Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (3) que o governo implementará uma política de reajuste e de valorização real do salário mínimo até 2023. Perguntado sobre a possibilidade de ampliar, de imediato, o mínimo para R$ 600, Lula disse que isso não passa de promessa de campanha, e que “o povo sabe o que é política séria e o que é promessa”.
Segundo ele, como o reajuste vai estar atrelado ao índice de inflação e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), será possível que, até 2023, o país tenha “uma recuperação total do salário mínimo”.
Sobre a promessa do então candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, Lula disse que o povo demonstrou saber “diferenciar promessas feitas de última hora” do que é, de fato, política séria.
Disse, também, que não vai se candidatar à Presidência em 2014. Isso, segundo ele, seria uma “temeridade”.
O presidente fez críticas à forma como a oposição se comportou durante seu mandato, principalmente no que se refere à derrubada da CPMF pelo Senado.
Por Pedro Peduzzi e Roberta Lopes – Repórteres da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.
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G20 agora vai enfrentar Lula e Dilma, diz presidente sobre câmbio
Brasília – No primeiro pronunciamento ao lado da presidente eleita, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (3) que, nas próximas discussões do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) sobre câmbio, “vai para brigar” e que, a partir de agora, o grupo vai “enfrentar Lula e Dilma”.
O encontro do G20 está marcado para os próximos dias 11 e 12, na Coreia do Sul, e Lula estará acompanhado de sua sucessora. No primeiro pronunciamento ao lado da presidente eleita, após as eleições deste ano, o presidente voltou a defender a estratégia do câmbio flutuante e afirmou que os Estados Unidos e a China, diante das divergências econômicas, estão no meio de uma “guerra cambial”.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.
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Lula diz que não vai interferir na montagem da equipe de governo de Dilma
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (3) que não vai interferir na montagem da equipe de governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Em declaração à imprensa, após reunião com Dilma no Palácio do Planalto, Lula disse que somente ela pode decidir quem vai ocupar os principais postos na sua gestão.
“Rei morto, rei posto. Um ex-presidente não deve dar palpite”, afirmou. Ele disse que apenas a presidente eleita pode negociar a distribuição de cargos com partidos aliados.“O governo da Dilma tem que ser à cara e à semelhança da Dilma. Somente ela pode dizer quem ela quer ou não quer.” “Vamos torcer para o sucesso da Dilma como se estivéssemos torcendo pelo nosso sucesso”, acrescentou.
Lula agradeceu à população brasileira pelo comportamento democrático demonstrado nas eleições.
Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.
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Lula pede que oposição não faça com Dilma política da vingança
Brasília – Ao discursar depois do primeiro encontro com Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a oposição tenha um papel diferente na gestão da candidata eleita do PT. “[Espero que], dentro do Congresso Nacional, a oposição não faça com a Dilma o que fez comigo: a política da vingança.”
Para Lula, a oposição precisa saber diferenciar os interesses nacional das brigas partidárias. “[Peço que] a oposição, a partir de 1º de janeiro, olhe mais pelo Brasil e torça para o país dar certo.”
Ele destacou que a chegada de Dilma ao poder significa a vitória dos que perderam em 1968. “Ela provou que com democracia é possível chegar ao poder.”
Por Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.
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Lula: Dilma tem todo o direito de ser candidata novamente em 2014
Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou hoje (3) a possibilidade de a presidente eleita, Dilma Rousseff, concorrer a um segundo mandato no próximo pleito, daqui a quatro anos.
“Ela sabe o que tem que fazer e tem todo o direito de, em 2014, ser candidata outra vez. Eu sabia que tinha data para entrar e data para sair. É como contrato de aluguel. Dia 1º [de janeiro], caio fora”, disse.
No seu primeiro pronunciamento ao lado da sua sucessora após as eleições, Lula afirmou que “a bola agora está com a Dilma” e que ele estará apenas “na arquibancada, uniformizado, mas sem corneta”.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.
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