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OS BANCOS ABUSAM e as metas ficam ainda mais abusivas no banco Itaú

Direção do banco atrasa divulgação e complica planejamento dos funcionários do segmento comercial

São Paulo – A direção do Itaú Unibanco atrasou em duas semanas a divulgação de março das já abusivas metas para abertura de contas impostas aos funcionários do segmento comercial. Em vez de serem comunicados no dia 1º, os bancários só ficaram sabendo dos números a serem alcançados no dia 15 daquele mês.

“Por conta do absurdo que são essas metas, os bancários têm de planejar detalhadamente o mês para conseguir batê-las e o atraso na divulgação compromete qualquer organização”, explica a dirigente sindical Márcia Basqueira. “Ou seja, além de ser colocado em uma corrida doentia por vendas, o bancário ainda não tem condições mínimas de preparação”.

Como se não bastasse a comunicação tardia, a direção do banco ainda aumentou de 25% a 30% em relação ao mês de fevereiro a meta para o quesito. “Quando achamos que não tem como ser mais dura a rotina das metas abusivas, a direção do banco se supera”, acrescenta Márcia.

Procurado pelos trabalhadores, o banco se comprometeu a divulgar as informações para os bancários até o quinto dia útil de cada mês.

Por Redação – 05/04/2011

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Leia a cartilha Menos Metas, Mais Saúde

O movimento sindical se uniu na luta contra as pressões abusivas no trabalho lançou a campanha Menos Metas, Mais Saúde, para que o trabalhador do setor financeiro se engaje nesta luta e que o empregador se conscientize de que é possível viver num ambiente de trabalho melhor e menos penoso.

>> Faça o download da Cartilha Menos Metas, Mais Saúde

“A FETEC-CUT/SP e todos os seus sindicatos filiados estão trabalhando para disseminar a campanha por todo o estado, realizando visitas aos locais de trabalho espalhados por diversas cidades. Temos percebido uma grande aceitação por parte da categoria, o que mostra que, seja na capital, seja no interior, o problema é o mesmo. Por isso, temos que permanecer unidos para combater o problema”, afirma Crislaine Bertazzi, secretária de Saúde da FETEC-CUT/SP.

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Banco Itaú Unibanco retira fita carbonada do caixa e dificulta procura de diferenças

Entre as mudanças das muitas feitas pelo banco Itaú, após a fusão com o Unibanco, está a retirada das bobinas carbonadas dos caixas, substituindo pelas bobinas de fita única, que tem levado os caixas à beira da loucura, desde que isso começou.

Antes, com a bobina carbonada, o caixa no final do expediente, podia procurar uma diferença de caixa e quase sempre localizá-la rápidamente, com uma simples conferência na cópia da sua fita de autenticações. Hoje, sem a fita autenticadora, não estão sendo possível localizar muitas diferenças, gerando, com isso, prejuízo financeiro aos caixas, que se veem obrigados a pagar as diferenças, em prazo curtíssimo.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense tem percorrido as agências, preocupado com tantas denúncias que tem chegado, e já é sabido que esta mudança obviamente, não veio para favorecer ao caixa, pois basta ouvir as reclamações que não são poucas.

O fato de o Itaú Unibanco ter criado um programa, que grava as autentiçações no sistema e que este pode ser acionado em caso de diferenças, tambem não resolve, uma vez que as operações somatórias usando calculadora não são gravadas dentro do sistema, dando ao caixa somente a opção de rever as autenticações produzidas durante o expediente. Esta função, usada para “amarrar” cada operação realizada pelo caixa, ainda é insuficiente, pois existem transações que ela não contempla.

“Todos pedem para que o banco também coloque dentro do sistema, a gravação da calculadora, para que com isso, o caixa tenha acesso aos possíveis cálculos que entenda sejam necessários fazer em uma transação, muitas vezes, além desta função”, afirma o funcionário do Itaú Unibanco e diretor do Sindicato, Adjalmo Klein Class.

O banco tem dito que essa mudança contribui com a questão ecológica, economizando papel e que também evita o acúmulo de documentos em seus almoxarifados. “É claro que também vai economizar alguns milhões. Porém, se esqueceu, que a segurança no caixa dos seus funcionários tambem é prioridade. Não somos contra a questão ecológica nem a de se aproveitar melhor os espaços físicos, mas somos MUITO CONTRA um funcionário ter que pagar diferenças de caixa, porque não lhe foram dadas as devidas condições para procurá-las. Esperamos que o Banco reveja toda essa situação”, defende o dirigente sindical.

Fonte: Seeb Baixada Fluminense

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