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Reservas internacionais brasileiras fecharam 2009 com 239 bilhões de dólares estadunidenses

Brasília – O Banco Central divulgou hoje (4) que as reservas internacionais do país fecharam 2009 com um volume recorde de US$ 239,054 bilhões, um aumento de US$ 32,248 bilhões em relação ao ano de 2008, quando foram contabilizadas reservas de US$ 206,806 bilhões.

O crescimento se deve, em grande parte, à retomada das compras de dólares no mercado à vista, feitas pelo BC. De acordo com o Boletim de Fluxo Cambial, com posição no último dia 24 de dezembro, haviam entrado no país até então US$ 28,89 bilhões, dos quais US$ 26,9 bilhões se referiam a reforço das reservas.

As compras foram vistas também, ao longo do ano, como uma tentativa de conter a desvalorização da moeda norte-americana em relação ao real, que acumulou perda de 25% no ano passado e retirou a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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Saldo da balança comercial em 2009 fica em US$ 24,6 bilhões

Brasília – O superávit comercial, saldo das exportações menos as importações, chegou a US$ 24,615 bilhões, em 2009, resultado 1,4% menor do que o registrado no ano anterior (US$ 24,956 bilhões).

Em 2009, as exportações somaram US$ 152,252 bilhões, enquanto que as importações totalizaram US$ 127,637 bilhões, segundo informou hoje (4) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Somente em dezembro, as vendas brasileiras ao exterior chegaram a US$ 13,720 bilhões, enquanto as compras ficaram em US$ 12,285 bilhões. Com isso, o superávit comercial do mês ficou em US$ 1,435 bilhão. Nas duas últimas semanas do mês, o superávit foi de US$ 463 milhões e US$ 376 milhões.

O saldo comercial do ano ficou um pouco acima do projetado pelos analistas do mercado financeiro, que estimavam US$ 24,2 bilhões. Para 2010, a projeção é de US$ 11,3 bilhões.

Hoje, às 15h30, o secretário de Comércio Exterior do ministério, Welber Barral, comenta, em entrevista coletiva, o desempenho das exportações e importações brasileiras ao longo de 2009.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa.

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Brasil espera que haja recuperação das exportações para os EUA neste ano

Brasília – Depois de perder para a China o posto de principal comprador do Brasil, os Estados Unidos podem recuperar a liderança nas exportações brasileiras em 2010. Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, a possibilidade existe com a retomada das vendas para o mercado norte-americano em 2010.

Apesar de ressaltar a recuperação do comércio com os Estados Unidos, o secretário disse não acreditar que as exportações para os Estados Unidos voltarão aos níveis de 2008, quando atingiram US$ 27,6 bilhões.

“Em 2010, os Estados Unidos podem voltar a ser o primeiro destino das mercadorias brasileiras. Mas não temos a ilusão de retornar ao nível de 2008”, declarou o secretário. Por causa da crise econômica, os norte-americanos compraram US$ 15,7 bilhões do Brasil em 2009, 43,1% a menos que no ano anterior.

Segundo Barral, a recuperação das exportações para os Estados Unidos dependerá, em grande parte, do comportamento da sua indústria, que usa matérias-primas brasileiras. “A atividade da indústria está muito atrelada ao desempenho da economia como um todo,. Então, o crescimento das exportações brasileiras depende muito de como os Estados Unidos sairão da crise.”

Por enquanto, o Ministério do Desenvolvimento trabalha com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê crescimento de 1,5% da economia norte-americana em 2010. Apesar do crescimento modesto, o secretário afirmou que o governo brasileiro concentrará esforços na retomada das vendas para os Estados Unidos.

Em 2009, a China se tornou o primeiro destino das exportações brasileiras, tendo comprado US$ 19,9 bilhões do país – US$ 3,5 bilhões a mais que em 2008. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar e a Argentina foi o terceiro maior comprador do Brasil, com US$ 12 bilhões no ano passado. Em 2008, o Brasil tinha vendido US$ 17,6 bilhões para o país vizinho.

Foi a primeira vez, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, que os Estados Unidos não foram o principal mercado para os produtos brasileiros. Apesar disso, o Brasil continuou a comprar mais dos Estados Unidos do que de outros países. No ano passado, as importações de mercadorias norte-americanas somaram US$ 20,2 bilhões, contra US$ 15,9 bilhões da China e US$ 11,3 bilhões da Argentina.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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Balança comercial fecha 2009 com superávit de US$ 24,615 bilhões

A balança comercial brasileira fechou 2009 com superávit de US$ 24,615 bilhões (média diária de US$ 98,5 milhões). Esse resultado é a diferença entre exportações de US$ 152,252 bilhões (média diária de US$ 609 milhões) e importações de US$ 127,637 bilhões (média diária de US$ 510,5 milhões). A corrente de comércio – soma das duas operações – totalizou US$ 279,889 bilhões no período.

Exportações

No ano, as exportações brasileiras – pelo critério da média diária – registraram queda de 22,2% em relação ao desempenho de 2008, quando a média diária dos embarques nacionais chegou a US$ 782,4 milhões. As exportações de produtos das três categorias registraram queda em relação a 2008: manufaturados (-27,3%), semimanufaturados (-23,4%) e básicos (-14,1%).

Dentre os produtos manufaturados mais exportados, somente açúcar refinado e polímeros plásticos registraram crescimento nas vendas externas em relação a 2008: 32,4% e 10%, respectivamente. Entretanto, houve queda nos embarques de produtos como veículos de carga (-49,8%), etanol (-43,3%), automóveis (-33,7%), bombas e compressores (-31,7%) e óleos combustíveis (-31,5%).

No grupo dos semimanufaturados, as principais quedas ocorreram nas vendas de ferro fundido (-64,9%), semimanufaturados de ferro e aço (-56,2%), couros e peles (-37,6%), alumínio em bruto (-27,7%) e celulose (-14,2%). Já as exportações de açúcar em bruto cresceram 65,8%.

Entre os básicos caíram os embarques de petróleo em bruto (-31,7%), carne bovina (-23,6%), minério de ferro (-18,9%), carne suína (-17,4%) e carne de frango (-16,3%). Na contramão, houve aumento nas vendas de fumo em folhas (+12,9%), farelo de soja (+6,5%) e soja em grão (+5,6%).

Importações

Em 2009, as importações acumularam retração de 25,3% ao saírem de uma média diária de US$ 683,7 milhões, em 2008, para os US$ 510,5 milhões de 2009, devido à retração nas compras de produtos de todas as categorias de uso: combustíveis e lubrificantes (-46,1%), matérias-primas e intermediários (-27,3%), bens de capital (-16,4%) e bens de consumo (-3,4%).

Dezembro

Em dezembro, as exportações somaram US$ 13,720 bilhões (média diária de US$ 623,6 milhões), cifra 0,7% menor que a registrada no mesmo mês de 2008 (US$ 628 milhões). Em comparação com a média diária das exportações verificada em novembro de 2009 (US$ 632,7 milhões), a retração foi de 1,4%.

No mês, as exportações de básicos somaram US$ 4,745 bilhões. Em relação a dezembro de 2008, houve crescimento de 0,1% por conta de minério de cobre (+65,1%), carne bovina (+32,7%), carne de frango (+28,4%), farelo de soja (+12,7%), minério de ferro (+11,8%) e fumo em folhas (+11,3%).

Já as vendas de semimanufaturados chegaram a US$ 1,994 bilhão, valor 28,8% maior que o registrado em dezembro de 2008. Nessa comparação, cresceram as exportações de ferro-ligas (+86,5%), açúcar em bruto (+67,4%), celulose (+49,6%), ouro em forma semimanufaturada (+44,2%) e couros e peles (+38,9%).

As exportações de produtos manufaturados somaram US$ 6,681 bilhões, desempenho 8% menor que no mesmo mês de 2008. Os principais bens que apresentaram retração foram: aviões (-35,4%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-15,2%), motores e geradores (-14%), calçados (-12,9%) e automóveis de passageiros (-9,2%). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos como polímeros plásticos (+141,3%), laminados planos (+59,6%), açúcar refinado (+51,5%) e autopeças (+22,6%).

Importações

No mesmo período, as importações chegaram a US$ 12,285 bilhões, com média diária de US$ 558,4 milhões. Esse desempenho foi 6,8% superior ao registrado em dezembro do ano passado (US$ 522,8 milhões) e 7,2% menor que o verificado em novembro de 2009, quando a média diária as importações brasileiras foi de US$ 601,9 milhões

Em relação a dezembro de 2008, com exceção das importações de combustíveis e lubrificantes, que retraíram 7,5%, cresceram as compras das demais categorias de produtos: bens de consumo (+34,6%), matérias-primas e intermediários (+5,9%) e bens de capital (+1,7%).

Acesse os números, através do endereço eletrônico http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=567.

Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
(61) 2027.7190 e 2027.7198
Rachel Porfírio
rachel.porfirio@mdic.gov.br

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Estados Unidos terminam o ano como principal parceiro comercial do Brasil

Os Estados Unidos continuam o principal parceiro comercial do Brasil, segundo informou o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, hoje (4/1), durante entrevista coletiva sobre o comportamento da balança comercial em 2009. “Registramos uma queda de 42,4% nas exportações para o mercado norte-americano. Apesar disso, o fluxo de comércio com esse país foi de US$ 35,9 bilhões”, ressaltou.

Em 2008, a corrente de comércio entre os dois países foi de US$ 53,4 bilhões. Para Barral, essa queda pode certamente ser atribuída à crise econômica mundial. “Temos que reforçar nossas ações para retomar o mercado norte-americano. Exportamos muitos produtos manufaturados para lá e só vamos conseguir recuperar as exportações de industrializados se conseguirmos retomar as vendas para mercados importantes como os Estados Unidos e a América Latina”, disse.

No ano passado, a China se consolidou como o segundo parceiro comercial do Brasil, com um fluxo comercial de US$ 35,8 bilhões, e principal destino das exportações brasileiras ao consumir US$ 19,9 bilhões em produtos brasileiros. “Para se ter uma idéia, de tudo que o Brasil vendeu em 2009 a mercados estrangeiros, mais de 13% foi destinado ao mercado chinês”, ressaltou o secretário.

Para 2010, o secretário Barral elencou algumas prioridades para a recuperação das exportações. Segundo ele, é fundamental a desoneração das exportações e ações para evitar o acúmulo de créditos estaduais. “Temos um ano difícil pela frente. Precisamos ganhar mercados e os produtos brasileiros têm os preços inflados com impostos”, alertou. Welber Barral ainda citou que são importantes a ampliação do drawback, elaboração de uma política comercial mais agressiva, acordos setoriais e bilaterais, simplificação e atualização da legislação e implantação da versão web do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Exportação

No ano, as exportações brasileiras – pelo critério da média diária – registraram queda de 22,2% em relação ao desempenho de 2008, quando a média diária dos embarques nacionais chegou a US$ 782,4 milhões. As exportações de produtos das três categorias registraram queda em relação a 2008: manufaturados (-27,3%), semimanufaturados (-23,4%) e básicos (-14,1%).

As exportações para a Ásia cresceram 5,9%, sendo que a alta para a China chegou a 23,1%, com destaque para minério de ferro, soja em grão, siderúrgicos, celulose, plásticos e obras, cobre e aviões. Entretanto, para os demais destinos houve queda das exportações brasileiras. Para os Estados Unidos a retração foi de 42,4%, para a Europa Oriental, de 38,6%, e para o Mercosul o decréscimo foi de 29,9%, sendo que somente para a Argentina as exportações brasileiras caíram 30,9%.

No levantamento por países de destino, as empresas brasileiras em 2009 exportaram principalmente para China (US$ 19,9 bilhões), Estados Unidos (US$ 15,7 bilhões), Argentina (US$ 12 bilhões), Holanda (US$ 8,2 bilhões) e Alemanha (US$ 6,2 bilhões).

Importações

No ano, as importações acumularam retração de 25,3% ao saírem de uma média diária de US$ 683,7 milhões, em 2008, para os US$ 510,5 milhões de 2009, devido à retração nas compras de produtos de todas as categorias de uso, em relação a 2008: combustíveis e lubrificantes (-46,1%), matérias-primas e intermediários (-27,3%), bens de capital (-16,4%) e bens de consumo (-3,4%).

Por mercados, reduziram as compras de produtos oriundos de Europa Oriental (-60,1%), Oriente Médio (-49%), África (-45,7%), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (-28,3%), Ásia (-22,4%), China (19,7%), Estado Unidos (-20,9%), União Européia (-18,3%) e Mercosul (-11,1%).

Os principais países fornecedores para o Brasil foram Estados Unidos (US$ 20,2 bilhões), China (US$ 15,9 bilhões), Argentina (US$ 11,3 bilhões), Alemanha (US$ 9,9 bilhões) e Japão (US$ 5,4 bilhões).

Mais informações para a imprensa
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