Os conselheiros eleitos pelos participantes e assistidos tomaram posse nesta quarta-feira, 26/10, durante solenidade realizada na sede da Petros no Rio de Janeiro. No primeiro pronunciamento oficial, todos os novos eleitos procuraram reiterar os compromissos assumidos previamente em campanha, sempre em defesa dos interesses dos participantes. O presidente do Conselho Deliberativo, Diego Hernandes, destacou a condução do processo e dedicou um agradecimento especial a todos os envolvidos, sobretudo pela lisura com que a eleição transcorreu.
Na avaliação do presidente da Petros, Luís Carlos Afonso, a alternância de poder faz parte do rito democrático, que deixa claro o amadurecimento da instituição. O dirigente garantiu que vai trabalhar para aperfeiçoar ainda mais a gestão da entidade. Antes da assinatura do termo de posse, deu boas vindas aos eleitos e solicitou colaboração de todos no sentido de contribuir para a perenidade da Petros.
Afonso disse que, para a Diretoria Executiva, é importantíssimo o trabalho conjunto para compartilhar as responsabilidades nas decisões estratégicas. Para o executivo, o País passa por um momento importante. “O Brasil vem crescendo, gerando emprego e cada vez mais pessoas poderão ter acesso a uma vida digna depois da aposentadoria”, avaliou o presidente da Petros, acrescentando ainda que o principal desafio da Fundação será a perenidade para suportar o crescimento da Petrobras e do mercado de trabalho formal – que deve favorecer o aumento de adesões.
O titular do Conselho Fiscal, Epaminondas de Souza Mendes, elogiou a administração equilibrada da Petros, “que tem trazido ganhos significativos ao patrimônio”. Para ele, os eventuais percalços na rentabilidade não estão relacionados à má gestão, mas tem a ver com o momento de crise. Epaminondas prometeu ainda se esforçar para mostrar aos participantes uma Petros cada vez mais transparente e confiável.
Eleito para o Conselho Deliberativo mais uma vez, Paulo Teixeira Brandão disse que ao término deste mandato terá completado 18 anos de atuação na Petros – seis deles como diretor, quatro como conselheiro fiscal e duas vezes conselheiro deliberativo. Ele lamentou a não utilização do voto por correspondência, o que poderia ter aumentado o número de votantes, mas reconheceu que a eleição teve uma representação expressiva. Entre seus projetos está a discussão de demandas históricas para diminuir o passivo jurídico da Petros.
Paulo César Chamadoiro Martin, também eleito para o Conselho Deliberativo, quer imprimir uma visão classista nos debates e ampliar a discussão acerca do multipatrocínio, bem como estender o Plano Petros – 2 para demais patrocinadoras do Sistema Petrobras. Ele ressaltou o papel da votação eletrônica, uma vez que não houve diminuição dos números de votantes, mas acha importante ampliar o total de eleitores – hoje na faixa de 20% dos participantes.
O interesse em ampliar o número de votantes, aliás, é consenso entre os integrantes da Diretoria Executiva da Petros e dos conselhos.
Conheça os eleitos:
Conselho Deliberativo
Paulo Brandão (titular) e Fernando Siqueira (suplente)
Paulo César Martin (titular) e Danilo Silva (suplente)
Conselho Fiscal
Epaminondas Mendes (titular) e Emidio Rebelo Filho (suplente)
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