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Por 23:04 Sem categoria

O que é Transtorno Obsessivo Compulsivo ?

Trata-se de um transtorno de ansiedade que leva a rituais comportamentais involuntários e compulsivos. Com tratamento adequado é possível superá-lo.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) está entre as dez maiores causas de incapacitação das pessoas e é a quinta entre as dez principais causas de doenças em mulheres de 15 a 44 anos. Sua causa é desconhecida, mas segundo o professor de psicologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Lincoln Poubel, há uma tríplice de contingências que justifica o transtorno.

“O indivíduo tem que ter uma predisposição biológica a reagir de forma acentuada ao estresse, ter uma criação de superproteção por parte dos familiares ao longo da vida e acontecer um fator estressor, que pode ser um evento como morte ou mudanças no trabalho, por exemplo”, destaca Poubel.

O TOC
Para aliviar a ansiedade, alguns rituais comportamentais são adotados involuntariamente por determinados indivíduos de forma sistemática, como lavar as mãos constantemente, contar diversas vezes quantos azulejos tem o ambiente, arrumar incessantemente um armário. Em geral, a pessoa tem clareza do impulso para resolver o seu estado de sufocamento, mas não consegue controlá-lo.

O TOC é, segundo Poubel, um transtorno de ansiedade que provoca uma série de ideias e pensamentos negativos relacionados a catástrofes que o paciente acredtia que irão acontecer com ele.

“Quando o indivíduo possui o TOC ele é invadido por ideias, cenas e imagens negativas, as chamadas obsessões e, em seguida, ele adota rituais e atos mentais, que são as compulsões, para diminuir a ansiedade e neutralizar esses pensamentos e o desconforto gerado pelas obsessões”, explica.

Segundo a Associação Pró Saúde-Mental, o que determina o TOC é o grau de intensidade, sofrimento e incapacidade do paciente frente às obsessões e compulsões, visto que alguns rituais são culturais.

Tratamento
Segundo a OMS, a terapia cognitivo-comportamental é a mais indicada no tratamento e a linha que melhor explica sobre a origem e manutenção desses transtornos mentais apresentando técnicas para modificá-los.

“Em alguns casos é necessário que o paciente use medicação, mas não é regra. Nós mapeamos os estímulos e as situações a partir das quais as obsessões surgem. Durante o tratamento, fazemos exercícios de exposição e prevenção de acordo com uma hierarquia. Criamos situações no consultório para reeducar o paciente. Em média, em um ano o paciente supera o transtorno”, afirma Poubel.

NOTÍCIA COLHIDA NO SÍTIO www.previ.com.br

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