social, tendo à frente um governo extraordinário, que é o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou.

Com informações do site O Vermelho (www.vermelho.org.br)

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.ptnacamara.org.br.

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