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OS BANCOS ABUSAM: trabalhadores terceirizados não podem ir ao banheiro na Cidade de Deus; esse Bradesco !

Funcionários que prestam serviço de portaria para o Bradesco na Cidade da Deus estão revoltados com o descaso da empresa terceirizada e do banco em relação à falta de profissionais para substituição na hora de ir ao banheiro ou almoçar.

De acordo com relatos ouvidos por dirigentes do Sindicato, o problema se entende por cerca de um ano sem nenhuma solução. “Temos que cumprir uma jornada de 12 horas com meia hora de almoço, além de ficar até cinco horas sem poder ir ao banheiro porque não tem ninguém para substituir. Já relatei a situação para a empresa e para o banco e até para o auditor da SA 8000, mas até o momento não houve providências”, afirma um trabalhador que pediu para não ser identificado.

O funcionário do Bradesco e diretor da Fetec-CUT/SP Osvaldo Caetano diz que já solicitou que o banco interceda para acabar com o problema. Representantes do Bradesco informaram que já procuraram a terceirizada, mas não houve solução. “Uma empresa como o Bradesco, que vem lutando para obter um certificado de responsabilidade social, não pode permitir uma situação dessas, que causa revolta e desconforto aos trabalhadores. O jogo de empurra só prejudica o empregado” afirma.

Por Carlos Fernandes.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.fetecsp.org.br.

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Justiça manda Bradesco pagar R$ 1 milhão a gerente demitido em Rondônia

A Justiça do Trabalho, por meio da Vara do Trabalho de Rolim de Moura, em Rondônia, através de sentença proferida no ultimo dia 11, pelo Juiz Federal Wadler Ferreira, condenou em primeira instância o Banco Bradesco S/A a pagar R$ 1 milhão ao ex-gerente da agência de Rolim de Moura-RO.

O bancário foi demitido da instituição depois que a família a esposa e dois filhos foram mantidos como reféns durante a noite do dia 26 de março de 2007. Os assaltantes foram com a família do então gerente até a zona rural de Cacoal e obrigaram o gerente a ir até agência, abrir o cofre e levaram mais de 100 mil reais em dinheiro.

Somente cinco horas depois de pegarem o dinheiro, eles abandonaram a família do gerente, que foi assistida por moradores da região. Tempo depois o Serviço de Inteligência da PM de Rolim de Moura elucidou o caso e os envolvidos no crime foram todos presos.

A administração do banco considerou que o gerente procedeu de maneira contrária às normas da empresa e por este motivo foi demitido. Considerando-se injustiçado, o gerente acionou e a justiça do trabalho e ganhou indenização de mais de R$ 1 milhão. A assessoria jurídica do banco informou que vai recorrer da sentença.

O Juiz Wadler Ferreira disse que, dentre os valores, estão incluídos danos morais, indenização e honorários periciais. De acordo com a sentença que possui 21 laudas, os fatos acontecidos em março 2007, consiste no crime de extorsão mediante seqüestro e envolvendo o gerente, é um acidente de trabalho e, por este motivo, considera que ele foi demitido injustamente e determina o pagamento da indenização.

Fonte: Dorti Schimer – Jornal Folha de Rondônia.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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