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Brasil tem mais de 2 milhões de servidores públicos federais, distribuídos entre trabalhadores na ativa, aposentados e pensionistas

Brasília – O Brasil tem 2.039.499 servidores públicos federais. Quase metade tem nível superior. No Poder Executivo, 46,5% têm diploma de graduação, 2,6% fizeram alguma especialização, 4,9% têm mestrado e 8,4% concluíram o doutorado.

De acordo com o último boletim estatístico de pessoal do Ministério do Planejamento, de junho deste ano, 28,7% têm segundo grau, 4,7% têm apenas primeiro grau e 3,3% não terminaram nem o primeiro grau.

Os homens são maioria no serviço público. No Executivo, 54,5% dos servidores são do sexo masculino e 45,5% são mulheres. A idade média dos servidores ativos é de 46 anos.

O Poder Executivo é o que mais emprega, com 1.872.802 servidores trabalhando em todos os órgãos da administração pública direta, autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e Banco Central, além dos militares. O Judiciário tem 130.989 servidores públicos e o Legislativo, 35.708. O Ministério Público da União, que não é ligado a nenhum dos Três Poderes, conta com 10.487 servidores.

Segundo os dados do ministério, a União gastou R$ 173,6 bilhões com os salários dos servidores de julho de 2009 a junho de 2010. Desse total, em torno de 75,8% foram gastos pelo Executivo, que conta com 91,8% dos servidores públicos. O Judiciário, que abriga 6,4% do funcionalismo, gastou aproximadamente 15% dos recursos que a União usa para pagar salários. O Legislativo foi responsável por outros 3,5% da despesa, apesar de ter 1,7% do total de servidores. O MPU, que tem aproximadamente 0,5% dos servidores públicos, usou 1,6% dos recursos gastos com salários nesse período.

Considerando a média de salários de julho de 2009 a junho de 2010, 14,4% dos servidores públicos receberam pagamentos acima de R$ 8,5 mil e 1,2% ganharam menos de R$ 822,99 por mês. Em torno de 1,1% dos servidores receberam entre R$ 823 e R$ 1,3 mil por mês. Na faixa que recebeu de R$ 1.301 a R$ 3,5 mil por mês estão 47,1% dos servidores e 36,3% deles ganharam entre R$ 3.501 e R$ 8 mil.

Por Agência Brasil. Edição: Graça Adjuto.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.agenciabrasil.gov.br.

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IDADE DA FORÇA DE TRABALHO NO SERVIÇO PÚBLICO PREOCUPA GOVERNO

Brasília, 26/10/2010 – O Governo Federal está preocupado com o envelhecimento da força de trabalho no serviço público federal e buscando mecanismos que possam reter por mais tempo os servidores que estão se preparando para a aposentadoria.

Essa preocupação foi manifestada pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, ao participar hoje da abertura do 1º Seminário Nacional de Preparação para a Aposentadoria, no San Marco Hotel, em Brasília. O encontro é promovido pela Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social.

O secretário Duvanier lembrou aos presentes que o Estado brasileiro passou por um longo período sem reposição da força de trabalho, e que essa renovação só voltou a ocorrer nos últimos anos, o que provocou o envelhecimento dos quadros.

Há órgãos públicos que ficaram até 15 anos sem fazer concurso e que agora estão recebendo grande quantidade de jovens nas novas carreiras. E, ao mesmo tempo, os servidores que detêm a experiência e a memória da máquina pública estão atingindo o momento de se aposentar, o que pode provocar um hiato se não se buscar uma solução para reter esses servidores mais antigos.

“Hoje o único incentivo para esse servidor permanecer na ativa é o abono de permanência”, explica Duvanier Paiva Ferreira. “Precisamos pensar em formas de convencê-lo a retardar sua saída, pois essa é uma mão-de-obra bastante qualificada. É nesse sentido o projeto em discussão interna no governo: o de buscar uma forma de aproveitar a competência e a qualificação das pessoas que estão há mais tempo e que detêm a memória da máquina pública.

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO

No mesmo seminário, o diretor do Departamento de Saúde, Benefícios e Previdência da SRH/MP, Sérgio Carneiro, ressaltou que existe também um grande cuidado com os servidores que estão hoje na máquina e que precisam ter qualidade nos processos e no ambiente de trabalho para produzir melhor.

IDADE DA FORÇA DE TRABALHO NO SERVIÇO PÚBLICO PREOCUPA GOVERNO
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Brasília, 26/10/2010 – O Governo Federal está preocupado com o envelhecimento da força de trabalho no serviço público federal e buscando mecanismos que possam reter por mais tempo os servidores que estão se preparando para a aposentadoria.

Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

Essa preocupação foi manifestada pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, ao participar hoje da abertura do 1º Seminário Nacional de Preparação para a Aposentadoria, no San Marco Hotel, em Brasília. O encontro é promovido pela Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social.

O secretário Duvanier lembrou aos presentes que o Estado brasileiro passou por um longo período sem reposição da força de trabalho, e que essa renovação só voltou a ocorrer nos últimos anos, o que provocou o envelhecimento dos quadros.

Há órgãos públicos que ficaram até 15 anos sem fazer concurso e que agora estão recebendo grande quantidade de jovens nas novas carreiras. E, ao mesmo tempo, os servidores que detêm a experiência e a memória da máquina pública estão atingindo o momento de se aposentar, o que pode provocar um hiato se não se buscar uma solução para reter esses servidores mais antigos.

Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

“Hoje o único incentivo para esse servidor permanecer na ativa é o abono de permanência”, explica Duvanier Paiva Ferreira. “Precisamos pensar em formas de convencê-lo a retardar sua saída, pois essa é uma mão-de-obra bastante qualificada. É nesse sentido o projeto em discussão interna no governo: o de buscar uma forma de aproveitar a competência e a qualificação das pessoas que estão há mais tempo e que detêm a memória da máquina pública.

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO

No mesmo seminário, o diretor do Departamento de Saúde, Benefícios e Previdência da SRH/MP, Sérgio Carneiro, ressaltou que existe também um grande cuidado com os servidores que estão hoje na máquina e que precisam ter qualidade nos processos e no ambiente de trabalho para produzir melhor.

Foto: Luciano Ribeiro/Divulgação

“Preparação para aposentadoria faz parte de um processo maior que é o da prevenção e promoção na área de saúde e de vigilância dos ambientes de trabalho”, afirmou. “Temos de melhorar a qualidade do trabalho, o que tem a ver com mudanças no ambiente e nos processos”, disse, ao enumerar as ações que seu departamento vem desenvolvendo nas áreas de assistência, perícia, promoção e vigilância à saúde do servidor público.

Da mesma forma que o secretário Duvanier, o diretor Sérgio Carneiro também identifica o risco de haver num futuro próximo o esvaziamento dos órgãos públicos federais em função da saída dos servidores mais antigos e do longo tempo sem concursos.

“O atual governo recuperou o quadro de servidores efetivos, foram mais de 100 mil, o que oxigenou a máquina pública”, afirma. “Mas há um dado que pode ser alarmante: cerca de 50% dos servidores atuais terão, em um prazo de dez anos, condições para a aposentadoria, o que significa não apenas a necessidade de repor essa mão de obra, como também manter por mais tempo os que detêm o conhecimento, para que repassem aos que estão chegando”.

PIRÂMIDE ETÁRIA DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

A afirmação pode ser comprovada com dados de 2009 do Boletim Estatístico de Pessoal editado pela SRH. De um contingente total de 514 mil servidores públicos federais ativos do Poder Executivo, a idade média é de 46 anos.

Entre os homens, que para se aposentar integralmente precisam ter idade mínima de 60 anos e 35 de contribuição, 10,2% estão entre os 46 e 50 anos; 10,7% entre 51 e 55 anos; e 7,9% entre 56 e 60 anos.

Já entre as mulheres, que precisam de 30 anos de contribuição e 55 de idade, a pirâmide etária indica que 6,4% estão na faixa dos 41 aos 45 anos; 9,5% na faixa dos 46 aos 50; e 8,8 entre os 51 e 55 anos.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.planejamento.gov.br.

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http://www.servidor.gov.br/publicacao/boletim_estatistico/bol_estatistico_10/Bol171_jul2010.pdf

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