Revista Istoé publica textos com erros – o maior deles foi não ter procurado a CUT antes de fechar a edição
Na edição desta semana
A Revista Istoé desta semana traz um texto na versão impressa e também um video em seu website que contêm erros.
Todos os erros foram precedidos pelo fato de a revista ter ignorado um parâmetro do jornalismo, o de consultar uma pessoa ou entidade antes de publicar acusações.
Como a revista não nos telefonou antes de fechar a edição, o texto que fala sobre movimento sindical traz as seguintes informações erradas sobre a CUT.
A Central Única dos Trabalhadores realmente apoiou a fundação de quatro sindicatos no ramo de trabalhadores em hotelaria na região metropolitana de São Paulo. Não há, ao contrário do que o texto insinua, nenhuma irregularidade nisso. A CUT foi procurada por trabalhadores que pediram nosso apoio para fundar esses sindicatos por causa do estatuto antidemocrático do sindicato que ocupa as bases e que inviabiliza a participação de chapas de oposição nos processos eleitorais. O porta-voz desse sindicalismo antidemocrático, e que há 35 anos ocupa a direção da entidade como interventor nomeado pelo regime militar – isso sim, condenável e ruim para os trabalhadores – é a “fonte” citada pela revista.
No website da revista, um vídeo mostra a tentativa violenta de invasão da subsede da CUT em Osasco mas, na legenda, a editora inverte a informação e diz que seríamos nós a tentar invadir um sindicato.
A CUT reafirma sua posição contra o imposto sindical e a substituição dele pela contribuição sobre a negociação coletiva, a ser aprovada pelos trabalhadores em assembleia. A partir dessa mudança, a disputa se dará exclusivamente pela prática do melhor sindicalismo.
Por Artur Henrique, presidente nacional da CUT
NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.cut.org.br
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Confira a reportagem da ISTOÉ:
http://www.istoe.com.br/reportagens/156899_BANDIDAGEM+SINDICAL?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage