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Banda larga chega a todas as escolas públicas do país até o fim do ano

Brasília – Lançado em abril de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa Banda Larga nas Escolas completa agora dois anos bem perto da meta de equipar todas as 64.879 escolas públicas urbanas do país com computadores de acesso rápido à internet. A expectativa é que isso ocorra até o fim deste ano, beneficiando 37 milhões de estudantes, de acordo com os responsáveis pela sua implantação, no Ministério da Educação e na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A previsão é baseada no balanço do programa feito pela Anatel no final do ano passado: em 2009 25.331 instituições de ensino público em municípios de quase todo o país foram conectadas à rede mundial de computadores e em 2008, ano de lançamento do programa, esse número foi de 17.681 escolas. Ou seja, ao entrar no segundo ano, o programa já alcançava 66% – 45.192 – do total de estabelecimentos de ensino a serem equipados.

Os números da Anatel, na época do balanço, mostravam que os estados com mais escolas conectadas à internet por meio do Banda Larga nas Escolas eram os de maior densidade demográfica: Minas Gerais (4.962), São Paulo (4.842), Rio de Janeiro (4.080) e Bahia (4.026). Já Roraima (68), Amapá (131) e Acre (187) foram os que tiveram menor número de escolas informatizadas, embora devam estar completamente atendidos até o fim de 2010, quando o programa termina.

O programa se tornou possível graças a um acordo firmado pelo governo com operadoras de telefonia fixa, por meio da Anatel, para a implantação da banda larga nas escolas indicadas pelo Ministério da Educação, sem nenhum custo para os cofres públicos, como contrapartida pelos serviços que elas exploram comercialmente no país.

Esse compromisso foi firmado com o Ministério das Comunicações, quando da mudança do Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU) do Serviço Telefônico Fixo Consultado (STFC). As cinco concessionárias concordaram em trocar a obrigatoriedade de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações em todos os municípios, até o fim de 2010, pelo compromisso de instalar o chamado backhaul, a rede de telecomunicações de alta velocidade (banda larga) capaz chegar a todos os pontos do país.

Isso foi feito por meio da assinatura de aditivos contratuais com a Anatel, o que permitiu a conexão das escolas públicas urbanas à rede. Por ocasião da assinatura dos termos aditivos com as concessionárias, em 2008, havia cerca de 56 mil escolas públicas urbanas cadastradas pelo MEC, e desde então mais 8 mil foram implantadas, o que elevou o total para 64.879 instituições a serem conectadas à banda alarga até o fim de 2010. Aí estão incluídas todas as escolas públicas de ensino fundamental (municipais) e médio (estaduais), conforme o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky.

Por Jorge Wamburg – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

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Banda larga em escolas públicas reduz exclusão digital

Brasília – A banda larga é instalada nas escolas públicas para viabilizar um novo processo pedagógico, fazendo com que os alunos possam usar os laboratórios de informática para pesquisas na internet, além de dinamizar o ensino na sala de aula, explica o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky.

“Além disso, queremos diminuir a exclusão digital que atinge, principalmente, os alunos de escolas públicas, por não terem computadores em casa. Para isso, além da banda larga, estamos colocando laboratórios de informática nas escolas e capacitando em informática mais de 300 mil professores – um sexto do total – em 3.300 municípios”, afirma Bielschowski.

O secretário informa que as escolas onde o programa Banda Larga nas Escolas está funcionando já têm seus laboratórios de informática e, ao longo deste ano, mais 30 mil laboratórios serão entregues. Isso porque, segundo ele, há escolas que, pelo grande número de alunos, necessitam de dois e até três laboratórios e serão atendidas.

Esses laboratórios são montados como um kit padrão, com 15 terminais de acesso e um servidor. Mas Bieshschowski ressalta que “a cultura da informática não entra imediatamente na escola, pois é preciso capacitar os professores. Por isso, os laboratórios vão sendo progressivamente utilizados, pois não adiantar mandar um laboratório para uma escola que não tem tal cultura instalada”.

Ele destaca ainda que os laboratórios estão sendo enviados até mesmo para as escolas rurais, que não estão incluídas no Banda Larga nas Escolas mas são atendidas pelo Ministério das Comunicações por meio do programa Gessac, via satélite, e que podem vir a ser atendidas também pela telefonia celular, conforme estudos em andamento no Ministério do Planejamento. São mais de 70 mil instituições, onde não é possível levar a banda larga por meio de cabos, devido às dificuldades de acesso nas zonas rurais.

O secretário garante que, até o final de 2010, 92% da população escolar brasileira pública brasileira, urbana e rural, estará atendida com acesso de alta velocidade à internet, incluindo as 64.879 do programa Banda Larga nas Escolas e mais cerca de 10 mil escolas rurais atendidas via satélite.

Por Jorge Wamburg – Repórter da Agência Brasil. Edição: João Carlos Rodrigues.

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