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Dengue permaneceu com altos índices de infestação nos últimos oito anos

Brasília – Algumas das chamadas doenças tropicais negligenciadas permaneceram como problema de saúde pública durante os oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Brasil é apontado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos países onde a maioria das 17 enfermidades ainda pode ser encontrada.

No caso específico da dengue, a doença manteve altos índices de infestação durante os verões, tradicionalmente chuvosos em todo o país. Os casos da doença praticamente dobraram de janeiro a outubro deste ano em comparação com o mesmo período de 2009, e a previsão para este verão é de epidemia em pelo menos dez estados.

Em Pernambuco, dez cidades correm risco de surto da doença. O Rio Grande do Norte aparece em seguida, com quatro municípios em situação crítica. Bahia e Minas Gerais têm três cidades na lista de risco do Ministério da Saúde. No Acre, são duas cidades nessa situação, e no Amazonas e em Rondônia há uma.

O atual ministro da Saúde, José Gomes Temporão, chegou a afirmar que a dengue será um desafio permanente enquanto não houver vacina contra a doença. “Infelizmente, vamos ter dengue todos os anos, enquanto não tivermos vacina, e isso vai demorar alguns anos”, disse.

Atualmente, a substância está em fase de testes no Espírito Santo, por meio de uma parceria com um laboratório francês.

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil. Edição: Talita Cavalcante.

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Brasil terá vacina contra a dengue em até quatro anos, afirma Temporão

Rio de Janeiro – O governo federal está testando no Espírito Santo uma vacina contra todos os tipos de vírus da dengue e que, em três a quatro anos, ela estará sendo usada para vacinar a população contra a doença, disse hoje (27) o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

“A vacina está sendo desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com um laboratório francês. E já estamos testando pela primeira a vacina em seres humanos. Os testes estão sendo feitos no estado do Espírito Santo e a nossa expectativa é de que, em três a quatro anos, tenhamos uma vacina segura no mercado para todos os vírus”, afirmou Temporão, em entrevista à Agência Brasil.

As informações do ministro da Saúde foram dadas após visita às obras de reforma, ampliação e modernização do Hospital Federal de Ipanema, na zona sul do Rio. Na ocasião, o ministro admitiu que a dengue foi um dos principais problemas enfrentados em sua gestão e que, por ser uma doença endêmica, teve anos piores e outros em que a situação esteve mais sob controle.

“Durante todos estes anos foi um problema recorrente, porque é uma doença complexa e com relação direta com acesso à água, limpeza das cidades, informação, educação, padrão de urbanização. Então, enquanto a vacina não chega, a solução é prevenir e educar a população e conscientizá-la do problema”.

Por Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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