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Presidenta da CAIXA depõe no Senado e nega prejuízo com o banco Panamericano

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, não considera que a instituição tenha tido prejuízo com a aquisição de 36,5% do controle acionário do Banco Panamericano, negócio avaliado em quase R$ 740 milhões.

A declaração foi dada em audiência pública conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Assuntos Econômicos (CAE), nesta quarta-feira (24), depois que o senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) insistiu em saber como a Caixa não conseguiu detectar um rombo de R$ 2,5 bilhões nas contas do banco do Grupo Silvio Santos.

A Caixa acredita que seguiu as melhores práticas de mercado para fazer a compra e pagou um valor justo – comentou Maria Fernanda Coelho.

Segundo acrescentou a executiva, estudos internos apontaram o Panamericano como a instituição com “maior sinergia” com a Caixa, que pretendia estender sua atuação entre clientes de baixa renda e nos ramos de aquisição de bens e veículos e de arrendamento mercantil, segmentos onde o banco de Silvio Santos teria muita experiência.

A contratação do Banco Fator para assessorar a Caixa nesta operação e da BDO Consultores para emitir uma segunda opinião sobre a diligência contábil realizada pela auditoria independente KPMG – contratada pelo Fator – foi ressaltada por Maria Fernanda Coelho como uma demonstração de “cuidado e zelo” no processo.

Tanto que, após a eclosão do escândalo nas contas do Panamericano, a Caixa decidiu interpelar extrajudicialmente o Banco Fator para explicar as “inconsistências contábeis” recorrentes nos balanços do banco de Silvio Santos.

Apesar deste imbróglio, a presidente da Caixa avalia que a condição patrimonial do Panamericano está restabelecida, o que permitiria iniciar o plano de negócios montado para essa parceria, a partir desta sexta-feira (26), com a oferta de crédito a pessoa física.

Nesta mesma data, será realizada a assembléia de acionistas que viabilizará a indicação de Maria Fernanda Coelho para a presidência do Conselho de Administração do Panamericano, organismo onde também terão assento cinco técnicos da Caixa já indicados para a direção do banco.

Eleição

Questionada pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), Maria Fernanda Coelho negou ter tomado conhecimento do desfalque no Panamericano antes do primeiro turno das eleições.

Segundo declarou, a Caixa soube da fiscalização realizada na instituição pelo Banco Central em setembro e só em outubro teria sido informada do rombo de R$ 2,5 bilhões no banco do apresentador.

Prova disso teria sido a assinatura de um termo de comparecimento junto com o Panamericano e o Banco Central, no início de novembro, reconhecendo a existência de um “ativo insubsistente” no valor de R$ 1,4 bilhão e a contabilização irregular de R$ 673 milhões em contratos de operação de crédito.

A executiva também se negou a comentar o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o apresentador Silvio Santos dias antes do primeiro turno eleitoral. Mas rechaçou qualquer interferência política no negócio firmado entre a Caixa e o Panamericano. Foi uma decisão exclusivamente empresarial, sustentou.

Fonte: Agência Senado.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.contrafcut.org.br.

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Caixa desconhecia problemas financeiros do PanAmericano quando comprou parte do banco

Brasília – A Caixa Econômica Federal não tinha conhecimento conhecimento das dificuldades do Banco PanAmericano, quando decidiu comprar parte da instituição privada, afirmou a presidenta do banco público, Maria Fernanda Coelho, que participou de audiência pública no Senado.

“Não tínhamos conhecimento à época da compra, em dezembro de 2009, tampouco [à época] do pagamento da segunda parcela”, afirmou.

Ela acrescentou que não é papel da Caixa preservar qualquer instituição financeira, mas cumprir objetivos estratégicos.

O banco público comprou 49% do total das ações ordinárias e 36,56% de participação no capital total do PanAmericano. Esse processo de aquisição começou em dezembro de 2009 e foi finalizado após a manifestação favorável do Banco Central, em julho de 2010, segundo a Caixa.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Caixa diz que não houve falha no processo de aquisição do PanAmericano

Brasília – A presidenta da Caixa, Maria Fernanda Coelho, disse hoje (24) que a instituição não considera que teve perdas ao comprar parte do banco PanAmericano.

“Não houve falha no processo de aquisição da instituição”, argumentou Maria Fernanda, em audiência pública no Senado.

Ela defendeu que a Caixa fez a compra com base em seu planejamento interno e sem a intenção de fazer especulação no mercado. “Do ponto de vista das responsabilidades, isso será apurado pelos órgãos de controle”, afirmou.

O Grupo Silvio Santos teve que recorrer a um empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de R$ 2,5 bilhões para cobrir rombo no PanAmericano.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Caixa estuda projetos de participação em empresas

Brasília – A Caixa Econômica Federal estuda projetos de participação em empresas, informou hoje (23), a presidenta do banco, Maria Fernanda Coelho, após participar de audiência pública no Senado sobre a crise do PanAmericano.

“A CaixaPar [subsidiária da Caixa] tem um espectro bastante amplo. Não é só o crescimento na área do crédito. Podemos ter investimento na área de tecnologia bancária, na área securitária. Tudo isso ainda está em estudo”, disse.

Maria Fernanda não adiantou quais são os projetos em estudo, mas disse que um deles é a criação da bandeira de cartões de crédito, débito e pré-pago Elo, em parceria com Banco do Brasil e Bradesco, parceria já divulgada ao mercado.

A presidenta da Caixa não quis afirmar se foi convidada para permanecer no cargo no governo de Dilma Rousseff. “A mim, ninguém disse nada. Também não disse que não fico.”

Maria Fernanda foi ao Senado, juntamente com o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, explicar a operação de compra de parte do Banco PanAmericano. O banco teve que recorrer a um empréstimo de R$ 2,5 bilhões para cobrir rombo financeiro.

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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Meirelles defende procedimentos de fiscalização adotados pelo BC durante crise do PanAmericano

Brasília – O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu todos os procedimentos de fiscalização adotados pela instituição durante a crise do Banco PanAmericano. Segundo ele, as medidas obedeceram as determinações e os prazos estabelecidos pela legislação.

O presidente do Banco Central disse também que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe a utilização de recursos públicos para socorrer instituições financeiras e estabelece que isso deve ser feito por meio de fundos, como o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), tal como ocorreu no caso do Pan Americano.

Meirelles participa de audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça do Senado.

Por Jorge Wamburg – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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