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Previdência Social coloca mais de 23 milhões de idosos acima da linha de pobreza

Brasília – Os benefícios da Previdência Social no país colocaram acima da linha da pobreza mais de 23 milhões de pessoas idosas acima de 60 anos de idade, em 2009, enquanto em 2008 estavam nessa linha divisória 22,6 milhões de idosos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considera-se abaixo da linha da pobreza o contingente populacional que ganha abaixo de meio salário mínimo por mês.

Ainda de acordo com a pesquisa, mais de 81% dos idosos acima de 60 anos de idade contam com cobertura previdenciária, o que representa mais de 17,7 milhões de pessoas, 500 mil a mais do que o número levantado em 2008.

A pesquisa aponta que, no conjunto dos trabalhadores, 42,2% da população, ou 78,2 milhões de pessoas, estariam na linha da pobreza se não houvesse o pagamento de benefícios previdenciários, em todas as idades.

Os números foram apresentados durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (Conasp).

Por Lourenço Melo – Repórter da Agência Brasil. Edição: Fernando Fraga.

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Previdência Social atingiu cobertura recorde de trabalhadores em 2009

Brasília – A Previdência Social superou no ano passado a taxa de cobertura de trabalhadores em 1992, de 66,4%, e atingiu 67% – um resultado recorde –, equivalente a 56,58 milhões de contribuintes da população economicamente ativa, na faixa etária entre 16 e 59 anos.

Os dados foram divulgados hoje (29) durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (Conasp) e constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 2009 (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a cobertura previdenciária começou a cair em 1992 e chegou ao menor índice em 2002, com o atendimento de 61,7% dos trabalhadores em atividade.

Entre os 56,58 milhões de pessoas hoje cobertas pela Previdência Social, 41,97 milhões trabalham na área urbana; 7,17 milhões são trabalhadores rurais e 6,32 milhões, servidores públicos, além de 1,1 milhão de segurados que não contribuíram para o Regime Geral de Previdência Social.

Os números do Pnad do ano passado revelam que estão fora da proteção social, na economia informal, 14,134 milhões de trabalhadores, número que em 2008 chegava a 14,913 milhões. Aderiram ao sistema no ano passado 783 mil pessoas na faixa etária de 16 a 59 anos.

Por Lourenço Canuto – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Ao falar de reforma da Previdência, Serra diz que prefere mexer na idade da aposentadoria do que na remuneração

São Paulo – Ao falar para uma plateia de servidores públicos, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje (29) que pretende fazer uma reforma na Previdência e que um dos pontos que pode ser considerado é o da idade para a aposentadoria.

“Toda a questão previdenciária eu quero refazer no Brasil de maneira realista, que funcione. Eu prefiro mexer muito mais na idade do que na remuneração. Essa é uma questão importante, mas é algo que temos de examinar com a abertura, para fazer uma coisa séria. Do contrário, nós ficamos com um pé em cada canoa nessa matéria”, disse.

Após a palestra, perguntado pelos jornalistas sobre a questão da reforma previdenciária, o candidato disse que o assunto abordado na palestra “foi apenas uma ênfase” e que não estabeleceu nenhum critério sobre o tema, mas defendeu ser “a favor da aposentadoria integral para o funcionalismo público, que também não precisa se aposentar com quarenta e poucos anos, como ocorre em alguns casos”. Segundo ele, “isso [a mudança na idade para a aposentadoria] é coisa para discussão” e será preciso, antes, analisar as leis brasileiras.

Atualmente, no país, as mulheres aposentam-se com 60 anos de idade e os homens com 65 anos. Trabalhadores rurais podem se aposentar com cinco anos a menos: 55 anos para mulheres e 60 anos para homens.

No evento, Serra afirmou ainda que, caso eleito, pretende valorizar os servidores públicos e promover concursos. Para o candidato, é preciso valorizar o funcionário público “por mérito” e não por indicação política ou sindical. “É preciso valorizar o funcionário. Profissionalizá-lo, dar-lhe um bom salário, estabilidade, preparação e qualidade, que já começa a partir do concurso público”, afirmou. Essa preocupação ele também estendeu para as contratações nas agências reguladoras. “Temos que por, na direção dessas agências, também funcionários de carreira das agências”, disse.

O candidato do PSDB defendeu a reforma tributária, mas disse que ela deveria ser realizada de forma “fatiada”. “No caso da reforma tributária, todo mundo tem uma posição diferente. O governo [precisa] ter uma posição unificada e não se precisa mexer em tudo na Constituição. Pode-se fazer por leis. E é preciso aprovar e perseguir objetivo por objetivo, ir pegando um, pegando outro e não querer fazer tudo ao mesmo tempo”, afirmou.

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

NOTÍCIAS COLHIDAS NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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