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Conferência Nacional dos Bispos do Brasil pede a Dilma universalização de acesso à água

Brasília – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que pretende implantar em seu governo um programa para universalizar o acesso à água, principalmente para as famílias moradoras do Semiárido nordestino. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha, expressou a preocupação com o acesso à água durante reunião com a candidata, na manhã de hoje (19).

“Achei muito importante a preocupação de dom Geraldo com um a questão. É um assunto que eu vou perseguir sistematicamente, assim como eu fiz com o Luz para Todos que universalizou a energia elétrica. Agora nós vamos universalizar a questão do acesso à água”, disse Dilma.

A candidata disse que além de dar continuidade às obras de integração das bacias do Rio São Francisco, obra polêmica, prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma pretende investir ainda na construção de cisternas nas casas do Semiárido.

“O Programa Água para Todos já existe, mas acho importante a gente estabelecer metas a serem seguidas para universalizar o acesso”, destacou. Além da água, Dilma afirmou que também vai estabelecer metas para o saneamento básico e para o programa habitacional Minha Casa Minha Vida.

Ao falar sobre o Minha Casa Minha Vida, Dilma disse que a Caixa Econômica Federal não deve “se envergonhar” do número de contratos já contemplados pelo programa que tem a meta de construir até o fim do ano um milhão de casas populares. Dilma afirmou que 590 mil imóveis do programa já foram contratados pela Caixa.

“A Caixa não devia ficar com vergonha de dizer que entregou menos casas. Estranho seria fazer [isso] tão rápido. Isso é sinal de que a nossa meta será cumprida até o final desse ano”, disse a candidata que pretende, se eleita atingir 2 milhões de casas entregues na segunda fase do Minha Casa Minha Vida.

Na reunião com os bispos, assuntos polêmicos e que nos últimos anos vem gerando embates entre a Igreja e o governo não foram tratados como as propostas que garantem direitos civis a homossexuais e a questão do aborto. “Não tratamos desse assunto. A minha posição já é clara em relação a esses dois pontos”, disse Dilma.

Ela ainda elogiou a atuação da CNBB durante a ditadura militar. Sou grande devedora da CNBB. Na época da ditadura, esses bispos tiveram a ousadia de se levantar contra o fechamento desse país. “Devemos à CNBB a sobrevivência de muita gente”, disse Dilma.

Por Luciana Lima – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.

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Dilma: “primeira presidente não vai ser complacente” com violência contra mulher

São Paulo – A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (17), que pretende reforçar os instrumentos criados para viabilizar a execução da Lei Maria da Penha. A legislação visa a combater a violência contra as mulheres. Dilma apontou que isso é importante para reforçar a mobilização e garantir que as vítimas tenham proteção para denunciar os agressores.

“Tudo faz parte daquele clima que se vai criando e que vai se tornando muito perigoso para quem acha que bate na mulher e sai impune”, explicou. “Sem dúvida, uma primeira mulher presidente, você pode saber, não vai ser complacente com isso”, afirmou. As declarações foram feitas diante de pergunta feita pela Rede Brasil Atual, em entrevista coletiva após um encontro “Mulheres Trabalhadoras com Dilma Presidenta”.

A candidata governista participou, na manhã desta terça, do evento organizado por cinco das seis centrais sindicais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho. Em seu discurso, a ex-ministra da Casa Civil informou sobre dois programas de fortalecimento das políticas para as mulheres. A primeira é a promessa de criar seis mil creches em quatro anos, uma medida que, na avaliação da petista, dá segurança para que as mães possam trabalhar.

“Na infância está a raiz maior da desigualdade. Uma criança que nasce em condições de ser instigada, estimulada, que tem acesso a estímulos pedagógicos especiais, chega no primeiro ano com melhores condições do que aquelas que não têm o mesmo estímulo”, avaliou. O segundo programa teria o nome de Bebê Cegonha, com a intenção de acompanhar a gestação, o parto e os primeiros meses da criança.

Dilma lembrou a uma mudança do papel da mulher ao longo do tempo na sociedade e apontou que, por fim, as mulheres podem sonhar em ser presidentes da República. “Mas tenho consciência de que não sou e não acho que serei uma única andorinha, que não faz verão. Sei que aqui há varias andorinhas. Somente milhares e milhões farão verão”, enfatizou.

Ao mesmo tempo, a candidata ponderou as dificuldades que enfrentará caso seja a primeira mulher a ocupar o Palácio do Planalto. “Ele (Lula) disse sempre: eu não posso errar. Porque, se eu errar, um metalúrgico, um trabalhador vai custar para voltar pra Presidência. Quero dizer que também não posso errar. Porque, se errar, uma mulher vai custar pra voltar pra presidência”, comparou.

Por: João Peres, Rede Brasil Atual. Publicado em 17/08/2010, 14:15. Última atualização às 14:25

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