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Taxa para financiamentos do BNDES é mantida no menor nível da história

Brasília – A taxa de juros de longo prazo (TJLP) foi mantida em 6% ao ano, o menor nível da história. O índice foi definido hoje (29) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em reunião extraordinária.

A decisão era esperada para amanhã (30), mas foi antecipada para que o valor pudesse ser divulgado na última edição de junho do Diário Oficial da União. A taxa precisa ser publicada antes do fim do trimestre para poder entrar em vigor em 1º de julho.

A taxa é usada nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte. O conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, e pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

A TJLP está no mesmo patamar desde junho de 2009, quando foi reduzida como medida de estímulo à economia, durante a crise financeira internacional. Anteriormente, a taxa havia ficado em 6,25% ao ano por oito trimestres.

Criada em 1994, a taxa de juros é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES. A taxa é definida com base na meta de inflação calculada proporcionalmente aos 12 meses seguintes ao primeiro mês de sua vigência e um prêmio de risco, que segue o risco país.

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil. Edição: Aécio Amado.

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Salário é “um risco muito importante” para a inflação, afirma BC

No relatório trimestral de inflação divulgado nesta quarta-feira, Banco Central faz previsões piores para os preços e diz que negociações salariais do segundo semestre são “um risco muito importante”. No documento, que expõe de forma detalhada o pensamento da sua diretoria, BC também aponta correção do salário mínimo nos próximos anos e dinâmica atual do mercado de trabalho como fatores de impacto inflacionário. “Um aspecto crucial em ciclos como o atual é a possibilidade de que o aquecimento no mercado de trabalho leve à concessão de aumentos reais dos salários em níveis não compatíveis com o crescimento da produtividade”, diz o relatório.

BRASÍLIA – O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (29/06) seu relatório trimestral de inflação, o documento mais amplo e aprofundado com análises do BC, em que faz previsões mais pessimistas e aponta o salário dos trabalhadores como “um risco muito importante para a dinâmica dos preços” nos próximos meses.

No documento, a diretoria do BC diz que os salários preocupam porque haverá muitas negociações de reajustes no segundo semestre, momento em que a inflação, no acumulado em doze meses, estará acima do limite máximo autoimposto pelo governo. Afirma ainda que a correção prevista do salário mínimo para os próximos anos pode ter impacto nos preços.

No projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012 que mandou ao Congresso em abril e pode ser votada nesta quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento, o governo propôs um mínimo de R$ 616 no ano que vem. O valor resulta de uma fórmula: crescimento econômico do Brasil em 2010 mais inflação. No total, reajuste de 13% dos R$ 545 atuais.

No relatório, o BC diz ainda que o mercado de trabalho está aquecido, com taxa de desemprego em patamar historicamente baixo e “substanciais” aumentos salariais. E que isso também pode ter impacto inflacionário.

“Um aspecto crucial em ciclos como o atual é a possibilidade de que o aquecimento no mercado de trabalho leve à concessão de aumentos reais dos salários em níveis não compatíveis com o crescimento da produtividade, o que, de acordo com algumas evidências disponíveis, aparentemente tem ocorrido em certos setores”, afirma.

No documento, o BC apresenta previsões de inflação futura, com base em cenários distintos. No chamado cenário de referência, a taxa de juros de 12,25%, a maior do planeta, fica congelada daqui até o fim do ano que vem. Neste caso, a inflação seria de 5,8% em 2011 e de 4,8% em 2012. Os dois valores estão acima do calculado no relatório trimestral de março (5,6% e 4,8%, respectivamente).

No cenário de “mercado”, o BC segue as apostas do “mercado” e continua a subir a taxa de juros. Neste caso, a inflação seria de 5,8% este ano e de 4,9%, no próximo. Em março, as previsões eram de 5,6% e 4,6%.

As perspectivas pioraram de um relatório para o outro, segundo o BC, por algumas razões. No plano interno, por exemplo, a inflação passada está alimentando a inflação futura, e o esfriamento da economia ainda não pode ser calculado com exatidão.

No cenário externo, o banco acredita que a atividade econômica chinesa traz incertezas que deixam os investidores inseguros.

Por André Barrocal.

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BC divulga o Relatório Trimestral de Inflação

Brasília – O Banco Central do Brasil divulgou às 8h30 desta quarta-feira (29/06), por meio de seu sítio na internet, o Relatório Trimestral de Inflação do segundo trimestre de 2011.  Clique para ler o Relatório e acessar os slides da apresentação do diretor de Política Econômica do Banco Central do Brasil, Carlos Hamilton Araújo.

(http://www.bcb.gov.br/?RELINF201106)

(http://www.bcb.gov.br/?TEXTO634449534090)

Brasília, 29 de junho de 2011

Banco Central do Brasil
Assessoria de Imprensa
(61) 3414-3462
imprensa@bcb.gov.b

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BC divulga Ata da 159ª reunião do Copom

Brasília – O Banco Central divulgou a Ata da 159ª reunião do Copom, realizada nos dias 7 e 8 de junho de 2011. Clique para acessar a íntegra da Ata.

(http://www.bcb.gov.br/?COPOM159)

Brasília, 16 de junho de 2011

Banco Central do Brasil
Assessoria de Imprensa
imprensa@bcb.gov.br
(61) 3414-3462

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