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Inadimplência da pessoa física caiu ao menor nível dos últimos dez anos

Brasília – A taxa de inadimplência das pessoas físicas (com dívidas cujo pagamento está atrasado mais de 90 adias) ficou em 5,7% em dezembro de 2010. É a menor taxa desde junho de 2001 (5,5%), segundo informou hoje (26) o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Em novembro a taxa estava em 5,9%.

Para as pessoas jurídicas, a inadimplência permaneceu estável em 3,6% entre novembro e dezembro. A taxa total, no período, caiu de 4,7% para 4,6%. O resultado é o melhor desde dezembro de 2008.

No ano, a taxa de inadimplência das pessoas físicas recuou 2 pontos percentuais enquanto a das pessoas jurídicas caiu apenas 0,2 ponto percentual. No resultado total, a queda atingiu 0,9 ponto.

Por Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Inadimplência dos consumidores tem pior janeiro dos últimos nove anos

São Paulo – A inadimplência dos consumidores brasileiros teve queda de 3,3% de dezembro para janeiro, interrompendo uma sequência de oito meses de alta. A pesquisa Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor aponta, no entanto, que, em relação a janeiro de 2010, a taxa subiu 24,8%, a maior variação nesse tipo de comparação desde 2002.

Por meio de nota, a Serasa explica que essa elevação é “resultado da expansão do endividamento dos consumidores, que cresceu acentuadamente durante todo o ano passado”. Mas os analistas econômicos da empresa avaliam que a inadimplência já está sob controle.

A melhora do quadro de inadimplência de dezembro para janeiro foi puxada, principalmente, por uma queda na emissão de cheques sem fundo (-13,4%), seguida pelas redução das dívidas com os bancos (-1,7%), dos débitos com companhias não bancárias (administradoras de cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como empresas de fornecimento de energia elétrica e água), com um recuo de 1,6%, e dos títulos protestados (-13,1%).

À exceção do valor médio das dívidas contraídas com os bancos, que caiu 8,2%, passando de R$ 1.395,96 para R$ 1.281,12, as demais modalidades apresentaram avanços na comparação entre janeiro do ano passado e o mesmo mês deste ano. A maior alta, de 13,3%, refere-se aos títulos protestados (R$ 1.170,09). As dívidas não bancárias subiram da média de R$ 370,55 para R$ 396,77, com aumento de 7,1%, e os cheques sem fundo, de R$ 1.164,53 para R$ 1.245,34.

Por Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Taxas de juros para o crédito continuam elevadas, diz Anefac

São Paulo – As taxas de juros de todos os tipos de operações de créditos, com exceção do rotativo, aumentaram no mês de janeiro, segundo a Pesquisa de Juros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Segundo os dados, a taxa de juros para pessoa física passou de 6,79%, em dezembro, para 6,85% em janeiro. Nos últimos 12 meses a taxa de juros para pessoa física chegou a 121,46%. No caso das pessoas jurídicas, a taxa subiu de 3,80%, em dezembro, para 3,88%, em janeiro, e nos últimos 12 meses atingiu 57,90%.

De acordo com o coordenador de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, a alta pode ser atribuída às medidas tomadas pelo Banco Central no final do ano passado, como a elevação dos depósitos compulsórios, e o aumento da taxa básica de juros, a Selic, em janeiro. Oliveira disse que, por conta das medidas, os custos das operações de crédito devem continuar elevados ao longo dos próximos meses.

Por Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil. Edição: Juliana Andrade.

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Taxa média de juros de pessoa física sobe para 40,6% ao ano

Brasília – A taxa média de juros dos bancos subiu de 34,8% ao ano em novembro para 35% ao ano em dezembro, informou hoje (26) o Banco Central. Os juros cobrados de pessoas físicas, entretanto, tiveram uma elevação maior e passaram de 39,1% para 40,6% na mesma comparação, um acréscimo de 1,5 ponto percentual. Já a taxa para pessoas jurídicas operou no movimento inverso caindo de 28,6% para 27,9%.

As operações de crédito registraram uma variação de 1,6% de novembro para dezembro e atingiram no último mês do ano um total de R$ 1,703 trilhão. Do setor privado, as operações totalizaram R$ 1,635 trilhão. Do setor público, R$ 67,809 bilhões. No ano, a elevação das operações de crédito chegou a 20,5%.

O Banco Central informou ainda que a inadimplência total também caiu de 4,7% para 4,6%. No caso das pessoas físicas, a redução passou de 5,9% para 5,7%. No caso das pessoas jurídicas, o índice permaneceu estável em 3,6%.

Por Daniel Lima – Repórter da Agência Brasil. Edição: Lílian Beraldo.

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