Preso suspeito de participação no ataque ao carro-forte em Cambé
A Polícia prendeu na madrugada de hoje (7/04), em um motel de Londrina, Emerson Luiz Weber Júnior, 33 anos, suspeito de ter participado da tentativa de assalto ao carro blindado da Proforte, ontem, em Cambé, que resultou na morte do segurança Daniel Lima de Oliveira de 40 anos. Emerson estava com a namorada e confessou ter participado do ataque ao carro-forte, juntamente com quatro outros elementos.
Daniel e seus colegas de trabalho estavam iniciando a manutenção do caixa eletrônico do Banco do Brasil, instalado num posto de gasolina, quando foram abordados por bandidos. Ele foi baleado durante a troca de tiros com os assaltantes e morreu no local.
Para o diretor do Sindicato de Londrina, Luciano Moretto, a morte do vigilante foi uma tragédia, que demonstra a vulnerabilidade dos caixas eletrônicos. “Se um profissional de segurança foi morto nestas circunstâncias, apesar de estar acompanhado de colegas de trabalho armados, imagina o risco que os clientes correm quando utilizam estes caixas”, questiona Luciano.
Na opinião dele, isto é o reflexo da violência urbana e da política de segurança do Estado, que não está conseguindo inibir ações deste tipo, possibilitando a ação de marginais pela deficiência na repressão ao crime organizado. “Infelizmente um trabalhador perdeu a vida numa ação desastrada de assaltantes em plena luz do dia no centro de Cambé”, lamenta o diretor do Sindicato de Londrina, defendendo maior investimento dos bancos na segurança de agências bancárias, postos de atendimento e em caixas eletrônicos para evitar que novas tragédias como esta ocorram.
Fonte: Londrix.
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BANCO DO BRASIL
Situação dos PABs na base de Cornélio Procópio continua precária
Clientes utilizam o terminal eletrônico no PAB de Congonhinhas no saguão da Rodoviária, sem qualquer segurança
A situação nos PABs (Postos de Atendimento Bancário), do Banco do Brasil, em Congonhinhas e Nova Fátima, na base territorial do Sindicato de Cornélio Procópio continum inalterada. Além das instalações serem totalmente precárias, sem segurança adequada e as condições de trabalho muito ruins, os bancários que atuam naquelas localidades têm que suportar uma excessiva carga de serviços.
“Durante os dias de pagamento dos servidores públicos municipais a situação se agrava ainda mais. Apenas um bancário realiza o atendimento de mais de 500 trabalhadores”, denuncia Dirceu Casa Grande Junior, presidente do Sindicato. Ele cita estes problemas como sendo prejudiciais para a imagem do banco público federal. “O Banco do Brasil já foi apontado na pesquisa do IDEC como o banco que obteve um dos piores desempenhos nas práticas bancárias. Isto demonstra que a diretoria não dá as mínimas condições de trabalho aos seus empregados”, avalia Dirceu.
Segundo ele, o Sindicato já solicitou diversas vezes providências da Superintendência Regional do banco para regularizar a situação nos PABs, mas nada foi feito até agora. “O BB teve o maior lucro líquido do mercado financeiro no ano passado, por isso, tem plenas e reais condições de melhorar a qualidade do atendimento e as condições de trabalho em Congonhinhas e em Nova Fátima. Só falta boa vontade”, cobra o presidente do Sindicato de Cornélio Procópio.
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