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Greve dos bancários fecha quase 4 mil agências no país e bancos admitem negociar aumento real

São Paulo – A greve nacional dos bancários fechou 3.864 agências em todo o país, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) divulgado no início da noite de hoje (29). O movimento inciado pela manhã atinge 26 estados e o Distrito Federal e não tem prazo para acabar.

Segundo o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, em nota divulgada pela entidade sindical, a grande adesão à paralisação reflete o descontentamento da categoria com as instituições financeiras. “Essa grande participação na greve mostra a indignação dos trabalhadores com os bancos. Apesar de apresentarem crescimento médio de 32% no lucro líquido do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, os bancos só ofereceram o índice de inflação de 4,29%, ou seja, zero de aumento real”.

A categoria tem data-base em 1º de setembro e reivindica aumento de 11%, maior participação nos lucros e resultados, medidas de combate ao assédio moral, garantia de emprego e mais contratações entre outras exigências.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou, também em nota, que irá adotar “as medidas legais cabíveis e necessárias para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências”. A entidade classificou a greve como “radicalização” e disse que o sindicato abandonou as negociações, apesar de os bancos estarem dispostos a discutir a concessão de aumento real. “A Fenaban aceita discutir reajuste real dos salários e demais benefícios da convenção coletiva, inclusive a participação nos lucros e resultados. Mas não pode aceitar um índice exagerado como o pleiteado pelos sindicatos”, afirmou a entidade.

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Bancários dizem que mais da metade das agências em Curitiba estão fechadas por causa da greve

Curitiba – Por causa da greve dos bancários, 12 centros administrativos (que respondem pelos serviços internos das agências), onde trabalham cerca de 8,4 mil pessoas, estão fechados na capital paranaense. De acordo com último levantamento do Sindicato dos Bancários de Curitiba, só na capital e região metropolitana 235 agências não abriram nesta quarta-feira (29), número que corresponde a 52% do total de agências da região, com estimativa de mais 6 mil bancários parados. Dessas, 109 são de bancos públicos e 126 de instituições privadas.

No total, segundo o sindicato, cerca 14,4 mil trabalhadores aderiram à greve na região, o que significa adesão de 80% da categoria em Curitiba e municípios vizinhos. O sindicato, em nota de esclarecimento à população, pede desculpas pelos transtornos provocados pela greve. Alguns grevistas fazem plantão nas portas das agências para orientar a população a usar os serviços de autoatendimento.

Os bancários pedem reajuste salarial de 11%. Argumentam que os bancos lucraram 32% no ano passado e, por isso, o reajuste seria viável. “Mas eles [bancos] não querem dar 11% de reajuste que reivindicamos”, afirmou o sindicato em nota. Uma nova assembleia da categoria no Paraná está marcada para o fim da tarde de sexta-feira (1º).

Por Lúcia Nórcio – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Cerca de 16 mil bancários estão em greve na região metropolitana de São Paulo

São Paulo – Cerca de 16 mil bancários estão em greve desde a manhã de hoje (29), na região metropolitana de São Paulo, de acordo com o balanço divulgado há pouco pelo sindicato que representa a categoria na capital e municípios da região metropolitana. Segundo o balanço, 350 agências e oito centros administrativos estão fechados. O sindicato, que representa 130 mil bancários, informou que amanhã haverá uma passeata na capital paulista e, na sexta-feira (30), uma nova assembleia.

A categoria tem data-base em 1º de setembro e reivindica aumento de 11%, participação nos lucros e resultados equivalente a três salários mínimos mais R$ 4 mil, vale-refeição, vale-alimentação, auxílio-creche e auxílio-educação. A pauta foi entregue à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 11 de agosto.

A Fenaban informou que, em função da greve, parou de negociar com a categoria. Segundo nota da entidade, foi oferecido aos funcionários a reposição da inflação para negociar aumento real, mas, com a greve, os bancos devem adotar medidas legais para garantir o atendimento nas agências e postos bancários.

Ainda de acordo com a nota, a Fenaban aceita discutir o reajuste mas não pode aceitar os índices pleiteados pelo sindicato, classificados como exagerados. “Os bancários vêm recebendo aumento real, acima da inflação, desde 2004 e contam com a melhor convenção coletiva de trabalho do país, a única de âmbito nacional, e garantia de participação nos lucros e resultados; com a maior e mais ampla lista de benefícios, incluindo a menor jornada de trabalho do país, de seis horas e cinco dias por semana”, afirmou a federação.

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Greve dos bancários paralisa agências no centro do Rio

Rio de Janeiro – A greve nacional dos bancários, iniciada hoje (29), conseguiu a adesão de 100% das agências de bancos públicos e privados no centro do Rio de Janeiro. Já em bairros das zonas sul, norte e oeste, a adesão à greve foi insignificante e as agências abriram normalmente, de acordo com o sindicato dos bancários no estado.

Os trabalhadores decidiram pela paralisação por tempo indeterminado em assembleia realizada ontem (28). A categoria reivindica aumento salarial de 11%, mas a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste baseado no índice de inflação de 4,29% para salários e para os auxílios alimentação e refeição.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, afirmou que a proposta da Fenaban foi descartada pela categoria. “Ninguém votou contra [a greve]. Os participantes entenderam que a proposta é insuficiente. Os banqueiros têm um lucro muito grande e nós não queremos fazer uma discussão só da questão econômica, como também da saúde do trabalhador e das condições de trabalho”, disse.

Além do reajuste salarial de 11% e da elevação dos auxílios refeição e alimentação e creche, os bancários querem Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança para os funcionários contra assaltos. De acordo com o presidente do sindicato, a Fenaban alega que a maioria das reivindicações apresentadas pela categoria são questões que devem ser negociadas nas próprias agências.

O comando de greve na cidade do Rio irá se reunir em assembleia, às 17h de hoje (29), na Galeria do Comércio, para fazer uma avaliação do movimento e organizar dos próximos dias.

Por Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Greve fecha mais de 100 agências bancárias no DF

Brasília – O primeiro dia da greve nacional dos bancários foi marcado pelo fechamento de mais de 100 agências no Distrito Federal, de acordo com balanço parcial divulgado na tarde desta quarta-feira (29) pelo presidente do sindicato local dos bancários, Rodrigo Britto.

Ele disse que a mobilização alcança todos os bancos, públicos e privados, em todas as regiões administrativas do DF, a exemplo do que acontece nas demais capitais do país. Britto afirmou que “essa greve já é histórica”, pois foi a primeira vez que a categoria se reuniu em assembleias simultâneas em todo o país, na noite de ontem (28), para deflagrar uma paralisação nacional por tempo indeterminável. Segundo ele, isso mostra o grau de organização atingido pelos bancários.

A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos e da participação nos lucros, aumento dos subsídios para alimentação, creche e educação, combate ao assédio moral no trabalho, fim das metas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades e segurança contra assaltos e sequestros. Pleitos que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não aceitou. A Fenaban ofereceu a reposição de 4,29%, equivalente à inflação dos últimos 12 meses.

Por Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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