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Renda média do trabalhador de regiões metropolitanas aumentou 14 porcento em quatro anos, naquelas analisadas pelo IBGE; em dezembro, desocupação fica em 6,8 porcento

Rio de Janeiro – A renda média do trabalhador brasileiro aumentou 14,3% entre 2003 e 2007 nas seis principais regiões metropolitanas do país. Essa expansão representa um ganho médio anual de R$ 168,43. Houve alta em todas as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os destaques foram Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador. Nessas capitais, o avanço da renda média do trabalhador ficou em torno de 19%.

De acordo com o levantamento divulgado hoje (28) pelo IBGE, em 2009, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.350,33, atingindo o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A região metropolitana de São Paulo registrou o rendimento médio mais alto: R$ 1.502,06. Já a região metropolitana de Recife apresentou o mais baixo: R$ 895,90.

Entre os empregados com carteira assinada, a renda média aumentou 7,3% no período, enquanto a dos trabalhadores sem carteira assinada subiu 18,8%.

Entre os grupamentos de atividade, o IBGE verificou que os serviços domésticos apresentaram o maior aumento relativo, de 26,8%. A expansão no setor foi observada em todas as regiões pesquisadas, especialmente no Nordeste (35%).

O levantamento também revelou que o rendimento médio das mulheres continua sendo menor que o dos homens. A renda média delas ficou em R$ 1.097,93 em 2009, o que representava 72,3% dos ganhos dos homens (R$ 1.518,31).

Discrepância ainda maior foi observada entre os rendimentos dos trabalhadores do grupo formado por pretos e pardos e os de cor branca. O grupo de pretos e pardos recebeu em média R$ 882,42 no ano passado, enquanto os trabalhadores de cor branca tiveram rendimentos de R$ 1.716,44.

Por Thaís Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lana Cristina.

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Desemprego em 2009 tem a segunda menor taxa desde 2002

Rio de Janeiro – O nível de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil fechou o ano de 2009 com taxa de 8,1%, a segunda menor desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. O resultado, divulgado hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou pouco acima do observado em 2008 (7,9%).

Em dezembro, o desemprego ficou em 6,8%, depois de ter registrado 7,4% um mês antes. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a taxa ficou estável. O resultado de dezembro também foi o mais baixo para um mês em toda a série histórica.

Em dezembro do ano passado, a população ocupada somou 21,8 milhões, tendo crescido 1% em relação a novembro, com a abertura de 212 mil postos de trabalho.

Na comparação com dezembro de 2008, houve aumento de 1,4%, o que representou mais 308 mil postos. O contingente de desocupados totalizou 1,6 milhão, com redução de 7,1% frente a novembro e com estabilidade ante o mesmo período do ano anterior. O número de pessoas com carteira assinada chegou a 9,8 milhões no período.

A renda média do trabalhador ficou em R$ 1.344,40 em dezembro, tendo sido 0,9% menor que em novembro, mas 0,7% maior do que o observado em dezembro de 2008.

No ano, a renda média do trabalhador ficou em R$ 1.350,33, uma alta de 3,2% frente a 2008. O patamar, segundo o IBGE, também foi o mais elevado da série.

A Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, mede a evolução da situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.

Por Thaís Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa.

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Desemprego atinge a menor taxa desde 1998, mostra pesquisa Dieese/Seade

São Paulo – A taxa de desemprego diminuiu em dezembro último, passando de 13,2% (novembro) para 12,5% da População Economicamente Ativa (PEA). Foi a menor variação desde 1998, quando teve início o levantamento. O total de desempregados foi estimado 2,532 milhões de pessoas, 135 mil abaixo do verificado em novembro.

Os números são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade). Realizada em seis regiões metropolitanas (São Paulo, Belo Horizonte, Porto alegre, Salvador, Recife e Distrito Federal).

A região metropolitana de São Paulo foi a que registrou a maior queda no desemprego (-7%), seguida de Porto Alegre (-6,0%); Distrito Federal (-5,2%); Salvador (-4,5%), Recife (-1,1%) em Belo Horizonte não houve alteração, com a taxa permanecendo em 9,8% da PEA.

O nível de ocupação ficou 0,9% maior, resultado considerado “atípico” para o período, pelos analistas econômicos do Dieese/Seade. Foram criados 159 mil empregos e 24 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho. Com essas vagas,o total de empregados aumentou para 17,6 milhões de pessoas.

O crescimento do emprego foi maior na região metropolitana de Salvador (1,6%), seguido por Porto Alegre (1,2%), São Paulo (1,1%), Recife (0,4%) , Distrito Federal (0,3%) e em Belo Horizonte, a taxa de ocupação permaneceu estável.

As maiores chances de contratação foram criadas pelo setor da indústria (74 mil), o que representou um aumento de 2,9%. No setor do comércio foram abertos 59 mil postos de trabalho, 2,1% mais do que em novembro, e no de serviços, 20 mil vagas, 0,2% acima do período anterior. Em outros setores, houve alta de 0,4% com 6 mil empregos.

Segundo o levantamento, o rendimento médio dos ocupados em novembro aumentou 0,8%, calculado em R$ 1.235,00 e dos assalariados 0,7% com R$ 1.302,00.

O resultado divulgado pelo Dieese/Seade é diferente dos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho (Caged), em função da diferença da metodologia adotada para calcular o índice de desemprego.

Por Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Tereza Barbosa.

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Mulheres têm maior participação no mercado de trabalho, mas ainda são minoria

Rio de Janeiro – O contingente médio anual de trabalhadores desocupados nas seis principais regiões principais metropolitanas do país caiu 28,7% entre 2003 e 2009. Esse movimento corresponde a 752 mil pessoas a menos em busca de trabalho. Por outro lado, a população ocupada aumentou 14% no mesmo período. Os dados foram divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesses sete anos, também foi verificado um aumento contínuo de participação das mulheres no mercado de trabalho, embora elas ainda sejam minoria. Em 2003, as trabalhadoras representavam 43% da população ocupada, ou 8 milhões de pessoas. Em 2009, elas já correspondiam a 45,1% desse total, somando 9,6 milhões de pessoas. O aumento foi de 19,4%. No período, o crescimento para os homens foi de 9,8%.

De acordo com o levantamento do IBGE, a expansão mais expressiva do total de trabalhadoras foi observada na região metropolitana de Salvador (32,4%). Já o Rio de Janeiro apresentou o menor percentual de crescimento, de 10,9%.

A pesquisa também revelou que o contingente de trabalhadores com 50 anos ou mais de idade foi o que mais aumentou em sete anos (42%). Em 2009, eles representavam 20,9% da população ocupada.

As pessoas com maior nível de escolaridade também vêm aumentando sua participação no mercado. Os trabalhadores com 11 anos ou mais de estudo representavam 57,5% dos ocupados em 2009. Em 2003, eles eram 46,7% do total.

Por Thais Leitão – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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