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OS BANCOS ABUSAM: muitos problemas após 45 dias de fusão da NOSSA CAIXA; a responsabilidade é do Banco do Brasil !

Muitos problemas após 45 dias de fusão

Bancários enfrentam novos contratempos e dificuldade para solucionar questões importantes

São Paulo – O saldo para os funcionários da Nossa Caixa após um mês e meio de incorporação com o Banco do Brasil não é nada bom. “Estamos enfrentando problemas novos e dificuldades para solucionar questões importantes”, resume a diretora do Sindicato Raquel Kacelnikas.

Entre os problemas, ela cita a folha de pagamento – que no dia 20 de dezembro não rodou corretamente no sistema – e o atraso no depósito dos vales refeição e alimentação. “Estamos no meio do mês e tem gente que ainda não recebeu os vales de janeiro. Com relação à folha, em alguns casos os problemas foram causados por decisões políticas equivocadas e em outros por erro puro e simples”, diz a dirigente sindical, ao destacar a cobrança errada das taxas de administração e de risco do Prev Mais e o fato de juntarem em um mesmo código os descontos do Prev Mais e do pagamento das horas extras habituais e eventuais do pessoal do CPD.

Saúde – A dificuldade de parte do grupo de incorporadores para lidar democraticamente com pontos polêmicos é outro problema que está inviabilizando o processo de fusão. “O BB fechou o diálogo sobre o plano de saúde. Antes da incorporação vínhamos avançando muito nos debates sobre o Feas, discutindo o custo para inclusão de pais e sogros, por exemplo. Mas agora a direção do BB impôs, sem negociar, o valor de 4,72% do salário para cada dependente e causou assim o rompimento da mesa de saúde”, diz. Não houve abertura para negociação para os funcionários na ativa. “Se agora somos mesmo funcionários do BB queremos ter direito à Cassi, por exemplo”, reivindica.

Ainda no tema saúde, Raquel lembra o drama dos bancários (a maior parte caixas) que sofreram acidente de trabalho e ficaram inaptos para a função. “Esses funcionários continuavam recebendo a comissão de caixa apesar de não estarem mais aptos para a função. Nada mais justo, pois foi o trabalho no banco que causou o problema de saúde. Mas agora o BB tirou essa comissão”, explica.

Ainda no tema salários, o BB não está deixando claro como ficará a Vantagem de Caráter Pessoal do Vencimento Padrão (VCP-VP). “Queremos que, após a assinatura do termo de opção, a diferença do salário base da Nossa Caixa frente ao salário base do BB seja considerada como VCP-VP, para que sobre este salário também incida os reajustes da data-base e do PCS do BB.”

Vagas PDV – Outro ponto polêmico se refere à nova dotação de agências. Há rumores de que as vagas abertas pelo PDV poderão ser ocupadas por funcionários oriundos do BB. “Não aceitamos que um comissionado da Nossa Caixa perca sua comissão em detrimento de um funcionário do BB que queria crescer na carreira. O desejo de crescer é justo, mas deve acontecer num patamar de igualdade com o bancário da Nossa Caixa se somos todos funcionários do mesmo banco”, diz, ressaltando que a orientação é que todos se mantenham inscritos nas vagas até a decisão final.

A lista de pontos pendentes prossegue: as vagas do CPD, que o BB sinaliza que pode ter uma estrutura em São Paulo mas que ainda não está garantida, a luta contra a tentativa de transformar as agências dentro do Poupatempo em correspondentes bancários, a situação dos postos bancários dentro de fóruns, se serão mantidos como postos, se virarão agências e se terão nova dotação, e a questão da gratificação variável conquistada após cinco anos de Nossa Caixa, que o BB tem intenção de extinguir.

Por Danilo Pretti Di Giorgi – 13/01/2010.

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Direção do Banco do Brasil passa dos limites

Banco tenta empurrar para Sindicato rescisões de contrato onde está escrito que documento garante “extinção e quitação total do contrato de trabalho”

São Paulo – Quando lançou um Plano de Demissão Voluntária (PDV), em novembro, a direção do Banco do Brasil publicou no regulamento que o funcionário só poderia aderir ao programa se, no ato da homologação, assinasse um termo para dar quitação a toda e qualquer reclamação trabalhista, “não havendo sobre ele (o contrato) mais nada a pleitear ou reclamar” na Justiça.

“Na época deixamos clara nossa indignação e destacamos que a apresentação do PDV foi decisão do banco e nunca teve apoio dos sindicatos filiados à Fetec-CUT/SP. Também esclarecemos que nunca daríamos assistência para algo que representasse ao funcionário abrir mão de direitos importantes, passando por cima das leis trabalhistas. O PDV quita apenas as verbas constantes no recibo da rescisão contratual e portanto um documento com estes termos não tem qualquer efeito prático. Mas agora a direção do BB passou dos limites: no verso do termo de rescisão de contrato está escrito que o Sindicato vai dar quitação a todos os passivos trabalhistas do bancário. Me parece até certa ingenuidade acreditar que nós do Sindicato aceitaríamos algo assim”, explica a diretora do Sindicato.

A “pérola” com a qual o BB “enfeitou” o verso do termo de rescisão aparece da seguinte forma: “Na presença da entidade sindical, declaro a extinção e quitação total do meu contrato de trabalho com o recebimento dos valores do PDV/BNC 2009”.

“A resposta unânime de todos os sindicatos é a mesma que demos em novembro: não vamos homologar nenhuma rescisão que venha com esses absurdos escritos. Fazer essas homologações seria contrariar a razão de ser do Sindicato, que é defender o trabalhador”, explica Raquel.

Por Danilo Pretti Di Giorgi – 13/01/2010.

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Nossa Caixa muda regras para as horas extras

Banco decide pagar horas trabalhadas a mais com folgas para funcionários das agências Poupatempo e da Getel

São Paulo – Os funcionários das agências Poupatempo da Nossa Caixa e da Getel, departamento de teleatendimento do banco, estão enfrentando mais um problema com a transição para o Banco do Brasil. A dificuldade agora é com as mudanças no pagamento de horas extras.

Os trabalhadores recebiam em espécie pelas horas a mais trabalhadas. Agora o banco enviou um comunicado informando a alteração das regras e confirmando o pagamento das horas extras por meio de folgas durante a semana.

O Sindicato entrou em contato com a direção do banco para resolver o problema. “Propusemos que por transitoriedade se mantenha o pagamento em espécie para os funcionários desses locais. No dia 20 temos negociação e levaremos este assunto para debate. Este é o sentimento do trabalhador”, diz o dirigente Paulo Rangel. “Todos nós reconhecemos que em toda fusão existem readequações. As mudanças estão sendo feitas em todas as áreas e o Sindicato cobra mais compreensão e respeito com os trabalhadores neste momento”.

Por Gisele Coutinho – 15/01/2010.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.spbancarios.com.br.

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