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Por 09:33 HSBC

Jornada Internacional de Lutas no banco HSBC é marcada por atos no Palácio Avenida e na Vila Hauer em Curitiba

Trabalhadores bancários querem valorização profissional, respeito aos empregos e fim das práticas antissindicais no banco HSBC

Sindicato realiza ato no Centro Administrativo HSBC Hauer

Atividade faz parte da Jornada Internacional de Lutas no HSBC, que está unindo bancários de toda a América Latina por melhores condições de trabalho e fim das demissões e das práticas antissindicais.

Na manhã desta quinta-feira, 17 de dezembro, a abertura dos portões dos três blocos do Centro Administrativo do HSBC no Hauer foi atrasada. A atividade, realizada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, integra a Jornada Internacional de Lutas que está acontecendo, de 14 a 18 de dezembro, em toda a América Latina. “Estamos exigindo do banco valorização profissional, respeito aos empregos e fim das práticas antissindicais, além de mantermos nosso protesto contra o achatamento da PLR”, explica Carlos Alberto Kanak, secretário-geral da entidade e trabalhador do HSBC. Os portões do Centro Administrativo foram abertos somente às 9h30.

Apesar da alta lucratividade nos países da América Latina, o HSBC vem adotando uma postura bastante arbitrária neste continente, marcada sobretudo pela desvalorização dos funcionários. “Podemos observar facilmente que a empresa mantém uma política de demissões, sobrecarga de trabalho e baixos salários”, ilustra Kanak. São por estes e outros motivos que o movimento sindical está exigindo do banco inglês a abertura de um canal de diálogo franco com os representantes dos trabalhadores. “Precisamos globalizar também a luta dos bancários”, acrescenta.

Durante a atividade realizada no Hauer, além de distribuir o jornal da Rede Global Bancária (com informações da 5ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, que aconteceu em Santiago do Chile nos dias 26 e 27 de novembro), os dirigentes do Sindicato de Curitiba e região relataram aos bancários sobre a realidade dos outros países e as movimentações que estão acontecendo em toda a América Latina.

Por: Renata Ortega.

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Jornada de Lutas no HSBC teve ato no Palácio Avenida em Curitiba

Durante a tarde, representantes dos bancários de vários Estados brasileiros estiveram concentrados na capital paranaense para cobrar o fim das demissões e a valorização dos trabalhadores do banco inglês.

As mobilizações em prol de melhores condições de trabalho no HSBC prosseguiram, na tarde desta quinta-feira, 17 de dezembro, no Centro Administrativo Palácio Avenida, na Rua XV de Novembro. O ato contou com a presença de dirigentes sindicais de inúmeros Estados, que, juntamente com os representantes dos trabalhadores de Curitiba e região, discursaram para a população e distribuíram o jornal da Rede Global Bancária (com informações da 5ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais de Bancos Internacionais, que aconteceu em Santiago do Chile nos dias 26 e 27 de novembro).

As atividades, que integram a Jornada Internacional de Lutas no HSBC que está acontecendo, de 14 a 18 de dezembro, em toda a América Latina, iniciaram no Centro Administrativo Hauer, durante a manhã. Após o almoço, os representantes dos bancários voltaram a se reunir em frente ao banco para alertar sobre a insatisfação dos trabalhadores e exigir uma mudança de postura. “Nosso objetivo é fazer uma provocação para que o HSBC reveja sua postura. No nosso entendimento, a empresa tem sido excessivamente conservadora, principalmente com relação aos provisionamentos, o que acarretou numa PLR muito rebaixada para os bancários”, explica Carlos Alberto Kanak, secretário-geral do Sindicato e trabalhador do HSBC.

Durante as interferências, os dirigentes sindicais ressaltaram várias questões fundamentais. Lúcio Mauro Paz Barros, do Sindicato de Porto Alegre, destacou a importância da valorização dos trabalhadores, política que não vem sendo adotada pelo RH do HSBC. “O desrespeito aos bancários é prática comum também em vários outros países da América Latina”, lembrou Belmiro Aparecido Moreira, do Sindicato do ABC. Para Geraldo Rodrigues de Oliveira, do Sindicato de Belo Horizonte, é urgente que o banco coloque um fim nas demissões e comece a proteger os empregos. Também marcaram presença diretores dos Sindicatos de Pernambuco, Ceará, Criciúma e Blumenau, além do representante da entidade de São Paulo e da Contraf-CUT Sergio Siqueira.

O HSBC vem sendo avisado há bastante tempo da insatisfação de seus funcionários. “Desrespeito aos trabalhadores; cobrança de metas abusivas; remuneração injusta; e, além de tudo isso, centenas de demissões. Infelizmente, são estas as práticas que imperam no banco”, acrescenta Marco Aurélio Cruz, dirigente do Sindicato de Curitiba e região e trabalhador do HSBC. “Nós só queremos que o banco respeito o emprego e os empregados nos países em que está atuando e que mantenham um canal de diálogo com o movimento sindical”, finaliza.

Por: Renata Ortega.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.bancariosdecuritiba.org.br.

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