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Com apenas um ano no setor de petróleo e gás, carteira da CAIXA passa de 3 bilhões de reais

Rio de Janeiro – Um ano após ser criada, a Superintendência de Petróleo e Gás da Caixa Econômica Federal apresentou um balanço positivo, que inclui a concessão de R$ 200 milhões em crédito somente a pequenas e médias empresas da cadeia de fornecedores da Petrobras. Considerando as grandes empresas, os financiamentos concedidos pela nova superintendência passaram de R$ 3 bilhões no primeiro ano de funcionamento, revelou hoje (14) à Agência Brasil o superintendente Edalmo Porto Rangel.

“O balanço é positivo porque a Caixa sempre foi um banco de varejo e não tinha uma identidade com esse setor de petróleo e gás”. No ano passado, a instituição investiu no posicionamento da marca Caixa junto ao segmento de petróleo e gás. “Porque o grande objetivo dessa superintendência é facilitar o acesso às pequenas e médias empresas, principalmente, aos serviços bancários, em especial crédito para capital de giro e para investimento. Então, esse primeiro ano foi de abertura de rede de relacionamento e de posicionamento da marca”, disse o superintendente.

Edalmo Rangel já visitou 23 das 78 superintendências regionais da Caixa espalhadas pelo país, sempre reunindo empresários, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e federações estaduais da indústria, para oferecer soluções à cadeia produtiva de petróleo e gás.

O superintendente salientou que a Caixa não pretende atuar nesse setor apenas como um banco típico. “A gente também está entrando com soluções sociais. Quer dizer, financiamento de moradias para os funcionários das empresas, dos estaleiros”. Em Recife, por exemplo, a Caixa contratou a construção de 1,3 mil casas para os empregados do Estaleiro Atlântico Sul, com prestações entre R$ 300 e R$ 350 mensais, “menor do que um aluguel”.

Rangel considerou factível a nova superintendência atingir, em 2011, um volume de crédito de R$ 20 bilhões para a cadeia de fornecedores da Petrobras, incluindo financiamento a moradias. Ele confirmou a possibilidade de a Caixa investir no segmento de petróleo e gás, até 2014, o mesmo volume de recursos direcionados à construção civil. No ano passado, a Caixa bateu o recorde de R$ 77,8 bilhões em financiamentos à área da habitação.

Rangel assegurou que a Caixa dispõe de recursos para atender à demanda do setor. Disse que os recursos virão de múltiplas fontes, não rotineiras, como os fundos de investimento e participação. “Os bancos todos já estão criando mecanismos de captação para poder fazer face a esse volume monstruoso de investimentos”. Segundo destacou, a Caixa tem conversado com vários bancos, públicos e privados porque o volume de investimentos que se abre no país com a exploração de petróleo na camada do pré-sal é tão grande “que nenhum banco sozinho vai aguentar”. A expectativa é que o setor atraia nos próximos anos investimentos superiores a US$ 200 bilhões só para a exploração do pré-sal.

Por Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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Petrobras aprova construção, no Brasil, de sondas de perfuração para o pré-sal

Rio de Janeiro – A Petrobras aprovou o processo de licitação para a construção, no Brasil, das primeiras sete sondas de perfuração marítima para exploração de petróleo em poços do pré-sal. A construção será feita pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), vencedor do certame, ao preço final de US$ 4,63 bilhões, uma redução de US$ 13 milhões sobre a proposta original. As novas sondas devem entrar em operação em 2015.

Segundo nota da estatal, a construção das sondas vai gerar 32 mil empregos diretos e indiretos. Na fase de operação, serão 10 mil empregos para um período de dez anos. O projeto Sondas, da Petrobras, prevê um total de 28 unidades de perfuração. O objetivo, de acordo com a nota da companhia, “é criar condições para que seja técnica e economicamente viável a construção de plataformas de última geração para águas profundas e ultraprofundas no Brasil, a exemplo do que fez com plataformas de produção que, hoje, são integralmente produzidas no país, dentro dos parâmetros mundiais de qualidade”.

Por Cristiane Ribeiro – Repórter da Agência Brasil. Edição: Vinicius Doria.

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