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Dilma minimiza resultados de pesquisas eleitorais e afirma que caminhada até 3 de outubro é longa

Curitiba – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, minimizou hoje (31) os resultados das últimas pesquisas de intenção de voto.

“Pesquisa é o retrato do momento. E nesse momento somos capazes de mobilizar pessoas e partidos políticos que reconhecem o trabalho que foi feito nesse governo”, disse logo depois de participar de comício em Curitiba.

Para ela, “não dá para usar salto alto, em clima de já ganhou”. “Temos que ter cautela em relação a pesquisas. Ainda temos uma longa caminhada até o dia 3 de outubro”, afirmou a candidata que subiu no palanque, acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pesquisa do Ibope divulgada ontem (30/07) aponta Dilma com 39% das intenções de voto, cinco pontos percentuais a mais que José Serra (PSDB), que tem com 34%. Marina Silva, do PV, obteve 7% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.

Durante o comício na Boca Maldita, centro da capital paranaense, Dilma e Lula também pediram apoio às candidaturas de Osmar Dias (PDT), para o governo do estado, e de Roberto Requião (PDT) e Gleisi Hoffmann (PT) para o Senado.

Diante de milhares de pessoas, o presidente Lula disse que foi difícil formar a aliança no estado. “Foi muita conversa com cada um deles, de partidos diferentes, e não foi fácil convencê-los de que estava em jogo não uma loteria, mas a política brasileira, que precisa de melhores governantes. Foram dois anos de negociação”, contou o presidente. A coligação paranaense A União Faz Um Novo Amanhã é formada pelo PDT, PMDB, PT, PCdoB, PSC e PR.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Serra evita comentar pesquisa e diz que o importante é o resultado das urnas

Rio de Janeiro – O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse hoje (31/07) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que não comenta resultado de pesquisas eleitorais. Serra avaliou que ainda há muito tempo para a campanha política. “Nada agora é decisivo. O importante é o resultado das urnas.”

Pesquisa Ibope divulgada ontem (30/07) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 39% das intenções de voto, cinco pontos percentuais à frente de José Serra. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Serra fez a declaração durante caminhada pelo centro de Duque de Caxias, ao lado do indicado ao cargo de vice-presidente na chapa dele, Indio da Costa, e do prefeito da cidade, José Camilo Zito (PSDB). O candidato tucano ouviu algumas reclamações da população e apresentou propostas para a região em áreas como transporte, saúde e educação.

José Serra prometeu, se eleito, criar um posto de atendimento do Instituto Nacional do Câncer (Inca) na região, entre outras unidades de saúde. Ele também prometeu mudanças no transporte para melhorar a ligação da Baixada Fluminense com o centro da capital. A medida seria alcançada, segundo Serra, com a transformação do trem urbano em metrô de superfície.

Por Carolina Gonçalves – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Lula diz que resultados de sua gestão “justificam um governo de continuidade”

Curitiba – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, em um encontro na noite de ontem (30/07) com cerca de 300 empresários, a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, Dilma é a pessoa mais competente e leal que conheceu em 64 anos de vida, 30 dedicados à política. Acompanhado da ex-ministra, na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o presidente fez um balanço do seu governo listando os principais programas e as medidas que, segundo ele, deram soberania ao país. Lula citou resultados e lembrou números “que justificam um governo de continuidade”

O presidente disse que é preciso uma maior discussão sobre a reforma tributária, “não se é baixa ou é alta mas se está cumprindo a função para a qual ela existe” e criticou o Congresso Nacional por não ter votado as propostas de reforma já enviadas.

“Em abril de 2004, levei junto com 27 governadores uma proposta de política tributária para o Congresso Nacional que era unânime no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no meio das lideranças políticas e ela não foi votada. O [ministro da Fazenda], Guido Mantega, há dois anos, construiu uma outra proposta que era unânime entre governadores, empresários, dirigentes sindicais e setores do Congresso Nacional e ela também não foi votada”, disse aos empresários.

“A verdade é que, quando chega dentro do Congresso, as forças que publicamente querem a reforma tributária, intrinsecamente não querem, porque cada um quer resolver o seu problema e não o problema do país”, enfatizou Lula.

O presidente destacou o aumento no crédito para investimentos. Segundo ele, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou o volume de empréstimos de R$ 39 bilhões no primeiro ano de seu governo para R$ 139 bilhões no ano passado. “Em 2003, esse país inteiro tinha R$ 381 bilhões de crédito. Hoje, tem R$ 1,6 trilhão em crédito. Era um país capitalista que não tinha capital, que não tinha crédito, financiamento. Precisou entrar um metalúrgico socialista para transformar esse país em um país capitalista”, disse.

O pagamento da dívida externa foi descrito em detalhes por Lula, que o considerou determinante para a retomada dos investimentos. O presidente recordou que entre 1950 e 1980 o Brasil cresceu acima de 7% ao ano, entretanto, a teoria de que era preciso primeiro deixar o bolo crescer para depois repartir, hoje não funciona mais.

“Não existe mágica em economia. É como administrar uma casa, se tem um bife ele deve ser dividido entre toda a família”, disse o presidente Lula ressaltando que Dilma foi sua “gerente”, a responsável por executar o programa de governo.

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Comício de Lula reúne milhares de pessoas na Boca Maldita

Uma multidão lotou a Boca Maldita no sábado (31), em Curitiba, para acompanhar o primeiro comício do presidente Lula no Paraná em apoio a Osmar Dias (PDT), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB). O evento contou com a presença da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, do candidato a vice, Michel Temer (PMDB), do governador Orlando Pessuti (PMDB) e do candidato a vice governador, Rodrigo da Rocha Loures (PMDB), além dos ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Márcia Lopes (Desenvolvimento Social), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e do presidente nacional do PT José Eduardo Dutra.

Lula pediu apoio dos paranaenses a todos os candidatos da coligação “A União Faz um Novo Amanhã”. Também pediu que a população ajude o país a acabar com o preconceito contra a mulher. “O Paraná pode dar uma contribuição extraordinária sendo o estado que ajudou a vencer o preconceito contra a mulher brasileira”. Disse que escolheu Dilma Rousseff para ser sua sucessora porque tem certeza que ela está preparada para este desafio.

Lula citou avanços econômicos e sociais do seu governo e afirmou que o Brasil de hoje não é o mesmo. “Olhe o Brasil de 2002 e olhe o Brasil de agora. Em nenhum momento da história nós fomos tão respeitados no mundo”. Lula destacou programas desenvolvidos durante sua gestão, como o PAC e o Minha Casa Minha Vida. Na área de agricultura familiar lembrou que os financiamentos passaram de R$ 2 bilhões para R$ 16 bilhões neste ano. “O Brasil cresce em todas as áreas e está pronto para viver um novo ciclo de desenvolvimento. O país mudou e vocês ajudaram a mudar”, frisou.

A candidata Dilma Rousseff prometeu levar adiante os avanços conquistados por Lula e afirmou que o Brasil está preparado para ser governado por uma mulher. “Vou ser a primeira presidenta do Brasil. Meu governo será um governo da oportunidade e da distribuição de renda”, garantiu. Dilma pediu apoio para a “chapa da unidade do Paraná” e referiu-se a Gleisi Hoffmann como uma mulher guerreira e competente. “A presença de Gleisi no Senado será muito importante para juntas darmos sequência a este Brasil vencedor. É preciso história, capacidade e coerência para dar prosseguimento às políticas do presidente Lula”, ressaltou.

Em seu pronunciamento, Gleisi falou de sua emoção em participar de mais um ato cívico no local que já serviu de palco para tantos atos de democracia. “Estamos aqui hoje com uma das figuras mais ilustres de nosso país, porque o Lula é o presidente mais popular e com o maior índice de aprovação entre a população. O Governo Lula mudou a vida dos brasileiros e brasileiras”, elogiou.

Para Gleisi, o Brasil só tem um caminho para continuar no rumo do desenvolvimento, elegendo Dilma para ser a primeira mulher a governar o país. Gleisi lembrou algumas das conquistas que Dilma trouxe ao Brasil enquanto ministra e destacou a competência da candidata para ser a sucessora de Lula. “Ela ajudou a gerenciar grandes obras de infraestrutura, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o pré-sal, mas ao mesmo tempo pensou no bem-estar da população levando eletricidade para cada canto do país. Também investiu em creches e unidades de saúde. “Ela é uma mulher forte, corajosa e determinada, mas sensível e com coração de mãe”.

Gleisi falou de sua vontade de ser senadora para defender as políticas econômicas e sociais do Governo Lula. “Eu quero ser senadora, junto com Roberto Requião, para trazer mais recursos para nosso Estado, para ajudar a educação e defender os interesses das mulheres, que precisam de proteção e apoio do Poder Público. Quero aprovar a aposentadoria das donas de casa, que na maioria das vezes não têm o seu trabalho reconhecido. Também quero contribuir com o trabalho de combate ao tráfico de drogas, especialmente ao crack”, falou.

Na Fiep, Lula faz balanço de seu governo

O presidente Lula e Dilma Rousseff chegaram a Curitiba na noite de sexta-feira para participar de reunião na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O encontro fez parte do ciclo de debates promovido pela entidade com os presidenciáveis e contou com a participação de empresários, autoridades e lideranças paranaenses.

Lula fez um balanço de sua gestão e disse sentir orgulho de ter implantado tantos programas sociais e de ter tido a oportunidade de melhorar o setor econômico do Brasil. Para uma platéia de 500 empresários, ele pediu o voto em Dilma para que o Brasil continue neste ritmo. “É para poder dar continuidade ao meu plano de governo que quero Dilma eleita como minha sucessora”, disse.

Osmar Dias e os concorrentes ao Senado Gleisi Hoffmann e Roberto Requião acompanharam a comitiva presidencial e foram citados pelo presidente Lula. “No Paraná, sei que Osmar, Gleisi e Requião irão ajudar Dilma a construir o Brasil que queremos”, enfatizou.

Osmar Dias ressaltou as conquistas sociais obtidas no governo Lula. “Nosso presidente tirou 24 milhões de brasileiros da miséria e colocou outros 31 milhões na classe média. Ele conseguiu criar oportunidades à população e isso explica porque o Brasil foi o primeiro a sair da crise financeira mundial”, elogiou.

Durante o evento, os empresários entregaram a Lula o Plano Estadual de Logística do Paraná. O documento, que também foi entregue à Dilma Rousseff, ao ministro do Planejamento Paulo Bernardo e ao governador Pessuti, aponta os principais gargalos da área de transportes do estado e lista os projetos prioritários para resolver esses problemas.

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Lula pede: “votem em Osmar governador”

O presidente Lula contou neste sábado (31), em Curitiba, que trabalhou muito para construir uma aliança forte para eleger Osmar Dias (PDT) o próximo governador do Estado. Foram diversas reuniões do presidente com o próprio Osmar, com o ex-governador Roberto Requião (PMDB) e com o governador Orlando Pessuti (PMDB).

“Chamei o Requião para jantar em Brasília e ele estava azedo, depois era o Osmar que estava. Outra hora gera o companheiro Pessuti que não queria”, lembrou das idas e vindas até a formação da rande aliança.

O processo de negociação durou dois anos. “Conquistamos um direito: de eu poder vir aqui hoje e pedir para vocês: votem em Osmar para o governo do Estado”, disse o presidente.

A coligação A União faz Um Novo Amanhã ligou o PT do presidente Lula com o PDT de Osmar Dias, o PMDB de Requião e do governador Orlando Pessuti, mais PSC, PR e PCdoB.

Cerca de 20 mil pessoas foram ao comício na Boca Maldita para ver Lula junto com candidatos do Paraná e a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT).

Lula pediu que, ao votar nestas eleições, as pessoas comparem o Brasil de 2002, último ano do governo de FHC, com o atual. “Em que momento da história fomos tão respeitados no mundo quanto somos hoje?”, perguntou.

O presidente disse ainda que se Dilma for eleita, terá que montar um governo “com a cara dela”, fazer muito mais do que ele fez. “O paradigma mudou, um retirante nordestino, sem estudo, fez tudo isso. E agora essa moça (Dilma), com todo seu preparo, sabe que tem que fazer muito mais”, afirmou.

Lula ainda disse que “governar não é difícil. Basta a gente saber de que lado está e quem vamos priorizar” e que a eleição de Dilma seria importante como um voto de confiança nas mulheres. “Gostaria que o Paraná fosse um dos estados que ajudaram a vencer o preconceito contra a mulher brasileira”, estimulou.

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